W. B. Stevenson
Se o verdadeiro juízo e temor de Deus ocupassem seu devido lugar no meio da igreja, não haveria mais tolerância para o pecado hoje do que a que existirá no grande Julgamento Final. Seremos julgados naquele dia pelo mesmo padrão de justiça que o Espírito Santo exige de nós agora. O coração que não quer aceitar o padrão de justiça divino terá de enfrentá-lo de qualquer forma no grande Dia.
Há um espírito que opera neste mundo que quer fazer com que Deus se sinta embaraçado e envergonhado com seu padrão de justiça. Quer insinuar que ele exige além do necessário, que é um padrão inatingível e que o caminho santo é estreito demais.
Depois que a verdadeira honestidade do Espírito Santo e do dia do Juízo toma conta de alguém, ele percebe imediatamente que o padrão de Deus é exatamente o que deve ser. Quando o Espírito Santo está em pleno controle das coisas, tudo o que pertence ao pecado ou à impureza é colocado de lado e rejeitado. Sempre deveria ser assim. Entretanto, temos feito exatamente o contrário: liberamos o pecado e as atitudes erradas e, com isso, “apagamos” o Espírito (1 Ts 5.19) e prejudicamos os santos.
No grande Juízo Final, o homem ficará sóbrio de verdade, plenamente consciente de sua situação, capaz de enxergar as coisas de forma correta – e a culpa será colocada onde pertence de fato. Nada menos do que esse tipo de conscientização fará com que o avivamento de que tanto necessitamos venha para despertar a igreja e trazer glória para Deus.
No Juízo Final, Deus será plenamente justificado. Sua pureza não será mais questionada ou colocada sob suspeita. O pecado será revelado como extremamente maligno, e ninguém se gloriará nele. Os homens verão as coisas como nunca antes foram vistas.
Podemos experimentar a mesma coisa, em certa medida, hoje. Quando o juízo divino está presente, temos avivamento, as situações tortuosas são endireitadas e Deus é glorificado.
Extraído de “Emmanuel Herald” (Arauto Emanuel).
Uma resposta
É verdadeira essa mensagem, o pecado entre os crentes tem encontrado fácil acesso, justificação e aceitação do mesmo, pois o verdadeiro Evangelho foi adulterado na sua essência para ser abraçado sem dificuldades pelo pecador.
Assim perdeu-se a necessidade de arrependimento, de santificação e de temor a Deus, pois Ele não é visto mais como um Deus santo, mas complacente e relativo quanto aos nossos pecados! Esse engano nos custará caro, é urgente clamarmos por socorro, que o Senhor nos ajude a nos arrependermos, abrindo nossa visão a respeito da nossa própria realidade, quem realmente somos!