Asher Intrater
Após a queda de Adão e Eva, Deus prometeu que nasceria uma “semente” da mulher para “ferir a cabeça da serpente” (Gn 3.15). Isso deu início a uma guerra entre Deus e Satanás. A semente nasceria do povo judeu. Por isso, forças demoníacas estão sempre tentando matar os judeus a fim de eliminar a semente do Messias no meio deles.
Por toda a Torá, antes que entrasse na Terra Prometida, o povo de Israel foi atacado repetidas vezes:
– No Egito, o faraó tentou matar todos os meninos que nascessem (Êx 1).
– Depois os amalequitas os atacaram (Êx 17)
– E, então, os edomitas (Nm 20.14)
– E os cananeus (Nm 21.1)
– Em seguida, Seom e os amorreus (Nm 21.21)
– Depois, Ogue de Basã (Nm 21.33)
– E, então, Balaque e os moabitas (Nm 22)
Os ataques ao povo judeu continuaram ao longo da história antiga (Et 3.6), durante o tempo de Herodes nos evangelhos (Mt 2.16) e, mais tarde, com o Império Romano. O antissemitismo espalhou-se para dentro da Igreja, pela Europa, entre os nazistas e, hoje, na Jihad islâmica. Os judeus ficam perplexos diante do antissemitismo. Por que todos parecem nos odiar?
Parece-me que a raiz do antissemitismo é Yeshua (Jesus). Como isso pode ser? De acordo com um escritor israelense: “Não é porque Yeshua foi crucificado entre nós, mas porque nasceu em nosso meio”. Não é que a Nova Aliança é antissemita e, sim, justamente o oposto.
Deus se revela à humanidade na forma de um homem… e esse Homem é judeu. Os gentios devem adorá-lo como Cristo e sujeitar-se à sua autoridade como Rei. Não apenas isso, mas esse Messias judeu ainda escolhe mais 12 homens judeus para governar o mundo com ele (Mt 19.28). Isso faz com que as nações gentílicas fiquem com ciúmes e se sintam ofendidas.
Alguns dos nossos amigos árabes cristãos dizem que têm dificuldade para compartilhar o evangelho, porque soa para seus vizinhos e parentes como se fosse uma mensagem de superioridade judaico-sionista.
Um dia, Yeshua voltará para Jerusalém. Nessa época, Satanás ficará preso por mil anos. O retorno de Yeshua está ligado por aliança e promessa ao povo judeu (Mt 23.39; Zc 14). Satanás não pode atacar Yeshua diretamente; por isso ele tenta aniquilar o povo judeu a fim de impedir a volta de Yeshua.
Alguns judeus ultraortodoxos atacam os judeus messiânicos. Há uma semelhança entre o espírito “antimessiânico (antimissionário)” e o espírito do antissemitismo. No fim, ambos têm como objetivo impedir que Yeshua volte e reine. O antissemitismo tenta matar a semente messiânica do lado de “fora”; os antimessiânicos tentam barrar a semente messiânica do lado de “dentro”.
Os missionários antimessiânicos dizem ao nosso povo que não devem acreditar em Yeshua, porque isso tem gerado antissemitismo e desastres. Há um grande paradoxo aqui: o antissemitismo é uma reação à Nova Aliança; no entanto, não porque ela é antijudaica – mas porque é pró-judaica demais!!
Terrorismo Judaico
A polícia israelense prendeu, na semana passada, seis homens judeus entre 16 e 25 anos de idade pelo assassinato de Muhammad Abu Hadir, de 16 anos, de Shuafat, um subúrbio árabe situado na parte norte de Jerusalém. Todos os seis eram de origem religiosa. O que causa mais horror é que parece que atearam fogo no garoto enquanto ele ainda estava vivo. Fizeram isso como vingança pelo assassinato dos três adolescentes no início deste mês próximo a Hebron.
Esse assassinato causou repulsa a quase todos em Israel. O primeiro-ministro Netanyahu até ligou para os pais do garoto assassinado para expressar suas condolências; ele, então, declarou que a pena total será aplicada. O governo israelense está comprometido em manter a lei e a ordem. Houve uma condenação generalizada a esse ato de terrorismo judaico.
E é aqui que encontramos a diferença mais significativa: Os terroristas judeus são um pequeno grupo marginal, rejeitado pela vasta maioria dos israelenses, e difamado na mídia israelense. Os terroristas palestinos são aclamados como mártires, idolatrados pelo público, e vistos como líderes heróicos da Jihad islâmica.
“Guerra” em Gaza
Mais de 300 mísseis foram lançados sobre Israel de bases em Gaza na semana passada. A maioria dos mísseis caiu em campos abertos; muitos foram interceptados no ar pelos brilhantes sistemas de defesa, porém alguns caíram em áreas povoadas por civis, causando medo e danos materiais.
Israel convocou os reservas e está lançando uma grande ofensiva para destruir a infraestrutura do Hamas. Uma fonte da inteligência israelense disse que as IDF (Forças de Defesa de Israel) já identificaram 3 mil locais estratégicos em Gaza. Para destruir esses locais, será preciso uma grande ofensiva terrestre.
O Hamas tem armazenado enormes quantidades de armas nos últimos anos, embora a maioria seja relativamente primitiva se comparada às de Israel. O desafio para Israel não é a força bruta da oposição, mas a natureza psicológica bizarra dos extremistas do Hamas e dos partidários.
Os mísseis do Hamas são propositalmente armazenados e disparados de casas de civis na esperança de que isso cause mortes entre eles, fazendo com que Israel fique com uma imagem negativa. Embora o Hamas saiba que não pode ganhar uma guerra, eles estão causando a escalada com o propósito de se mostrarem como os agressores de Israel. A propaganda do Hamas está intencionalmente espalhando mentiras e “desinformação” para criar falsas esperanças no seu povo.
E, é claro, a mídia internacional não expõe o extremismo da Jihad que está causando o conflito, mas, ao contrário, concentra-se nos civis mortos pelos ataques israelenses.
Vamos orar:
- Para que o menor número possível de cidadãos inocentes, judeus e árabes, seja morto
- Pela destruição do Hamas
- Por proteção à pequena comunidade cristã em Gaza
- Para que sejam quebradas as mentiras de lavagem cerebral dos palestinos espalhadas pela Jihad
- Para que sejam quebradas as mentiras da propaganda da Jihad na mídia internacional
- Para que o Egito se mantenha firme contra os terroristas
- Para que haja um acordo por uma coexistência pacífica após o conflito
Cody e Liat na Inglaterra
Esta semana (16 a 21 de julho), os membros da equipe Revive Israel, Cody e Liat, terão um tempo de comunhão com pastores e falarão seis vezes na região de Londres. Ore conosco por graça e proteção em suas viagens, e por força para que os cristãos lutem pelos propósitos de Deus para o Reino Unido e para Israel.
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