Quando Yeshua descreveu a identidade e o chamado de João Batista, ele nos deu uma chave importante para entender as profecias bíblicas.
Mateus 11.14: “ele mesmo é Elias, que estava para vir.”
Yeshua estava se referindo à profecia no fim do livro de Malaquias que diz que Elias virá antes do “grande e terrível Dia de YHVH (Jeová)” (Malaquias 4.5).
No entanto, João NÃO era Elias – nós não cremos na reencarnação! João era uma pessoa totalmente diferente que veio com um chamado e uma unção parecidos com os de Elias. Lucas 1.17 – “E irá adiante do Senhor no espírito e poder de Elias.”
Então, existe uma “terceira” pessoa semelhante a Elias que ainda está por vir antes do “grande e terrível dia” do seu juízo. Ele será outra pessoa, totalmente diferente, nem João, nem Elias. Contudo, ele terá um espírito semelhante ao deles. Possuirá uma autoridade profética para influenciar os eventos do fim dos tempos que antecedem a Segunda Vinda de Yeshua.
O Próprio Elias?
Há um “folclore” paralelo, tanto no cristianismo quanto no judaísmo, que prevê que o próprio Elias voltará. Entretanto, esse entendimento é enganoso e não está de acordo com o padrão bíblico. Elias completou seu tempo na terra e, no fim, delegou a Eliseu a tarefa de continuar o que havia ficado incompleto. Não devemos ficar esperando que as pessoas reapareçam do passado e, sim, estar ativamente envolvidos no plano de Deus para a nossa geração (Atos 13.36). Se ficarmos esperando que os antigos profetas retornem, perderemos o que Deus está nos chamando para fazer.
O ensino de Yeshua mostra o padrão do cumprimento de profecia bíblica em três etapas: 1) Israel antigo, 2) 1a vinda, período dos evangelhos, e 3) 2ª vinda, fim dos tempos. Houve um Elias histórico em Israel do Antigo Testamento. João veio num espírito semelhante durante o período dos evangelhos, preparando o caminho para a 1ª vinda de Yeshua. Durante a tribulação do fim dos tempos, outra figura profética (ou várias figuras, como em Ap 11.3-6) se levantará no espírito e no poder de Elias para “fechar o céu, para que não chova”, assim como nos dias do primeiro Elias. O padrão do cumprimento em três etapas é encontrado em muitas outras profecias também, a primeira em Israel, a segunda para as nações e a terceira no fim dos tempos.
Um Relatório Especial sobre “Christ at the Checkpoint” [Cristo no Posto de Controle]
Dan Juster
Este ano, fui convidado para falar sobre o tema da teologia da substituição. Gary Burge (um professor do Novo Testamento muito respeitado em Wheaton College) também faria uma apresentação, depois da qual teríamos um período de perguntas e respostas.
Os cristãos palestinos são pessoas queridas que ainda mantêm uma cultura de honra. A conferência foi realizada com muita ordem e profissionalismo. Os líderes representantes do mundo cristão incluíam estudiosos e pessoas bem-conhecidas.
Houve grande resistência à minha ida, porém a equipe de liderança à qual me submeto em Israel me encorajou a ir. Alguns pensavam que eu seria usado apenas para promover os interesses do grupo Christ at the Checkpoint (CATC) [Cristo no Posto de Controle, um grupo de evangélicos palestinos que defende a necessidade de diálogo e paz entre Israel e Palestina, mas que é visto por alguns como antissemita]. Alguns dos e-mails e um blog da Inglaterra chegaram a tratar do assunto num elevado nível de ataque e acusação.
Algumas pessoas da CATC realmente têm um discurso político muito forte para tentar reduzir o apoio cristão a Israel. Outros estão mais inclinados a ter um diálogo e uma unidade verdadeira com a comunidade judaico-messiânica.
Quando me levantei para falar, eu estava tremendo. Creio que esta foi a primeira vez que passei pela experiência de tremer debaixo da unção.
Sofrimento Imenso
Eu comecei identificando-me com o imenso sofrimento dos cristãos palestinos. Observei que nós, os judeus, também somos um povo que passou por imenso sofrimento. Salientei que não devemos fazer teologia a partir da nossa dor, pois ela pode distorcer nossa forma de pensar. A dor dos palestinos leva-os em direção a uma teologia que não admite que ainda seja válida a eleição de Israel que, segundo eles, causou-lhes tanta dor. Penso que, a menos que entendamos essa dor como uma resposta a verdadeiros eventos traumáticos, não conseguiremos que as pessoas deem ouvidos à nossa teologia. Afirmei que só podemos chegar a uma teologia correta com base na Bíblia, e que o peso do significado de cada texto deve ser extraído integralmente do seu contexto original.
Depois de falar sobre Romanos 9 e 11, eu defendi que os irrevogáveis dons e vocação de Romanos 11.29 precisam incluir um destino nesta terra. No entanto, deixei claro que isso não dava a Israel o direito de tratar mal os palestinos — especialmente se eles estiverem dispostos a viver em paz com o povo judeu. Além disso, li Ezequiel 36 que fala sobre Deus nos chamar de volta para a terra de Israel antes de nascermos de novo.
Muitos Manifestaram Concordância
Após a palestra, cristãos palestinos vieram de todos os lados e agradeceram-me pela apresentação. Contudo, o maior efeito pode ter sido com líderes que conversaram comigo durante o café e as refeições. Muitos expressaram sua concordância com a minha apresentação, e alguns querem aprofundar o diálogo em futuros encontros. O relacionamento com o Dr. Gary Burge foi muito bom, durante o tempo que passamos juntos depois da reunião.
Portanto, vamos continuar orando e crendo que coisas boas surgirão a partir disso.
Escola Gateways & Um Resumo do Jejum de Ester
Na semana retrasada, recebemos uma escola Gateways de Chipre para três dias de adoração, ensino, comunhão e um grande churrasco para encerrar nosso tempo juntos. Depois disso, no dia 13 de março, fizemos o Jejum de Ester por 12 horas em nossa sala de adoração. Agradecemos a todos que participaram conosco pela transmissão ao vivo na internet. Embora a participação local tenha caído este ano pelo fato de ter sido num dia de trabalho normal, sentimos muita graça durante o jejum e cremos que a história foi influenciada pelo nosso louvor e intercessão direcionada.
Não deixe de se juntar a nós novamente na véspera do dia 3 de junho (horário de Israel) para nossa reunião de oração durante toda a noite no Shavuot (Pentecoste). Daremos mais detalhes nos próximos informativos.
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Uma resposta
Elias é o representante do Espírito Santo (o terceiro Messias), que Jesus prometeu que enviaria. Um cristão uma vez disse: “O Espírito Santo é uma pessoa e já está entre nós”. Isso foi dito há pouco tempo.