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Nosso Elevado e Santo Chamado

 Lois J. Stucky (1928 – 2014) 

Ao escrever para as igrejas que Deus o usou para implantar ou edificar, Paulo se dirige aos crentes como “santos”. Os crentes em Roma, por exemplo, são tratados como: “…amados de Deus… chamados para serdes santos (Rm 1.7). No caso da igreja em Corinto, ele escreveu “aos santificados em Cristo Jesus, chamados para ser santos (1 Co 1.2), e escrevendo novamente ele se dirige a eles, assim como a todos os crentes em Acaia, como “santos” (2 Co 1.1). Paulo também escreveu “aos santos que vivem em Éfeso” (Ef 1.1), “a todos os santos em Cristo Jesus… que vivem em Filipos” (Fp 1.1) e “aos santos e fiéis irmãos em Cristo que se encontram em Colossos” (Cl 1.2).

Paulo chamou todos os crentes de santos! Agora, isso não significa que todo o comportamento deles era o que chamaríamos de santo. O apóstolo Paulo ficou triste e algumas vezes chorou sobre o comportamento negligente e pecaminoso dos cristãos nessas igrejas. Mas o fato de Paulo se dirigir a eles como “santos” era um lembrete solene para eles do seu chamado divino. “Santo” tem o significado de puro, consagrado, imaculado.

O apóstolo Paulo deu o melhor dos exemplos para aqueles que valorizam o chamado de Deus e desejam ardentemente viver de acordo com ele. Paulo expressa sua paixão de coração assim: “Prossigo para o alvo [estou buscando-o intensamente], para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus” (Fp 3.14). Para Timóteo, Paulo o descreveu como uma santa vocação; não segundo as nossas obras, mas conforme a sua própria determinação e graça que nos foi dada em Cristo Jesus, antes dos tempos eternos” (2 Tm 1.9). Aos tessalonicenses, Paulo escreveu, exortando, consolando e admoestando-os como um pai faria com os filhos: “para viverdes por modo digno de Deus, que vos chama para o seu reino e glória” (1 Ts 2.11,12).

O autor da epístola aos Hebreus fala disso como uma “vocação celestial” (Hb 3.1). Ouça com atenção as palavras do apóstolo Pedro, que ouviu as palavras dos próprios lábios de Jesus e viu em primeira mão o seu dia a dia durante cerca de três anos: “…segundo é santo aquele que vos chamou, tornai-vos santos também vós mesmos em todo o vosso procedimento [comportamento], porque escrito está: Sede santos, porque eu sou santo” (1 Pe 1.15,16).

Novamente, Pedro escreveu: “Visto como, pelo seu divino poder, nos têm sido doadas todas as coisas que conduzem à vida e à piedade, pelo conhecimento completo daquele que nos chamou para a sua própria glória e virtude.” Pedro ainda exorta: “Irmãos, procurai, com diligência cada vez maior, confirmar a vossa vocação e eleição” (2 Pe 1.3,10).

O amado apóstolo João, cujos olhos viram e cujas mãos manusearam a Palavra viva de Deus, que é Jesus, escreveu: “Vede que grande amor nos tem concedido o Pai, a ponto de sermos chamados filhos de Deus… Amados, agora, somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que haveremos de ser. Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele… E a si mesmo se purifica todo o que nele tem esta esperança, assim como ele é puro” (1 Jo 3.1-3).

Oh companheiros neste santo chamamento, não é tremendo que Deus nos tenha tirado das trevas para a sua maravilhosa luz! (1 Pe 2.9). Quão gratos podemos ser por termos conseguido ouvir esse chamado de Deus! Como é vital que respondamos positivamente ao chamado! Com muita clareza, ele nos fez saber que esse chamado é para santidade, para pureza, para estar pronto a encontrar o Senhor quando ele voltar, para fazer parte de sua “igreja gloriosa… santa e sem defeito” (Ef 5.27).

Deus purifica nosso coração pela fé (At 15.9). O que Deus fez em nós, devemos demonstrar em nossa vida diária, mortificando o velho homem pelo Espírito que habita em nós, jogando fora o “velho homem” do pecado e vestindo-nos do “novo homem que se refaz para o pleno conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou” (Cl 3.10).

Como o apóstolo Paulo, esforcemo-nos por andar dignos do Senhor por amor a ele, e para seu propósito e prazer. Nós não procuramos ser santos de pedestal reverenciados pelo homem, mas santos cheios do Espírito Santo, servindo humildemente no lar, na igreja, no local de trabalho, no campo missionário, onde quer que Deus nos conduza.

Pondo de lado o pecado, tenhamos empenho e fervor para prosseguir até à plenitude de seu elevado, santo e celestial chamado para nós – para a glória de Deus e para cumprir ainda mais seu propósito, a fim de que as multidões perdidas pelas quais seu coração anseia possam entrar conosco na glória eterna (1 Pe 5.10).

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