21 de dezembro de 2024

Ler é sagrado!

O Devocional – Você o Conhece?

A julgar pela quantidade de títulos disponíveis nas diversas editoras religiosas, o devocional é um companheiro até bem-conhecido e popular entre os cristãos hoje. Porém, se fizéssemos uma pesquisa para descobrir quantos realmente o utilizam regularmente – ou, o que é mais importante, quantos praticam uma vida devocional constante – a impressão certamente seria muito diferente.
Por devocional, entendemos um livro que contém leituras curtas, muitas vezes uma para cada dia no ano, com meditações baseadas nas Escrituras que podem servir para direcionar os pensamentos na hora silenciosa com Deus, preparar o caminho para comunhão, despertar o coração, deixar uma semente a germinar durante o dia ou alimentar o espírito.
É absolutamente necessário o cristão usar um instrumento como esse nas suas devoções diárias? Evidentemente, não. Essencial é a meditação nas Escrituras, o único devocional totalmente inspirado por Deus. Entretanto, inúmeros homens e mulheres têm encontrado inspiração e estímulo nas anotações que outros servos de Deus produziram durante o tempo que eles passaram em comunhão com o Senhor.
Se você ainda não aprendeu a usar essa ferramenta, faça uma experiência agora em 2009. Ainda dá para começar. Existem devocionais para todas as idades, para pais, crianças, adolescentes, casais, profissionais; para quem é novo na fé, para quem é mais maduro – e assim por diante.
A seguir, uma pequena amostra dos devocionais disponíveis, com um texto de cada, para estimular o seu apetite.

MEDITAÇÕES COM HENRY NOUWEN
Compilado por Evelyn Bence
Editora : Habacuc
Valor: 32,00

112 Reflexões, uma seleção compacta dos melhores textos que Nouwen produziu. A obra apresenta os temas marcantes na vida do autor: oração, solitude, comunidade e o amor ilimitado de Deus.
Oração Revolucionária
Ao orar, você se abre para a influência do Poder que se revelou como Amor. O Poder confere a você liberdade e independência. Uma vez tocado por esse Poder, você não é mais levado de um lado para outro pelas inúmeras opiniões, idéias e sentimentos. Você encontrou um centro para sua vida que lhe dá uma distância criativa, então tudo que você vê, ouve e sente pode ser testado. Cristo é o homem que, da maneira mais reveladora, deixou claro que a oração significa compartilhar do poder de Deus. A oração possibilitou a Jesus transformar completamente seu mundo. E deu a ele a capacidade de atração para arrancar incontáveis pessoas de uma existência miserável, mas também incitou a agressão que o levou à morte. Cristo, que é chamado de Filho do Homem, e também de Filho de Deus, revelou o significado da oração. Nele, o próprio Deus tornou-se visível para queda e ascensão de muitos.
A oração é uma questão revolucionária, pois, uma vez que você começa a orar, toda a sua vida entra num equilíbrio dinâmico. Se você realmente orar, ou seja, entrar de fato na realidade do invisível, reconheça que está tendo a ousadia de expressar um juízo crítico fundamental, um criticismo esperado por muitos, mas extremamente pesado para outros.

MULHERES QUE AMARAM A DEUS
365 DIAS COM AS MULHERES DA BÍBLIA
Autora: Elizabeth George
Editora: United Press / Hagnos
Valor: 37,00

Você terá a oportunidade de conhecer, dia a dia, a história de uma mulher e sua maravilhosa caminhada com Deus, de meditar sobre um texto bíblico e aprender novas maneiras de aplicar as verdades espirituais à sua vida
Sob as Asas de Deus – Rute
“…sob cujas asas vieste buscar refúgio” (Rt 2.12).
O pequeno livro de Rute apresenta dois hinos maravilhosos cantados por duas pessoas que buscaram refúgio sob as asas de Deus.
0 hino de Rute: Fazia pouco tempo que Rute, uma mulher que amava a Deus, havia depositado sua confiança no Senhor de Israel. Apesar de ter sido criada nas terras pagãs de Moabe, Rute entregou seu coração e foi obediente ao Deus de Israel, o único e verdadeiro Deus. Em sua proclamação de fé a Noemi, sua desolada sogra, Rute proferiu palavras de devoção que ecoaram como um hino:
…aonde quer que fores, irei eu,
e onde quer que pousares, ali pousarei eu;
o teu povo é o meu povo,
o teu Deus é o meu Deus.
Onde quer que morreres, morrerei eu,
e aí serei sepultada (Rute 1.16,17).
0 hino de Boaz: Boaz foi um homem que amou a Deus. Ele era proprietário de terras e parente distante de Rute por parte do pai de seu falecido marido. Ao conhecer Rute, Boaz a abençoou e incentivou por ela ter passado a crer em Deus e disse-lhe palavras que também soaram como um hino:
O Senhor retribua o teu feito,
e seja cumprida a tua recompensa
do Senhor, Deus de Israel,
sob cujas asas vieste buscar refúgio (Rute 2.12).
Que palavras maravilhosas! Talvez Boaz considerasse Rute – a corajosa mulher que, andando a esmo por suas terras, trabalhava nas plantações de cevada com tanto esforço, sob o calor forte, colhendo o suficiente para alimentar por um dia a si mesma e a sua sogra viúva – uma jovem frágil e delicada. As palavras de Boaz deixam claro que aquela mulher, que amava a Deus, buscara refúgio sob suas asas – asas de proteção e segurança, asas carinhosas, fortes e cálidas. Na Bíblia Sagrada, Deus é comparado a uma ave que abriga seus filhotes sob suas asas (Salmo 36.7). Boaz usou essa mesma metáfora para abençoar a mulher que, confiando em Deus, buscou refúgio sob suas asas.
Você confia em Deus e só nele? Depende totalmente daquele que a protege e cuida de você, filha dele? Está repousando sob as asas amorosas de Deus? Deus, nosso Pai celestial, tem a responsabilidade de protegê-la. Sua responsabilidade é confiar nele e descansar sob a sombra de suas asas.

REFEIÇÕES DIÁRIAS COM OS PROFETAS MENORES
Autor: Elben M. Lenz César
Editora: Ultimato
Valor: 37,50
Páginas: 323

Você vai ler os Profetas Menores com intenso prazer e tirar lições maravilhosas desses doze livros da Bíblia! São 313 devocionais que não estão presos ao calendário, mas podem ser lidos ao longo do ano.
“Você é nosso convidado para tomar uma refeição conosco todos os dias. Sente-se à nossa mesa. Queremos que você nos conheça.” Oséias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias, Malaquias.
ORAÇÃO CLAMANTE
Do ventre da morte gritei por socorro, e ouviste o meu clamor (Jonas 2.2).
Existe oração silenciosa. É aquela que se faz no coração, sem emitir som algum, movendo ou não os lábios. É como a oração de Ana, no santuário de Siló.
Do lado contrário ao da oração silenciosa está a oração clamante. É aquela que se faz geralmente em voz alta. Em situações de intenso perigo e de perigo iminente, é comum a oração clamorosa.
Todas as orações do livro de Jonas são clamantes. Em meio à violenta tempestade, os marinheiros clamaram primeiro aos seus deuses e depois ao Senhor (Jn 1.5,14). Em meio às algas marinhas que se enrolavam em sua cabeça, Jonas clamou ao Senhor. Em meio à catástrofe anunciada, os ninivitas clamaram ao Senhor (Jn 3.8).
Tudo era iminente: o naufrágio do navio nas águas do mar, a morte do profeta no ventre do grande peixe e o juízo de Deus no espaço da grande cidade de Nínive. Era impossível orar silenciosamente. As circunstâncias exigiam orações de clamor.

UMA MESA NO DESERTO
Ouse encontrar-se com Deus todos os dias
Autor: Watchman Nee
Editora dos Clássicos
Valor: 42,00

Este é um clássico dos devocionais. As mensagens foram colhidas do rico ministério de Watchman Nee. Ele conheceu profundamente seu Senhor e, por meio das profundas experiências de sofrimento, alcançou maturidade para apresentá-lo como o verdadeiro sentido da vida aos que andam no deserto deste mundo.

“São os que foram remidos dentre os homens. Primícias para Deus e para o Cordeiro”
(Ap 14.4).

Minha província natal de Fukien é famosa por suas laranjas. Eu diria (ainda que, sem dúvida, seja preconceituoso) que não existe nada como suas laranjas em qualquer parte do mundo. Ao contemplar as colinas no início da época de laranjas, todos os pomares estão verdes. Contudo, se observar com maior cuidado, você verá, espalhadas aqui e ali nas árvores, laranjas amarelas já começando a aparecer. È maravilhoso ver aquelas manchas douradas despontando entre as árvores verdes. Mais tarde, toda a colheita estará madura e os pomares ficarão amarelos, mas, no momento, são estes primeiros frutos que são colhidos. Eles são cuidadosamente colhidos com as mãos, e chegam aos maiores preços no mercado, quase sempre custando três vezes o preço da colheita.
Estamos convencidos de que todos os cristãos chegarão à maturidade de algum modo. Entretanto, o Cordeiro busca os primeiros frutos para sua hora de maior necessidade.

TUDO PARA ELE
Autor: Oswald Chambers
Editora Betânia
Valor: 40,00
Páginas: 287

Tudo que tenho, tudo que sou e tudo que espero ser… Uma entrega total e irrevogável ao Senhor, para o engrandecimento do seu nome.
Primeiro publicado em 1927, dez anos após a morte precoce de Oswald Chambers, a partir de anotações de suas pregações feitas por sua esposa, este livro é o devocional mais lido de todos os tempos. Continua entre os 10 títulos religiosos mais vendidos na língua inglesa.
Não Fujamos do Ponto Crucial
Tudo Para Ele. “Segundo a minha ardente expectativa e esperança de que em nada serei envergonhado…” (Fp 1.20). Todos nós nos sentiremos muito envergonhados se não nos rendermos a Jesus justamente naquilo em que ele pediu que o fizéssemos. Paulo diz: “Minha determinação é a de dar Tudo para ele.” Fazê-lo é uma questão de vontade, não de discussão ou de racionalização, mas de uma rendição da vontade, uma rendição absoluta e irrevogável daquilo que ele nos pede. Uma excessiva consideração por nós mesmos é que nos impede de tomarmos essa decisão, embora a rotulemos de consideração pelos outros. Quando levamos em conta o que a nossa obediência ao apelo de Jesus custará a outros, na verdade estamos dizendo a Deus que ele não sabe o que ela significará. Não fujamos do ponto crucial; ele o sabe sim. Descartemos todas as outras considerações e mantenhamo-nos diante de Deus com apenas este propósito: “Tudo Para Ele”. Estou decidido a viver absoluta e inteiramente para ele.
Minha ousadia pela sua santidade. Quer isso implicasse em vida ou morte, não importava! (v. 21). Paulo decidira que nada o impediria de fazer exatamente o que Deus queria. A ordem de Deus tem que produzir uma crise em nossa vida, porque não a atenderemos se vier de maneira mais suave. Ele nos conduz ao ponto em que nos pede para darmos o máximo de nós por ele, e nós começamos a argumentar. Então ele lança mão de uma crise providencial em que somos forçados a tomar uma decisão – a favor ou contra; nesse ponto deparamo-nos com a grande encruzilhada.
Se você está enfrentando uma crise em qualquer aspecto da vida, renda sua vontade a ele de forma absoluta e irrevogável.

MEDITAÇÃO PARA A VIDA
Autor: Ken Gire
Editora: Mundo Cristão
Valor: 29,00
Páginas: 227

Cada meditação é dividida em três partes: Lendo a Palavra, Meditando na Palavra e Respondendo à Palavra.
Meditação Oitenta e Oito – Lendo a Palavra
“Vós sois a nossa carta, escrita em nosso coração, conhecida e lida por todos os homens, estando já manifestos como carta de Cristo, produzida pelo nosso ministério, escrita não com tinta, mas pelo Espírito do Deus vivente” (2 Co 3.2-3).
Meditando na Palavra
Esse Espírito é universal, penetra em todos os corações e fala a cada um individualmente. Fala através de Isaías, Jeremias e Ezequiel. Mesmo sem saber, todos somos seus instrumentos para levar a mensagem ao mundo, sempre com vigor renovado. E, se as almas soubessem juntar-se a esse propósito, a vida delas seria uma sucessão de Escrituras divinas, prosseguindo até o fim dos tempos, escritas não com tinta sobre papel, mas no coração humano. Isso é o Livro da Vida. Diferente das Escrituras Sagradas, o Livro da Vida será o registro da história da ação do Espírito Santo desde a criação do mundo até o dia do julgamento. Lá estará escrito cada pensamento, palavra, ação e sofrimento de todas as almas. Então, esse escrito será o registro completo da ação divina.
E assim, a continuação do Novo Testamento está sendo escrita agora, através de ações e de sofrimento. Os santos sucederam os profetas e os apóstolos, não escrevendo livros canônicos, mas continuando a história do propósito divino em sua vida, tantos momentos, expressos vividamente através de sílabas e sentenças. Os livros que o Espírito Santo está escrevendo são vivos, cada alma um volume no qual o autor divino faz uma revelação verdadeira de sua palavra, explicando-a a cada coração, desdobrando-a a cada momento.
Jean-Pierre De Caussade, The Sacrament of the Present Moment (O Sacramento do Momento Presente).
Respondendo à Palavra
Algumas mulheres refugiadas aprenderam a ler durante um curso especial sobre a Bíblia, que durou quatro meses. Quando chegou o dia de voltar para casa, na última reunião antes da partida, uma delas orou:
“Estamos indo para casa, onde muitos não sabem ler. Assim, Senhor, transforma-nos em Bíblias, para que os que não sabem ler o Livro possam ler tua palavra em nós.”
The World at One in Prayer (O Mundo Unido em Oração), editado por Daniel J. Fleming

FONTES NO VALE
Devocional diário com data
Autora: Lettie Cowman
Editora: Betânia
Valor:  41,00
Páginas:  319

Esta obra dá continuidade ao livro Mananciais no Deserto, um dos títulos mais conhecidos e apreciados da Editora Betânia, publicado desde 1975. São textos curtos, mas profundamente espirituais, baseados na inesgotável fonte que é a Palavra de Deus, cheios da graça, da misericórdia e das consolações do nosso Pai celeste.
2 DE JANEIRO
“O próprio Jesus se aproximou e ia com eles” (Lc 24.15).
Era uma noite de primavera. Dois homens seguiam pela estrada de Emaús. Iam encurvados ao peso de um fardo, entristecidos pela morte de seu amado Senhor. De repente, outra Pessoa os alcança no caminho. Um Desconhecido se põe a caminhar lado a lado com eles. Iniciam uma animada conversa. Falam exatamente daquilo que lhes vai no coração, sentindo-se como que envoltos num clarão espiritual que toca sua alma. Quando chegam a Emaús, nem querem deixá-lo ir embora e o convidam a entrar e partilhar de sua mesa humilde. E no momento em que ele parte o pão, os homens o reconhecem. Percebem que aquele era o Senhor!
Ah, que o Senhor nos alcance, também a nós, na jornada da vida. Que sua intensa luz ilumine nossa vereda de tristezas. Ah, que ele venha aquecer nosso coração e aliviar nosso pesado fardo. Que caminhe conosco, como andou na estrada de Emaús.
Meu irmão, pegue a estrada, esse caminho solitário, mas pegue-a cheio de coragem, sem medo algum. Vá preparado para a jornada, para o instante final do crepúsculo. Será que aí Deus, esse Deus cujo amor é onipresente, vai nos desamparar? Será que ele se esquecerá da aliança que fez com os homens? — Patience Strong
Jesus nunca envia ninguém sozinho. Ele próprio abre caminho em meio aos emaranhados da mata e depois, brandamente, nos chama: “Segue-me. Vamos andar juntos, eu e você”. E ele já esteve em todos os lugares aonde nos manda ir. Seus pés já “bateram” esse chão, abrindo uma trilha em todas as experiências por que passamos. Ele conhece, e muito bem, cada palmo do caminho. Conhece a estrada do vale da desilusão, com suas densas sombras. Sabe como é o íngreme declive da tentação, ladeado por precipícios pedregosos e barrancos escorregadios. Conhece o trilho estreito da dor, cercado de espinhos pontiagudos, que espetam e ferem. Já sentiu as vertigens da elevada estrada do sucesso e andou pelo velho e batido caminho da rotina diária. Ele pisou — e glorificou — todas as vias, de todos os dias, e se dispõe a trilhá-las com cada um de nós. A única forma segura de viajarmos na jornada desta vida é seguir ao lado dele, deixando-o no controle de tudo. — S. D. Gordon

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A Imitação de Cristo – Primeiro Devocional?

A Imitação de Cristo, depois da Bíblia, de imediata inspiração divina, é considerado o mais difundido, mais inspirador, mais balsâmico de todos os livros que, em todos os tempos, vieram à luz neste mundo.

É também, ainda excluindo-se a Bíblia, o mais velho dos livros de leitura permanente (foi publicado no início do século 15). Tem quase seis séculos de vida e ação nas consciências, nos corações e nas almas. Durante todo esse tempo, seus textos simples mas profundos consolam, aconselham, nutrem o espírito e lapidam os sentimentos da humanidade.

O tempo não lhe amorteceu a pertinência, nem saturou a expectativa dos homens pelo próprio aperfeiçoamento espiritual.

O autor foi uma pessoa de intensa força interior e um profundo e privilegiado conhecedor da mente e do coração humano.

O livro foi escrito por um monge e para monges, na densa atmosfera de um convento, em plena civilização medieval, envolta em seu obscurantismo.

E nisso há outro mistério. É como se o autor se libertasse das paredes de pedra e das barreiras de uma civilização precária e discriminadora, se projetasse para os tempos futuros e considerasse a alma humana em sua perenidade, sempre sujeita às mesmas angústias, tristezas e alegrias, paixões e incertezas.

Atinge todas as gerações ávidas de um profundo conhecimento de nosso Deus, saindo de um tempo obscuro com frescor, como de uma planta nova que acabou de ser regada à sombra.

Um devocional que nos leva para mais perto de nosso Senhor pelas palavras e idéias de quem nos parece estava muito próximo dele.

De certa forma, nem é uma obra muito original. Deve sua estrutura básica aos escritos dos místicos medievais, e suas idéias e frases são um mosaico de fragmentos da Bíblia e dos pais da igreja primitiva. Esses elementos, contudo, foram entrelaçados com tamanha perícia e com uma sensibilidade espiritual ao mesmo tempo apaixonada e equilibrada que, sem dúvida, o livro continuará a ser um supremo chamado e guia à vida mais perto de Deus.

Existem novas versões, mas quanto mais antiga a edição mais perto do autor ficamos o que nos leva a alguns momentos a pensar que até o conhecemos há muito tempo, um velho e sábio amigo.

Um devocional de peso, livro de cabeceira de João Wesley, citado por grandes nomes da Igreja Católica e reformadores protestantes, escrito há tanto tempo e, ao mesmo tempo, extremamente atual ao lidar com nossas emoções.

O autor foi o frei Tomás de Kempis, nascido no ano de 1380, na Alemanha no povoado de Kempen, nas proximidades de Colônia, foi monge agostiniano no Mosteiro de Santa Ana, onde permaneceu a vida inteira desde 1412, exercendo a função de mestre de noviços; morreu em 1471, em Zwolle, distrito de Utreque.

Contribuição – Antônio José Barbosa, Botucatu, SP

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