Asher Intrater
Yeshua geralmente se referia a si mesmo como o “Filho do Homem”, especialmente no evangelho de Lucas. A palavra em hebraico para homem é adam – como no primeiro Adam (Adão); e em aramaico é enash – como no primeiro Enosh (Enos) (Gn 4.26). Aqui estão cinco implicações espirituais para o nome “Filho do Homem”:
- Homem adâmico – Yeshua realmente nasceu neste mundo 2 mil anos atrás e assumiu totalmente o corpo e a natureza de um ser humano (Lucas 3.38).
- Autoridade terrena adâmica – os milagres que Yeshua realizou foram uma aplicação da ampla autoridade dada por Deus na criação de Adão sobre tudo o que é natural na terra (Gênesis 1.26, Mateus 9.6).
- Segunda raça humana – Yeshua deu início ao segundo estágio do destino de Deus para a raça humana; ele fez um paralelo ao primeiro Adão (Romanos 5.14), representando o fim daquele estágio, e começando um novo estágio de Adãos cheios do Espírito Santo e ressurretos (1 Coríntios 15.47).
- Rei eterno – A profecia do Messias divino recebendo um reino eterno do Ancião de Dias em Daniel 7.13 refere-se ao Messias como bar enash. Ao usar esse termo, Yeshua identifica-se como sendo a figura daquela profecia.
- Trono de glória – Assentado sobre o trono de Deus, acima da glória, do fogo e dos querubins, está alguém descrito como “semelhante a um homem” (Ezequiel 1.26). Ao usar esse termo, Yeshua identifica-se como essa figura sentada em meio à plena manifestação do poder divino.
O termo “Filho do Homem” expressa toda a extensão do mistério do Messias, desde o aspecto humano até o divino.
Haredim (parte 2)
Ariel Blumenthal
No mês de março (informativo do dia 14, sobre Restauração de todas as coisas), escrevemos sobre a enorme manifestação dos judeus ultraortodoxos (Haredim) contra os planos do governo de integrá-los ao exército e à sociedade em geral. Para muitos cristãos, especialmente aqueles que amam e oram por Israel, pode ser difícil entender como uma parte tão significativa da sociedade israelense poderia tomar uma posição tão inflexível contra o Estado de Israel. Para que você possa aprofundar a sua compreensão e orar com mais precisão, vamos continuar a examinar esse fenômeno nesta série de artigos.
Trauma Histórico
O problema começou quase 2 mil anos atrás quando o povo judeu rebelou-se duas vezes contra o domínio romano, primeiro em 68-70 d.C.(resultando na destruição do 2º Templo); e então novamente de 133 a 136 na chamada Rebelião de Bar Kochba. Em ambas as vezes, vitórias iniciais dos judeus foram revertidas por forças romanas esmagadoramente superiores. De acordo com historiadores, a carnificina da 2ª rebelião foi particularmente grave, pois por volta de um milhão de judeus foram massacrados e o restante foi levado como escravo. A partir desse momento (136 d.C.), os judeus foram proibidos de se estabeleceram na Terra, e o nome de Israel/Judá foi mudado pelos romanos para Palestina.
Qual é a ligação disso com a manifestação de março em Jerusalém? Ambas as rebeliões, mas especialmente a segunda, foram aprovadas e encorajadas pelos principais rabinos da época. Na verdade, o Rabino Akiva, que é considerado uma das grandes figuras do judaísmo rabínico, assumiu a liderança em “ungir” o guerreiro carismático, Simon Bar Kochba, como um tipo de messias e líder da 2ª rebelião. Você consegue ver o problema? A responsabilidade pela rebelião que levou ao “holocausto” romano dos judeus de 133 a 136 d.C. pode ser colocada diretamente na porta dos próprios fundadores do judaísmo ortodoxo atual!!
Como resultado desse trauma, os rabinos das gerações seguintes fizeram um voto talmúdico: nunca mais o povo judeu deveria se rebelar contra um governo estrangeiro e atacar “o muro” que separa Israel atual do Israel da Era Messiânica. Em outras palavras, até que o Messias venha e com poder divino manifesto estabeleça um Israel Messiânico na Terra Prometida, os judeus foram religiosamente proibidos de tentar resolver a questão com as próprias mãos. É por isso que a restauração sionista moderna de Israel foi liderada principalmente por judeus mais humanistas e seculares – ao invés dos religiosos (muitos dos quais escolheram ficar na Europa onde morreram, juntamente com milhões de seguidores, nos fornos de Auschwitz!). E é por isso que, até o dia de hoje, os judeus Haredi ainda têm problemas com questões como o serviço militar para um Estado de Israel moderno e democrático que, claramente, ainda não é a plenitude do Israel Messiânico descrito pelos profetas bíblicos.
Todos os judeus religiosos acreditam na vinda do Messias e do seu reino terreno a partir de Jerusalém (eles oram por isso pelo menos duas vezes ao dia!). A questão não é “se”, mas “quando” e, especialmente, “como”? O terrível “erro de leitura” profético dos tempos feito pelo Rabino Akiva e outros, quase 2 mil anos atrás, ainda impede que um setor enorme da comunidade judaica religiosa veja um dos grandes mistérios das Escrituras: como a vinda do Messias deve ser precedida por certos eventos históricos em tempo real. E é a partir daqui que vamos continuar a história no próximo artigo…
Escolhendo as Pessoas com Quem Vamos nos Relacionar
Já que temos apenas um tempo limitado para investir numa pessoa, como podemos escolher as pessoas certas com quem construiremos nossos relacionamentos? Nesta mensagem, Asher fala a partir de Marcos 6.12 sobre como Yeshua escolheu os seus discípulos e o que podemos aprender com isso. Para assistir ao vídeo em inglês:
http://www.youtube.com/watch?v=fxkDo1zU1WA&list=UUeOJT0q7PjZHNSXnjZpZkAA&feature=share
Shavuot – Marque em seus Calendários
Junte-se a nós para a nossa 4ª Reunião de Oração anual de Shavuot (Pentecostes) durante toda a noite. Por 12 horas, começando na véspera do dia 3 de junho, 2014 (horário de Israel) vamos adorar, interceder e crer por um novo derramamento do Espírito Santo. Desta vez, será transmitido ao vivo pela internet e você não vai querer perder. Fique atento a mais informações a serem divulgadas em breve.
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