Asher Intrater
Quando realmente compreendemos tanto a grandeza da nossa identidade e chamado espiritual quanto, ao mesmo tempo, nossas próprias fraquezas e falhas, podemos nos sentir envergonhados ou desconfortáveis. O Apóstolo Paulo (Saulo) se sentiu assim; ele se referiu a si mesmo em quatro níveis diferentes que enumeramos abaixo, começando do mais alto até o mais baixo.
- Mais Alto – Como um “Superapóstolo”: Em discussões entre Paulo, Pedro, Tiago, João, Apolo e Barnabé a respeito da obra que ele havia realizado na Europa e na Ásia Menor, Paulo sentiu que não poderia ceder. Essa não era tanto uma questão de ego, mas de definir esferas de autoridade. Ele não queria que outros confundissem o que Deus havia feito dentro da sua área de responsabilidade. Nesse contexto, Paulo considerava que ele e a sua autoridade estavam no mesmo nível daqueles que eram considerados como “pilares” entre os apóstolos (Gálatas 2.6, 9) ou mesmo “superapóstolos” (2 Coríntios 11.5; 12.11).
- Médio Alto – “Menor dos Apóstolos”: Ao descrever o testemunho da ressurreição e o fato de que Yeshua lhe havia aparecido pessoalmente, ele precisou estabelecer sua posição como apóstolo assim como os doze, mas ao mesmo tempo, não havia nada a defender em comparação a qualquer outro. Era uma questão de testemunho a favor do evangelho. Então aqui ele mencionou que fazia parte das testemunhas apostólicas, mas referiu a si mesmo como o “menor dos apóstolos” e como sendo até mesmo indigno dessa posição (1 Coríntios 15.9).
- Médio Baixo – “Menor dos Santos”: Quando descreveu o glorioso plano de Deus para todos aqueles que o amam, Paulo oferece descrições divinas de como todos nós seremos cheios até chegar à “plenitude de Deus” (Efésios 3.19). Nesse contexto, as promessas são para todos os que creem. A herança é para todos dentro da eclésia, para todos que estão sendo santificados pelo Espírito de Deus. Aqui não há necessidade para qualquer explicação quanto à posição, então ele simplesmente refere a si mesmo como “o menor dos santos” (Efésios 3.8).
- O Mais Baixo – “O Pior dos Pecadores”: Ao descrever a graça de Deus concedida a nós na salvação e no perdão dos pecados, a ênfase muda novamente. Aqui vemos a grandeza do sacrifício de Yeshua por nós na cruz apesar de não merecermos nada. Em profundo arrependimento por seus pecados passados – especialmente o de perseguir os cristãos – Paulo reconhece a profundidade da sua natureza pecaminosa e, portanto, descreve a si mesmo como “o pior dos pecadores” (1 Timóteo 1.13-15).
Assim, vivemos num paradoxo: a graça de Deus nos concede um significado, uma identidade e um destino sobrenatural; contudo, nossa fragilidade e falta de habilidade levam-nos à dolorosa consciência da nossa indignidade e egoísmo fora da graça de Deus. Então: “Quem você pensa que é?” Bem, com respeito ao chamado de Deus, a resposta é “SUPER”. Com respeito às nossas próprias capacidades, a resposta é “O PIOR”
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7 Passos para Sobreviver a um Ataque Pessoal
Nesta mensagem, Ron Cantor compartilha sobre o processo que aprendeu depois de ser alvo de uma tentativa de assassinato moral. Para assistir em inglês, clique AQUI!
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O Batismo do Espírito Santo
Nesta mensagem, Asher Intrater fala sobre a importância de crer e orar deliberadamente por um novo derramamento do Espírito Santo por toda a Europa. Para ouvir em inglês com tradução para o francês, clique AQUI!
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O Veneno da Ideologia Radical Islâmica
Excerto de Raheel Raza, Instituto Gatestone
Ao acompanhar os ataques em Bruxelas, fiquei bem atento aos principais meios de comunicação, ouvindo atentamente aos peritos em política, agências de inteligência, especialistas e analistas. É a mesma retórica que ouvimos desde 11 de setembro. “Por que eles nos odeiam?” Eles nos odeiam porque não querem aceitar suas próprias insuficiências e falhas. Odeiam o fato de que temos liberdades que eles não têm e nos odeiam ainda mais, pois temos uma democracia liberal bem-sucedida enquanto eles não inventaram nem criaram nada novo nos últimos 100 anos. Eles declararam o Ocidente como a terra de guerra (estas não são palavras minhas) e se sentem justificados em nos atacar.
A ideologia islâmica vem de uma das três seguintes fontes:
- Irmandade Muçulmana (Egito)
- Doutrina Wahhabi/Salafi ou salafista (Arábia Saudita)
- Khomenismo (Irã)
Essa ideologia radical é o veneno que precisa ser tratado. Por que não estamos expondo esses problemas e erradicando a difusão dessa ideologia? Por favor, tenha a certeza de que esses ataques continuarão a menos que medidas sejam tomadas. É hora de parar essas análises ad nauseum e fazer algo. Nosso inimigo é a ideologia. Tome uma atitude para impedir o fluxo dessas mensagens e do financiamento estrangeiro de organizações e locais de culto no seu país. Sabemos de onde essa ideologia vem e, mesmo assim, temos aberto os portões e permitido que ela floresça e se alastre pertinho de nós.