Por: Lois J. Stucky
Hoje em dia ouvimos muito a respeito de uma geração entre nós que está “sem compromisso”. Muitos oficiais da igreja lamentam a dificuldade que têm de encontrar pessoas na congregação que ocupem lugares de responsabilidade e mantenham fervor e fidelidade na execução das suas tarefas.
Nenhum de nós deve presumir que por não pertencermos a esta “geração sem compromisso”, automaticamente somos comprometidos. Não presumamos tampouco que o fato de podermos apontar para uma ocasião num altar em que nos consagramos a Deus, significa que mantemos o nível de consagração que é agradável a Ele. Nós humanos estamos sempre prontos a nos descuidarmos, a perder a preocupação e deixar evaporar as nossas melhores intenções. Precisamos contar com a fidelidade de Deus para nos manter fervorosos por Ele, mas precisamos fazer também a nossa parte. Precisamos fazer isto apesar da época luxuosa em que vivemos com o seu apego às facilidades e aos mimos e agrados de si mesmo. Façamos um levantamento: estou realmente compromissado com Cristo como deveria?
No artigo de Jack Deere, ele nos insta a fazer disto uma oração diária e a até orar freqüentemente durante o dia, para que Deus nos dê uma paixão por Cristo. Ter uma devoção fervorosa pelo nosso Senhor, como Maria de Betânia tinha, nos mantém compromissados com Ele e com o trabalho que Ele, por sua vez, entregou à nossa responsabilidade.
Devoção ao Senhor implica em persistência. Promove um espírito de não-voltar-atrás. O coração seguirá inflexível aquele que conquistou a sua devoção. Por exemplo, a Bíblia fala de suportar a correção (Hb 12.7). “Estará firme o teu coração? Estarão fortes as tuas mãos, nos dias em que eu vier a tratar contigo?” é uma pergunta feita em Ezequiel 22.14. Correção, bem suportada, desenvolve uma vida reta em nós. O coração quebrantado considera a correção, mesmo dolorosa, como proveitosa se assim for mais agradável ao seu Senhor.
A Bíblia fala de suportar perseguição e tribulação (2 Ts 1.4), sofrimentos (2 Tm 2.3), aflições (2 Tm 4.5), sofrer injustamente (1 Pe 2.19). Na verdade fala de suportar “tudo por causa dos eleitos, para que também eles obtenham a salvação que está em Cristo Jesus com eterna glória” (2 Tm 2.10). Estamos nós preparados para passar por qualquer uma ou todas estas coisas por amor do Senhor e daqueles por quem Ele morreu? O apóstolo Paulo disse que ele estava.
Pense no Senhor Jesus Cristo que suportou a cruz. Ele a suportou até o fim por nossa causa. Por nós, a sua perseverança faz a tremenda, a insondável diferença entre a vida eterna e a morte eterna! A nossa perseverança pode fazer uma grande diferença num círculo de outras vidas.
Está claro que a salvação do mundo não está sobre nós como estava sobre Cristo, mas cada um de nós tem algo a fazer com respeito à salvação de outros ao nosso redor. Poderemos suportar alguma coisa por amor deles? Tanto nós como eles obteremos benefícios se o fizermos, porque a Bíblia diz: “…felizes os que perseveraram firmes’ (Tiago 5.11).
Orem uns pelos outros
Quando lemos as cartas que chegam ao Arauto da Sua Vinda oriundas de muitos paises ao redor do mundo, somos sensibilizados quando sentimos aqui ou ali num simples pedido de oração feito modestamente, que esta é uma pessoa que se comprometeu totalmente, ele ou ela, com o Senhor, com o Seu povo e com a Sua obra de uma maneira exemplar. Nossos corações e nossas orações por eles são ferventes.
Penso em cartas que recebemos de obreiros cristãos, da África principalmente, que talvez pastoreiem uma pequena igreja de um vilarejo que pouco pode contribuir para sustentar o seu líder. O povo precisa dele. Sem ele poderiam se desviar ou vir a cair. Mas eles mal podem prover o sustento das suas próprias famílias e têm pouco para contribuir. O seu país está atravessando uma série crise econômica. O pastor encontra dificuldades em manter a sua família, mas não abandonará o seu povo. Ele clamará ao Senhor. Ele suportará a pressão. Ele se manterá como um pastor fiel ao seu pequeno rebanho. Penso em outros obreiros cristãos chamados para lugares difíceis talvez infestados de guerrilheiros rebeldes ou habitado por pessoas que têm uma religião fortemente contrária, ou alguns pesadamente oprimidos pelos poderes das trevas que dominam a região. Estes obreiros cristãos conhecem muito bem o perigo embutido naquela passagem de ida que compram, e mesmo assim eles vão. Estas cartas pedem por literatura que os fortaleça para ajudá-los a suportar e perseverar, e pedem oração.
Penso naquela missionária que já adquiriu direito à aposentadoria, mas cujo coração está pronto a permanecer ao lado do povo que ela ama, e no meio do qual ministra, apesar do governo daquele pequeno país estar em perigo de ser derrubado por outro que mui provavelmente recorrerá à força para impor fortes restrições ao Cristianismo. “Não há dúvida que há um preço a pagar para continuar a seguir a Jesus,” escreveu ela. “Preciso das suas orações.”
O compromisso que Deus exige de mim e de você pode não ser tão evidente como aqueles que foram mencionados, mas precisamos orar uns pelos outros para que o que quer que seja que Deus exigir de nós, estejamos preparados, alegremente preparados, para fazê-lo por Sua causa. Deus nos pede, a todos nós, fidelidade à Sua Palavra, tanto para pregar como para testemunhar ou exemplificar com as nossas vidas. Talvez Deus exija de você um compromisso de intercessão, ou de trabalhar e orar pelo reavivamento, ou para conscienciosamente cuidar de filhos ou de crianças e jovens. O seu compromisso pode ser o de viver fielmente e testemunhar numa prisão onde você está no momento, no meio de muito pecado e zombaria.
Oremos uns pelos outros para que sejamos “todos por Jesus” e sinceros para com Ele. Deus precisa de pessoas consagradas para atingir os objetivos que Ele tem no Seu coração para a nossa geração!
Por favor ore também
• Pela salvação de muitos judeus ao redor do mundo, e pela intervenção de Deus nos distúrbios sérios que envolvem Israel. Ore pela paz de Jerusalém.
• Para que Deus use esta edição do Arauto da Sua Vinda para inspirar novas consagrações a Deus onde quer que sejam necessárias entre os leitores.
• Para que os leitores do Arauto encontrem maneiras de ofertar, mesmo quando os recursos parecem ser insuficientes. Deus opera miraculosamente quando oramos e cremos!
• Para que os leitores que recebem o Arauto de Sua Vinda pela primeira vez dêem atenção a ele e desejem colaborar e se tornem leitores e contribuintes regulares.
• Para que um crescente espírito de oração seja derramado dos céus sobre o povo de Deus, habilitando-nos a prevalecer com Ele em favor da misericórdia e salvação que a humanidade precisa tão desesperadamente nestes dias de tanto perigo.
Uma resposta
Orai sem cessar