Por Conselho Editorial
Enquanto muitos comemoram o crescimento da igreja evangélica e o seu potencial de impactar e mudar a sociedade, outros se preocupam com uma constatação alarmante: os cristãos falam muito sobre Jesus, usam o nome de Jesus, acham que representam Jesus, mas não vivem como Jesus.
Como o leitor perceberá nas matérias desta edição, pesquisas revelam que a diferença de comportamento entre cristãos e não-cristãos em alguns aspectos fundamentais da vida humana está cada vez menor. Nas atitudes, nos alvos e, principalmente, nas decisões grandes e pequenas, estamos agindo de forma quase idêntica àqueles que não freqüentam igrejas, que não acreditam na Bíblia e que não “aceitaram” Jesus.
Não que deixaram de existir distintivos que separem os cristãos dos não-cristãos na sociedade. O problema é que os distintivos são religiosos, não vão além de terminologias, formas de se cumprimentar, compromissos com a instituição, bandeiras especiais (hasteadas, por exemplo, contra o homossexualismo ou a idolatria) – mas que dificilmente revelam alguma mudança radical na essência da natureza humana, ou seja, no coração.
O propósito desta edição da revista Impacto é levar o leitor a buscar a causa de tamanha distorção do cristianismo atual. Por que as igrejas estão tão cheias de pessoas que não agem como Jesus agiria? Pois não seria este o objetivo da igreja cristã: gerar muitos filhos semelhantes a Cristo?
O que diz a Escritura? “Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Rm 12.2, NVI).
Daí a conclusão: “Para agir como Jesus, é preciso pensar como Jesus”. E para pensar como Jesus, o que fazer?
Nossa oração é que os artigos desta edição o ajudem a descobrir. E que cada leitor seja um elemento multiplicador para levar esta transformação a outros!