Por Susana Walker
Os jovens de hoje parecem ser motivo de constante preocupação. Seus pastores não sabem o que fazer com eles. Procuram evitar problemas, abafar confusões e fazê-los andar o mais “comportado” possível. Os pais, quando seus filhos já não estão desanimados, frustrados e sem direção, vivem na preocupação de tão iminente realidade. E assim por diante, passando por educadores, pelo governo ou pela polícia, o jovem é visto como um ser confuso, complicado e problemático.
Apesar da visão pessimista atual, Deus tem dado várias revelações, sonhos e palavras proféticas, mostrando que quer usar o que é considerado naturalmente “problemático” para revelar sua maior glória na Terra. Sim, é através dessa juventude quebrada por inúmeras lutas internas e externas que ele quer partir para uma nova etapa do seu plano eterno entre os homens. É desses jovens, em quem o mundo e a igreja não colocam “um pingo de fé”, que Deus quer levantar um exército poderoso, um povo que vai viver a vida de Jesus e clamar por sua volta, com uma intensidade nunca antes experimentada.
Sabemos que essa geração de jovens que Deus quer usar já foi escolhida e marcada por ele; nota-se, porém, que ainda não está devidamente treinada e equipada para o que enfrentará nos últimos dias. Daí o nosso encargo nesta edição da revista.
Em primeiro lugar, queremos nos direcionar àqueles jovens marcados – que têm uma chama ardendo dentro de si, mas que se sentem perdidos em meio a tanta confusão – para mostrar-lhes seu potencial, seu chamado no plano de Deus e incentivá-los a buscar e receber mais direção. Queremos animar, também, os que já tiveram uma visão clara de quem são, mas que se sentem sós e desanimados à beira do caminho.
E, por último, queremos encorajar pastores, líderes, pais e educadores a estarem atentos à sua importante e essencial missão de conduzir essa nova geração ao potencial estabelecido por Deus para ela, sem temer seus jovens ou invejá-los, antes incentivando-os a irem muito mais adiante do que a “velha guarda”.
Cremos que cada artigo dessa edição servirá para desafiá-lo, qualquer que seja sua idade, maturidade espiritual ou posição eclesiástica. Oramos para que seu efeito seja ainda maior do que o da primeira edição sobre jovens (edição nº 28); que construa sobre o que já foi estabelecido e produza muito fruto.