Asher Intrater
“Porém tudo isto é o princípio das dores” (Mt 24.8). Estamos no início deste período agora. Embora muitos tenham se sentido desiludidos, creio que o Senhor está usando essa situação como uma alavanca para transicionar-nos à presente temporada ou estágio de revelação profética. Não vamos olhar para trás, mas para frente e para cima (Fp 3.13-14).
Em Apocalipse 10.11, João é informado que ele deve profetizar novamente para muitos outros povos, nações, línguas e reis. Isso não é política; é declarar a autoridade do reino às nações e governos.
Esta ordem era apenas para João e durante sua vida? Isso não parece bíblico ou lógico. As profecias são escritas na Bíblia para que todos possam ler e proclamar. A Ecclesia é uma comunidade profética com o Espírito de Deus vivendo em nós, sob o reinado do Rei Yeshua. Ele virá em breve. É responsabilidade de todos nós proclamar as boas novas de seu reino (Mt 24.14).
Então, qual é o conteúdo dessa última etapa, logo antes de Yeshua voltar? É a profecia mais pertinente e apropriada para aquele momento: Os reinos deste mundo se tornarão o reino de Deus e do seu Rei Messias – Apocalipse 11.15.
Embora isso não seja a política em si, pode ser considerado o fim da política. Os governos e seus líderes terão de se submeter ao Rei Divino.
O fim da história também representa a chegada do dia do juízo, quando todo ser humano terá de prestar contas de sua vida diante de Deus, tanto daquilo que fez de bom, quanto de mau (2 Co 5.10). A perspectiva de recompensa eterna e punição eterna é a base de nosso temor a Deus. É a base da moralidade, do arrependimento, da necessidade de perdão, da urgência da salvação.
À medida que nos aproximamos do dia do julgamento, o temor de Deus se tornará cada vez mais forte em nossas mensagens proféticas.
No fim dos tempos haverá muita tribulação. A tribulação faz parte do juízo de Deus. Existem duas dimensões do juízo: uma é nesta vida e a outra na vida eterna. A coisa mais graciosa que pode acontecer a qualquer um é ser julgado nesta vida, ao invés de ser julgado ou condenado eternamente.
Nossa fé em Yeshua é que ele levou sobre si o juízo que nos era devido. Por meio de sua expiação, recebemos perdão perante o trono de Deus. Essa é a essência da graça.
No entanto, também existem juízos nesta vida. Discernir esses juízos é uma parte essencial da profecia. Por sua própria natureza, o juízo contém coisas boas e ruins. Os ímpios são punidos e os justos são recompensados.
Quando o juízo chega a este mundo, ele deve envolver eventos “ruins”. Esse tipo de aflição ou tribulação se tornará mais e mais intenso à medida que nos aproximamos do tempo do juízo eterno.
Que isso não nos confunda. Em todo julgamento existem sentenças boas e más. O juízo envolve intensa aflição. No entanto, tal tribulação faz com que os pecadores se arrependam e os justos sejam refinados. Se quisermos ter discernimento profético no fim dos tempos, devemos reconhecer os aspectos da “espada de dois gumes” dos juízos justos de Deus.
A profecia proclama os juízos de Deus e o louva por eles. Que Deus nos dê sabedoria para andar nessa verdade.
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