A fim de ganhar uma perspectiva maior sobre o que está acontecendo no Brasil na área de louvor e adoração, a Revista Impacto enviou três perguntas a diversos líderes de destaque nacional. Nem todos puderam nos responder, e não há nenhuma presunção em achar que estes que gentilmente participaram sejam os únicos qualificados ou que suas respostas sejam a palavra final sobre qualquer uma das questões aqui tratadas. Queremos apenas oferecer este conjunto de análises da situação atual como uma oportunidade para que cada leitor faça sua própria avaliação e que busque ao Senhor junto com todos os verdadeiros adoradores pelo genuíno mover que há de preparar a Noiva para a vinda do seu Amado. Confira no rodapé deste artigo a identidade de cada um dos entrevistados.
1) EM POUCAS PALAVRAS, QUAL É A SUA DEFINIÇÃO DE ADORAÇÃO?
Gerson Ortega:
Adoração é celebrarmos ao Senhor por aquilo que ele é. Louvor é celebrarmos por aquilo que ele faz… Os salmos dizem que a natureza louva ao Senhor! Sim a natureza pode louvá-lo, mas não pode adorá-lo. Adoração é atributo de filhos, família, fruto de intimidade e conhecimento. Não podemos adorar a quem não conhecemos, mas até ímpios dão glória e graças a Deus!
Adhemar de Campos:
A Bíblia nos fala de pelo menos cinco definições de adoração: holocausto (Gn 22.2,5); linguagem de amor (Sl 18.1); serviço (Lc 1.74); prostração (Jo 4.23); beijar os pés (Lc 7.37-38). As que mais me chamam a atenção são linguagem de amor e serviço, porque todo verdadeiro adorador vive na prática do amor que se expressa através do serviço a Deus, à família e à sociedade.
Sóstenes Mendes Xavier:
Quando o finito tenta definir o infinito, ele sempre fica a uma eternidade de distância do todo. O finito nunca pode conter o infinito. Portanto, uma palavra de definição sobre adoração, que é algo que pertence ao Eterno, ao infinito, nunca será realmente formulada.
Adoração é uma expressão espontânea, genuína, verdadeira, de alguém que vê uma pequena parcela do Eterno e, pasmado, tenta dizer ou fazer algo, tenta se manifestar à Glória que vislumbrou.
Adorar ao Senhor é a única reação possível, diante do seu poder, da sua glória, da sua presença.
Até mesmo para os anjos, a adoração não foi uma atitude programada, estudada, direcionada. Creio plenamente que, ao serem criados, os anjos se encontraram diante do Senhor, diante da sua glória, e a única reação possível foi a adoração. Perplexos e tomados pela glória de Deus, até hoje não param de adorar.
Não se trata nem de nos lembrarmos de palavras de elogios, de feitos ou assuntos aprendidos diante do Senhor para uma expressão bem formulada de culto. Vejo que se trata de reações intensas, quase incontroladas, de alguém estupefato que ante a presença do Senhor Todo-Poderoso se rende.
A música, a dança, as palavras, ou as lágrimas, os joelhos dobrados, o rosto em terra: qualquer uma destas atitudes se torna apenas uma reação de prostração diante do Rei do universo, em que se é tomado de temor, perplexidade, esplendor e glória.
Antônio Cirilo:
Adoração não é um conceito, é uma atitude. Quando nascemos de novo, nascemos adoradores.
Adoração é tudo que o adorador faz tendo Deus como o centro. Se alguém bate palmas, por exemplo, e Deus é o centro das suas palmas, suas palmas são adoração. Se alguém canta e Deus é o centro da sua canção, sua canção é adoração.
Agora, quando Deus não está centralizado na atividade do adorador, a sua atividade é apenas atividade, visto que tudo que se refere à adoração está diretamente ligado a quem a recebe, ou seja, é o fato de Deus estar centralizado que transforma a atividade de um adorador em adoração. Se o centro da motivação do adorador for qualquer outro motivo ou pessoa que não seja o Rei dos reis e Senhor dos Senhores, sua atividade será qualquer outra coisa, menos adoração.
Muitas pessoas me perguntam: “Qual é a forma correta de adorar?”, e a minha resposta é sempre a mesma: “Não existe uma forma correta, existe o Deus correto a quem adorar”. Deus é tão apaixonado por seus filhinhos e filhinhas que acha bonitinho qualquer coisa que fazem para o agradar, e se derrete em amor por eles outra vez.
Experimente entrar no seu quarto e passar um tempo ali com o seu Papai. Mesmo se ficar em silêncio na sua presença, ele virá e o abraçará com os seus braços de amor.
Ana Paula Valadão Bessa:
Eu entendo “adoração” como mais do que um momento sagrado de culto onde cantamos, tocamos, nos silenciamos diante de Deus ou fazemos algo para expressar a ele nossa devoção. “Adoração” para mim é toda a nossa maneira de viver. É um estilo de vida.
A nossa adoração a Deus extravasa os momentos de devocional, a sós, ou nos ajuntamentos com outros irmãos, dentro das quatro paredes das nossas igrejas e demais reuniões. Ela acontece desde o momento em que acordamos até quando nos deitamos para dormir.
Eu creio que é por isso que Jesus falou sobre os adoradores verdadeiros (Jo 4.24). Se existe uma adoração verdadeira é porque há uma falsa. A adoração verdadeira não é só “da boca para fora”, não se resume a “atos religiosos”, mas vem do coração, e condiz com toda a maneira de viver do adorador.
Agora, existe algo especial quando paramos tudo o mais e nos concentramos em cantar louvores ao Senhor. É maravilhoso perceber o derramar de Deus no meio do seu povo quando os adoradores se encontram! Eles estão ali reunidos para celebrar o Deus a quem amam e cultuam com toda a sua vida.
2) COMO VOCÊ VÊ O CENÁRIO ATUAL DA ADORAÇÃO NA IGREJA BRASILEIRA? INCLUA ASPECTOS POSITIVOS E NEGATIVOS.
Massao Suguihara:
Eu vejo um cenário de transição. Eu me lembro quando houve a mudança dos hinos para os corinhos. Havia muita confusão e rejeição! Introduziram-se a bateria, a guitarra e outros instrumentos considerados mundanos.
Depois vieram os cânticos de adoração, cânticos de batalha espiritual e cânticos espirituais. E agora temos a adoração apaixonada ao Senhor.
Alguns estão preocupados com os extremos e exageros desse novo mover na adoração. Mas eu creio que a paixão da Noiva (igreja) pelo Noivo (Jesus) é algo de Deus e é lógico que, ao mesmo tempo, se deve tomar cuidado com os exageros.
Daniel Souza:
O que vejo de positivo é a centralidade de Cristo. Nada é mais eficaz do que a adoração para dar o lugar que é devido ao Senhor: o centro.
De negativo, tenho percebido que algo sutil e muito perigoso tem se aproveitado deste momento precioso pelo qual passa a igreja. Falo do perigo de substituir o adorador pela adoração, a vida por um momento, a essência por uma forma, o interior pelo exterior e a aprovação de Deus pela humana.
Adhemar de Campos:
Temos que avaliar a figura do adorador. Será que um verdadeiro adorador tem uma postura exclusivista, ou seja, sua visão e estilo são os melhores? Um verdadeiro adorador só canta as “próprias músicas”? Exclui aqueles que têm uma visão, estilo e ministério diferentes? Soma com outros, ou divide? Estas são algumas perguntas que precisamos responder para nós mesmos para saberemos se somos ou não verdadeiros adoradores. Se notarmos que algo está errado, sejamos honestos e deixemos o Espírito nos ajudar, pois seu desejo é infundir em nós o caráter de verdadeiro adorador (Mc 10.45).
Nívea e Gustavo Soares:
Deus tem despertado a muitos nesses dias, e temos visto muitos novos ministérios sendo levantados pelo Senhor.O quebrantamento tem sido notório em muitas igrejas, isso atrai a presença de Deus.
Infelizmente, o que vemos às vezes é a religiosidade adaptada às novas ‘’canções de avivamento’’. O perigo é quando deixamos de ser sinceros com Deus, deixamos de adorá-lo em ESPÍRITO e em VERDADE, e nos tornamos papagaios espirituais, que apenas reproduzem o ‘’som do momento’’, sem ter nenhuma experiência pessoal e diária com a presença de Deus.
Christie Tristão:
Estamos vivendo um momento muito especial como igreja do Senhor aqui no Brasil. Deus tem feito grandes coisas em nosso meio a fim de estar preparando sua noiva para as bodas. Deus está atraindo a sua igreja para mais perto dele.
Temos ouvido por aí muitas pessoas falando sobre o “mover da adoração”. Quando reduzimos o que Deus tem feito a apenas mais um mover, estamos assim limitando e diminuindo a riqueza do que temos recebido de Deus.
Infelizmente, muitas pessoas estão confundindo a liberdade na presença de Deus com a independência do Corpo. Muitos hoje se denominam “adoradores radicais extravagantes”, mas sem o entendimento real de uma vida alicerçada na Palavra e comprometida com a santidade de Deus e, também, sem um entendimento de que somos todos membros do Corpo de Cristo, o que significa que dependemos do Senhor mas também uns dos outros.
As pessoas têm confundido o que é genuíno e que vem de Deus com um modelo novo de adorar ou até mesmo um estilo musical. A adoração sempre existiu desde os primórdios e o mais interessante é que os primeiros atos de adoração na Bíblia não estão vinculados à musica e sim a uma atitude de entrega de todo o coração (Gn 22.1-14).
Não existe “mover da adoração” e muito menos um modismo ou até um novo estilo de adoração. Na verdade, estamos vivendo um tempo de restauração da adoração. Segundo a palavra de Deus em At 15.16: “Cumpridas estas coisas, voltarei e reedificarei o tabernáculo caído de Davi; e, levantando-o de suas ruínas, restaurá-lo-ei”. E com certeza Deus está restaurando a adoração para que a igreja comece a exercer o seu papel com vida nesta terra. Para que o mundo creia que Jesus Cristo é o Senhor e seja assim atraído para ele.
Sóstenes Mendes Xavier:
A expressão “cenário atual da adoração na igreja brasileira” tem sido usada muitas vezes para se referir a um estilo musical, uma tendência litúrgica, ou uma mera opção de costumes. Se falarmos dessas coisas, há inúmeros aspectos negativos, pois se tratam de cenários criados pela mão humana, para copiar a luz, a glória, o poder e a presença do Eterno e de artifícios produzidos por pessoas que não estão sendo tocadas pelo fogo em suas vidas pessoais, apenas dominam o poder da música ou um estilo. O comércio, a carreira pessoal, os desentendimentos de grupos locais, o interesse pessoal – tudo isso são evidências de que em um determinado lugar não está existindo a verdadeira adoração, mas apenas um estilo de música e um padrão de atitudes externas.
Por outro lado, podemos avaliar o que está acontecendo com os cristãos que estão buscando ao Senhor de verdade, com fome e sede da sua Palavra. Estes irmãos queridos estão experimentando o “estado de perplexidade”, quando a nuvem da glória do Senhor se estabelece no meio do louvor. Deste ponto de vista, podemos dizer que a Igreja de Jesus está se tornando cada dia mais íntima dele. Obviamente, ainda presenciará a sua glória em porções cada dia maiores, experimentará mais tempo de prostração diante do seu poder e, sem sombra de dúvidas, sentirá o fogo mais intenso do Altíssimo, que nos purificará cada dia mais.
Quanto à verdadeira adoração, vejo um só aspecto. Morremos diante da glória, do fogo, do poder do Eterno.
Helena Tannure:
O Senhor tem atraído seus adoradores de todo o planeta. Ele deseja nos conduzir a um novo nível de intimidade, não apenas em nossas reuniões ou cultos, mas no nosso relacionamento diário com ele, no nosso secreto, gerando assim, entre Pai e filhos, um relacionamento constante e não apenas visitas esporádicas nos finais de semana.
Aqueles que obedecem a este doce chamado do Espírito Santo têm recebido um forte impacto que se reflete nos relacionamentos humanos. O egoísmo, o orgulho, a indiferença, a religiosidade e a altivez, que muitas vezes permeiam os relacionamentos até mesmo dentro das igrejas, têm sido substituídos pelos frutos do Espírito Santo, por uma convicção de absoluta dependência de Deus e por um coraçao humilde desejoso de servir.
Mas tal impacto só Deus pode causar. Enquanto muitos experimentam essa transformação radical de valores que acontece aos pés do Senhor, outros estão sendo levados por uma onda de adorar a adoração. Ou seja, as pessoas se satisfazem em cantar, em tocar, em dançar, em ter experiências e sensações diferentes, mas quando acaba aquele momento, as marcas do caráter de Deus não ficam. As pessoas choram, cantam, tocam, dançam, oram – e continuam sendo egoístas, invejosas, desleais, desonestas nos negócios, rebeldes e indiferentes aos perdidos. Estes amam o mover, mas não buscam aquele que move.
Gerson Ortega:
Creio que estamos num momento de definições, um momento de necessidade de modelos, bons modelos no Corpo de Cristo! Na década de noventa a “moda” era rock gospel e o resto era o resto… não existia mais nada! Assim diziam os líderes que controlavam a mídia cristã, as rádios etc… Eles aposentaram por sua conta os Asaphs, os Adhemars etc. em nome de “um novo mover de Deus”. Os anos passam e Deus prova o que é dele.
Hoje o movimento de shows para crentes está se esvaziando e os profetas adoradores continuam! Creio que sempre haverá lugar para evangelismo de diferentes formas e estilos musicais, assim como creio que adoração e ministração comunitária a Deus também não são uma “moda” do século XXI! São bíblicos e não se tornarão velhos daqui a alguns anos! Por que dizer que “hoje” a noiva deve ser apaixonada?! Ela deveria sempre ser apaixonada e buscar ao longo de todos estes séculos preparar-se para a vinda do Noivo! Como? Falando e cantando sobre ele a toda criatura, de uma forma apaixonada, em todo o tempo!
Estive em paises onde o movimento de “fogo” começou na década passada e vi que muitas pessoas ali acabaram ficando “acostumadas” às manifestações sobrenaturais, sem compreender que o objetivo delas era aproximá-las mais do Noivo a fim de pregarem a sua mensagem e expandir seu Reino!
Vejo busca sincera em muitos lugares do Brasil, mas os modelos, ou seja, aqueles considerados como exemplos, devem ser livres e, ao mesmo tempo, temperados com sal; radicais, mas comprometidos radicalmente com a Noiva, que é a igreja, que envolve vidas, pessoas, grupos e comunidades inteiras, que precisam ser cuidadas e discipuladas por estes lideres! Estes modelos também devem ser submissos a alguém, pois não há ninguém no Corpo de Cristo que possa estar acima de todos; precisam aceitar seus erros quando houver e ser abençoados e confirmados quando trazem bênção de Deus!
Ana Paula Valadão Bessa:
Posso ver Deus encontrando no Brasil muitos adoradores verdadeiros, sinceros, sedentos por mais de sua presença, que se manifesta no meio dos louvores do seu povo (Sl 22.3). Posso ver diversas igrejas locais experimentando uma paixão por Cristo que se manifesta através de cânticos originais, nascidos dentro de seu contexto, e que expressam essa intimidade e liberdade que os adoradores verdadeiros buscam e desfrutam com o Pai celestial. Isso tem acontecido por toda a nossa nação, não só com igrejas ou grupos que gravam CDs, e nem sempre ficamos sabendo.
Outro aspecto positivo é que já podemos ver as pessoas no Brasil desprezando tudo o que não dá glória a Deus. O nosso povo não quer mais shows, mais luzes e holofotes nos artistas, mas querem a presença de Deus que muda suas vidas e que se manifesta através de uma adoração verdadeira! O cristão brasileiro está ficando mais exigente com relação à vida das pessoas que ministram sobre ele.
Mas, infelizmente, a tendência à idolatria está dentro do ser humano e, muitas vezes, as pessoas confundem o vaso com o tesouro dentro dele. Quando encontram pessoas ungidas, que tocam o coração de Deus e o coração dos homens com sua adoração, há uma tendência de idolatrar aqueles que Deus levantou. Precisamos ensinar as pessoas a adorar somente a Deus, e não a nós que estamos à frente, porque Deus não divide a sua glória com ninguém!
Outro aspecto negativo que percebo é que muitos estão “viciados” no que chamam de “mover de adoração”. É como se a manifestação da presença de Deus tivesse que ser cada vez maior, levando pessoas a um êxtase. Se Deus deseja fazer tremer o lugar onde nos reunimos, eu quero isso. Mas, e quando ele se manifesta em um cicio suave, quase imperceptível? Muitas vezes, os chamados “adoradores” não estão adorando a Deus e, sim, à própria “adoração”. Não amam a Palavra e não têm um caráter transformado; vejo, no entanto, que é impossível uma pessoa estar diante do trono de Deus e não ser mudada em seu interior, em sua forma de agir. O nosso Deus é santo e somos transformados cada vez que o contemplamos (2 Co 3.18).
3) O QUE PODEMOS ESPERAR QUE DEUS FAÇA NESTA ÁREA DA ADORAÇÃO NUM FUTURO PRÓXIMO?
Adhemar de Campos:
Deus tem feito muito bem a sua parte, enviando seu Espírito e gerando renovação no meio do seu povo. Mesmo assim, convém lembrar a todos os adoradores que a música do reino tem por finalidade glorificar a Deus, combater as trevas, edificar a igreja e alcançar os perdidos. Podemos atrapalhar os propósitos do Senhor se as motivações forem erradas, centradas no homem, na “nossa visão”, na visão da “nossa igreja” e não no Senhor, seus propósitos e sua palavra.
Christie Tristão:
Aquele que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, com certeza, haverá de nos surpreender novamente. Nunca ficamos esperando algo muito definido, dizendo que agora o Senhor fará isso ou aquilo. Quando agimos assim corremos o risco de encaixotar o que o Senhor vai fazer.
Com certeza, o que Deus fará trará um acréscimo ao que já tem operado. Creio que esse acréscimo terá um foco na igreja saindo às ruas para adorar ao Senhor com todo o seu coração e entendimento. Creio que entraremos numa estação de colheita no Brasil como nunca houve em nossa história e que essa estação será marcada pela presença manifesta do Senhor nas ruas de nossas cidades.
Antônio Cirilo:
Eu creio que o Senhor está preparando o coração de sua igreja para manifestar a si mesmo a ela. Viveremos dias em que a presença de Deus será tão intensa nas reuniões que os milagres acontecerão e passarão desapercebidos de tão fascinado que o povo estará pela presença da Glória do Senhor Jesus. O Senhor Deus participará mais intensamente das nossas reuniões.
Massao Suguihara:
Eu vejo um mover de paixão por Deus que irá se transformar em compaixão pelo próximo.
Não há como amar profundamente a Deus e não amar o próximo. Uma coisa irá levar automaticamente a outra. Compaixão pelo próximo sem paixão por Deus é humanismo. Agora paixão por Deus sem compaixão pelo próximo é religiosidade. Creio que a adoração começará a sair pelas ruas, bairros, escolas e empresas, atingindo vidas e mais vidas, trazendo cura, libertação e salvação, para a glória de Deus.
Gerson Ortega:
Creio que, se nosso “radicalismo” for na direção da Palavra, se nosso “avivamento” que tanto falamos for na direção de “sacudir” a moral brasileira, com adoração profética na Palavra, para trazer limpeza à sociedade (não há avivamento sem mudança moral na nação!), nossa adoração como um todo também refletirá parte desse mover!
Deus presente lança fora toda falsidade, política cristã, conveniências, “acordos”, unidade de fachada, até o comércio “desvairado” da chamada música cristã!
Deus presente traz quebrantamento, paixão real e prática no Reino, amor, vida no Espírito Santo (“falando entre vós com salmos, hinos e cânticos espirituais…”).
Deus busca adoradores que o adorem em Espírito e Verdade, não em Jerusalém, ou em tal e tal evento, etc.
As próximas gerações brasileiras são chamadas para ir, para alcançar as nações como nunca antes, com adoração e louvor em todas suas expressões artísticas e em sua vida, para expandir o Reino até que ele venha!
Nívea e Gustavo Soares:
O que Deus vai fazer com a adoração no Brasil é uma decisão nossa. Precisamos decidir se vamos apenas ser ‘’gordos espirituais’’, querendo ‘’mais de Deus’’ sem nos esvaziarmos de nós mesmos, ou se vamos dizer sim ao primeiro e fundamental chamado de Jesus para a igreja: missões. Precisamos amar aquilo que ele mais ama: vidas. O Senhor tem nos confiado sua vinha que é este lindo mover do Espírito que temos recebido. Mas se não lhe dermos os frutos que ele espera receber de nós, que são almas, então a vinha nos será tirada e dada a outra nação que produza frutos.
Que o tempo de Deus para o Brasil não passe, mas que o Espírito Santo encontre liberdade para agir na sociedade brasileira salvando, curando e transformando vidas através de uma igreja verdadeiramente adoradora, para a Glória de Deus!
• Gerson Ortega é músico, compositor, pastor da Igreja Cristã da Família, em São Paulo; tem ministrado também em diversos países no exterior.
Site: www.kingdomusic.net
• Adhemar de Campos é músico, cantor, compositor, e pastor auxiliar na Igreja Comunidade da Graça no Brasil em São Paulo, SP.
Site: www.cgbr.com.br
• Nívea Soares e seu marido Gustavo fazem parte do Ministério Diante do Trono (Igreja Batista de Lagoinha, em Belo Horizonte, MG).
Site: www.diantedotrono.com.br
• Massao Suguihara é pastor sênior da igreja Evangélica Holiness de Pompéia, no interior de São Paulo, sede também dos ministérios da família MMI, FFI, GFI e Crown.
• Ana Paula Valadão Bessa é pastora, compositora e líder do Ministério Diante do Trono da Igreja Batista da Lagoinha em Belo Horizonte, MG.
Site: www.diantedotrono.com.br
• Helena Tannure é vocalista do ministério Diante do Trono (Igreja Batista de Lagoinha, Belo Horizonte, MG).
Está ligada diretamente ao projeto Crianças Diante do Trono.
• Daniel Souza, ministro de louvor, é um dos pastores de uma comunidade de discípulos em São Vicente, São Paulo.
Site: www.ameprod.com.br
• Christie Tristão é líder do Ministério Asas da Adoração em Belo Horizonte.
Site: www.adorando.com.br
• Antônio Cirilo é pastor da Igreja Batista de Contagem e líder do ministério Santa Geração.
Site: www.santageracao.com.br
• Sóstenes Mendes Xavier é ministro de louvor e pastor da Igreja Batista Getsêmani em Belo Horizonte, MG.