24 de novembro de 2024

Ler é sagrado!

Honrando o Exército do Sul do Líbano

Um movimento global de avivamento e restauração a partir de Jerusalém para Judeia e Samaria, chegando aos confins da terra e voltando novamente para Israel…

Honrando o Exército do Sul do Líbano

Asher Intrater

Em 4 de julho de 2021, o ministro da Defesa israelense Gantz e o chefe das FDI Kochavi dedicaram um memorial ao Exército do Sul do Líbano no norte de Israel. A história política libanesa é incrivelmente complicada e é muito difícil tirar conclusões espirituais diretas. Porém aqui vai um breve resumo histórico:

Até a década de 1970, o Líbano era uma nação incomum do Oriente Médio. Era árabe, mas ainda assim possuía muito da cultura europeia (alguns elementos bons e outros ruins da cultura), principalmente por causa da influência francesa. Beirute era até chamada de a “Paris do Oriente Médio”.

Em 1969, o governo libanês assinou o “Acordo do Cairo”, que permitiu ao grupo palestino OLP usar o território libanês para lutar contra Israel a partir do sul do Líbano. Havia muito desacordo entre os diferentes grupos étnicos no Líbano em relação à resolução do Cairo.
Muitos partidos começaram a lutar pela independência.

O maior partido era formado principalmente por cristãos maronitas, chamados de falangistas, sob a liderança de Pierre Gemayel. Seu filho, Bashir Gemayel, mais tarde uniu os diferentes grupos de milícias maronitas sob um novo partido chamado Forças Libanesas (o maior partido político cristão no Líbano hoje). Eles lutaram contra a OLP, o exército sírio e os partidos muçulmanos libaneses que se aliaram aos palestinos, apoiados por todo o mundo árabe, incluindo os estados do Golfo.

A OLP e algumas milícias muçulmanas libanesas lançaram ataques com mísseis contra Israel, que levaram Israel a invadir o Líbano em junho de 1982 na Operação Paz para a Galiléia, que por sua vez se expandiu para a Primeira Guerra Libanesa. O primeiro-ministro Begin e o ministro da Defesa, Sharon, se reuniram com os falangistas e propuseram aliança total com eles. A Brigada do Sul do Líbano, liderada pelo General Saad Haddad, rompeu com a liderança geral do exército e anunciou sua aliança com Israel. Eles lutaram ao lado deles e foram financiados pelo governo israelense.

Em agosto de 1982, Bashir Gemayel foi eleito presidente do Líbano. Em setembro de 1982, ele foi morto por uma bomba terrorista lançada pelo Partido Social Nacionalista Sírio, enquanto fazia um discurso em um dos centros do partido falangista em Beirute.

Em resposta a esse assassinato, os falangistas entraram no campo de refugiados palestinos de Sabra e Shatilla e massacraram seus residentes. Israel recebeu muita culpa por esta tragédia, porque Ariel Sharon e as unidades do exército israelense estavam localizadas nas proximidades do ataque e não fizeram nada para impedi-lo.

Amin Gemayel se tornou presidente, substituindo Bashir. Sua milícia se tornou o oficial Exército do Sul do Líbano (SLA). O SLA era composto por 70% de cristãos maronitas, 20% de drusos e 10% muçulmanos. A luta violenta continuou em todo o Líbano, e Israel apoiou o SLA cada vez mais.

Vale lembrar aqui que o regime do aiatolá xiita no Irã começou em 1979. Eles começaram a usar seus recursos nacionais, especialmente dinheiro da venda de petróleo, para promover extremismo em todo o Oriente Médio. Talvez seu maior projeto tenha sido apoiar o Hezbollah, o Partido xiita extremista islâmico no Líbano, que também começou em 1982.

Em meio à luta multiétnica, incluindo muçulmanos sunitas, palestinos, sírios, maronitas, drusos, etc., o Hezbollah tornou-se cada vez mais forte. Em 1986, no final da Primeira Guerra do Líbano, o Exército de Israel e o Exército do Sul do Líbano recuaram para a zona de segurança acima do rio Litany, ao sul do Líbano. IDF e SLA mantiveram plenamente sua parceria.

No ano de 2000, o primeiro-ministro israelense Ehud Barak decidiu retirar todas as forças israelenses do Líbano. Temia-se que isso resultasse no massacre dos cristãos maronitas pelo Hezbollah. Naquela época, 6.000 membros do SLA e familiares foram autorizados a se mudar para Israel. Hezbollah tomou o controle do resto do sul do Líbano.

Aos poucos, esses libaneses do sul foram integrados à sociedade israelense; no entanto, com muito sofrimento e problemas. O memorial e seu lugar de honra dentro de Israel foram longamente postergados.

Para garantir seu poder sobre o Líbano, o Hezbollah nomeou políticos corruptos sob a condição de que o Hezbollah daria cobertura à sua corrupção; e que esses políticos dariam cobertura às questões legais da presença do Hezbollah como potência militar. Após duas décadas de domínio do Hezbollah, o Líbano parece estar desmoronando completamente. Alguns estão dizendo que estão na pior crise econômica da história moderna.

Por favor, ore por este querido país. Eles sofreram muito. Amamos o Líbano e desejamos paz, prosperidade e, acima de tudo, um verdadeiro avivamento ali. Também oramos por uma parceria renovada entre Israel e o Líbano como nos dias de Salomão em 1 Reis 5, para promover a adoração e a glória de Deus.

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