Enquanto “R” salvou aqueles ao seu redor, ele foi gravemente ferido. Passou por 20 cirurgias. Ele sobreviveu, mas tem estado em uma cadeira de rodas desde então.
Essa semana um terrorista esfaqueou um pedestre no fim da rua da nossa casa. As pessoas começaram a gritar “esfaqueamento, terrorista.” Não muito longe do ocorrido havia um grupo de três jovens mulheres, de 19 anos de idade, servindo também na polícia de fronteira.
Todas as três começaram a correr em direção ao esfaqueamento. Elas viram a vítima lutando com o terrorista. Uma das moças,”H”, gritou à vítima: “Empurre ele para longe de você.” Ele assim o fez. “H” e suas duas amigas atiraram no terrorista.
Sim, pode acreditar. “H” é a filha de “R”, e tinha seis meses de idade quando o primeiro ataque aconteceu com seu pai. Perguntaram a ela como poderia ter-lhe acontecido algo tão semelhante.
Ela disse que não foi por coincidência. Ela cresceu com os valores de seu pai. Toda semana, ouvia falar de amor à Terra Santa, de altruísmo, de superação do medo, de se esforçar para fazer contato quando os terroristas atacam. Ela e o pai abraçaram-se e choraram enquanto partilhavam a história.
(Outra pergunta foi sobre o fato de que os três soldados eram todos “mulheres.” Ela disse que elas às vezes ouvem observações de que devem voltar e ficar na cozinha. Mas ela disse que como mulheres policiais, elas têm uma certa vantagem, possuindo alguns sentimentos que seus compatriotas masculinos não tem. Elas certamente provaram sua capacidade neste caso. E as mulheres policiais israelenses tem provado sua capacidade em muitos outros incidentes, além do que se pode contar.)