19 de junho de 2025

Ler é sagrado!

Ele Ousou Morrer.  E Nós?

F.B. Meyer (1847–1929)

“Mas, se morrer, dará muito fruto” (Jo 12.24).

Muitos que anseiam ter uma vida frutífera nunca aprenderam a profunda lição da Cruz de Cristo. Nossa morte jamais terá o mesmo significado que a de Jesus. Não podemos oferecer substituição, sacrifício ou expiação. Mesmo assim, há um sentido em que devemos absorver o significado de sua morte se realmente quisermos produzir muitos frutos.

Se quisermos salvar outros, saibamos primeiro que não poderemos salvar a nós mesmos. Se decidirmos ajudar o próximo, devemos aceitar o fato de que somos impotentes. Se vamos ser enxertados na oliveira, devemos ter consciência de que sofreremos os golpes das podas. Se vamos saturar o mundo com um aroma agradável, devemos nos contentar em ser vasos quebrados.

Os ramos mais frutíferos são aqueles cuja folhagem e brotos são podados com mão impiedosa, para que a seiva se aglomere nos cachos em desenvolvimento.  “Quem ama a sua vida irá perdê-la; e quem odeia a sua vida neste mundo irá preservá-la para a vida eterna” (Jo 12.25).

Você que anseia por uma vida mais rica e profunda ouse olhar para a face de Deus e diga a ele que você não escolherá seu próprio caminho, que está disposto a segui-lo até a morte, se esse for o único portal para a vida. Depois espere, pois ele lhe ensinará os passos que deverão ser dados ao atravessar as intensas sombras que se encontram entre você e a vida mais abundante – que é sua verdadeira herança.

Aquele que passou, ele mesmo, pela morte conhece cada passagem no vale e cada travessia do rio. Ele não erra jamais e não nos conduzirá por um caminho mais acidentado do que o necessário. Veja como as pegadas dos seus pés, perfurados pelos cravos, aparecem inúmeras vezes no percurso ao lado de todos os que ele conduziu e fez atravessar o caminho.

Ele não o teria conduzido por essa trilha penosa se não soubesse que você seria forte o suficiente para suportá-la, ou que ele seria forte o suficiente para carregá-lo, nas situações mais insuportáveis. Como sabemos quão forte ele é, não hesite em clamar por seu nome cem vezes por dia e, se preciso for, repita como se fosse um antídoto para a dor: Jesus! Jesus! Jesus!

Durante essas experiências, algumas vezes podemos ouvir claramente a voz do Senhor, renovando a esperança do nosso coração na promessa. Outras vezes, parece impossível detectar sua voz. Então ele incorpora força à nossa natureza, mas de uma maneira mais sutil, mais terna e, em vez de nos fortalecer com palavras, ele mesmo se torna a força em nosso coração e nossa porção para sempre.

É como sempre deveria ser. O dia após a noite; a primavera após o inverno; as flores após a geada; a alegria depois da tristeza; os frutos depois da poda; o Monte das Oliveiras após o Getsêmani; a ascensão depois do Calvário; a vida após a morte; e o Cristo que se manifestará, surgindo depois das dores de parto de uma criação em agonia.

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