Por: Conselho Editorial
Estamos vivendo num mundo extremamente evoluído na tecnologia, na administração e no conhecimento. As proezas da capacidade criativa e científica do homem nos assombram e encabulam por todos os lados.
Ao mesmo tempo, contudo, a sociedade caminha na direção oposta, no que diz respeito à moralidade, ao equilíbrio interior e à justiça.
Isto não é algo inexplicável nem inesperado, para quem conhece as verdadeiras causas e rumos de toda a história humana. Até para estudiosos (sociólogos, psicólogos etc.) que negam os principais fundamentos da origem e do propósito do homem na terra, já está claro que a degeneração da sociedade moderna tem uma causa indiscutível: a desestruturação da família.
O que é um pouco mais difícil de explicar, a princípio, é a decadência quase igual observada nas famílias da igreja, daqueles que deveriam demonstrar um padrão totalmente diferente, a solução para todos estes males que se multiplicam à nossa volta.
Se analisarmos as estatísticas, a quantidade de divórcios, o nível de envolvimento dos adolescentes em vícios e licenciosidade, e a falta de comunicação no meio das famílias cristãs, há pouca diferença dos índices encontrados na sociedade em geral.
É verdade que, há vários anos, temos visto uma boa e saudável ênfase no ensino bíblico voltado para a família, no meio da igreja. Mas, infelizmente, ainda não vimos uma verdadeira “virada” na situação que pudesse dar uma mensagem clara e contundente para o mundo.
Algo está faltando – e não é só aumentar a oferta e a eficiência do que já temos que resolverá esta falta. Os artigos desta edição não pretendem oferecer alguma fórmula nova nem ensinar técnicas milagrosas. Queremos, junto com você, buscar o elo perdido. Que Deus nos conceda a sua graça e que nossa busca não seja nem intelectual, nem passageira – que seja persistente e do fundo do nosso coração!