Por: Larry Crabb
Apesar de já termos publicado uma resenha deste livro maravilhoso e radical na Revista Impacto nº 14, colocamos aqui alguns trechos extraídos dele que ilustram muito bem a matéria de capa desta edição
“A paz de Deus pertence àqueles que confiam em sua bondade, mesmo quando a vida é dura e a auto-estima está lá embaixo. Deve-se notar que podemos experimentar simultaneamente a paz de Deus e uma baixa auto-imagem. ”
“Sempre que colocamos maior prioridade em resolver nossos problemas ao invés de buscar a Deus, somos imorais.”
“Tenho que substituir minha fascinação por mim mesmo por uma preocupação mais digna com o caráter e os propósitos de Deus. Eu não sou o centro. Ele é . Eu existo para ele. Não é ele que existe para mim.”
“Nós cristãos não podemos falar de amar a Deus até que enfrentemos nossa paixão desenfreada por nós mesmos. Não podemos amar os outros até que encontremos a Deus de modo que nos desperte a viver intensamente por ele, até que nosso desejo mais profundo seja conhecê-lo melhor.”
“A igreja histórica, em seu papel de embaixada de um reino estrangeiro, ensinou que o alvo principal do homem é glorificar a Deus e desfrutá-lo para sempre; a igreja moderna, com demasiada freqüência, ensina que o alvo de Deus é gratificar as pessoas.”
“Tipicamente, os pais transmitem uma de duas mensagens a seus filhos: ‘Queremos que você seja feliz’ ou ‘Queremos que você seja bom’.”
“Temos que reconhecer que nossa fome de Deus vem dele e não será completamente satisfeita aqui na Terra. Os prazeres mais profundos da vida não satisfazem: eles nos apontam para adiante. Até que atinjamos a unidade com Cristo, no céu, um desejo incontrolável por mais permanecerá em cada coração humano.”
“Quanto mais me dedico a encontrar a Deus no meio das lutas da vida, mais me torno consciente de que há algo terrivelmente errado dentro de mim; uma coisa tão má, que precisa ser vencida, mas tão forte, que geralmente me vence. Enquanto esse problema escuro permanecer em mim, sem que eu procure extirpá-lo, eu não encontrarei a Deus.”
“O pecado é simplesmente nosso esforço por suplementar o que percebemos ser deficiências na bondade de Deus. É confiar em nós mesmos ao invés de confiarmos em Deus.”
“Deus não me escutará se eu me aproximar dele com orgulho, exigindo que ele prove a si mesmo para mim.”
“Nunca devemos nos satisfazer com um movimento em direção à maneira que as coisas devem ser, que não se revolta contra a maneira como as coisas são. Ao promover os propósitos de Deus, neste mundo, temos que permanecer ferozmente compromissados com a destruição de qualquer traço do inimigo em nosso meio.”
“Será que, ao tentar usar a Deus para resolver os problemas, estamos deixando de enfrentar aquilo que realmente está errado? Estamos nos afastando mais do plano de Deus, sentindo-nos animados, quando devíamos ser quebrantados; esperançosos, quando devíamos nos desesperar? Estamos gastando as vidas pintando muros apodrecidos? Estamos, como os líderes dos dias de Ezequiel, dizendo: ‘Paz’, quando não há paz e caiando os muros que nós mesmos construímos (Ez 13.10)?”
“Você sabe que está encontrando a Deus quando crê que Deus é bom, não importa o que venha acontecer.”
“O problema central não é que sejamos demasiadamente apaixonados por coisas más; mas que não somos suficientemente apaixonados pelas coisas boas. ”
“Quando nossa mais forte paixão é para resolver os nossos problemas, buscamos seguir um plano ao invés de confiar numa pessoa.”
“Podemos ser dominados por uma paixão por Deus mas ainda sentir fortemente as más paixões. Não são as paixões que sentimos mais fortemente que revelam as forças que nos dominam, mas quais as que obedecemos.”
“Às vezes é difícil saber o que Deus está fazendo. Ele nos informa que não nega bem algum a seus filhos. Eu entendo isso como significando que não há nada que a bondade perfeita, juntamente com o poder absoluto, deveriam estar fazendo que não está sendo feito, exatamente agora!”
“Todos nós nos iramos contra Deus, exigindo que ele faça mais do que está fazendo. Ele permanece calmamente, sem ser ameaçado, entristecido, pelas nossas palavras acusado- ras de que o achamos cruel ou indiferente, mas inabalavelmente dedicado ao curso que traçou. Ele se recusa a redesenhar o enredo do livro, tendo já escrito o último capítulo e sabedor que o final é muito, muito bom, e que cada fio da história é necessário para chegar àquela conclusão.”
