21 de novembro de 2024

Ler é sagrado!

Ciência e Fé: De Onde Veio Tudo Isso?

Por: Mateus Ferraz

Uma Grande Explosão ou Um Grande Criador?

– Papai, meu professor de ciências disse que o mundo não nasceu de Deus, como está escrito na Bíblia…
– Filho, nem tudo o que o professor diz é verdade.
– Mas ele disse com muita certeza que o universo nasceu de uma explosão cósmica chamada Big Bang!
– Você tem que acreditar na Bíblia.
– Mas você pode me explicar porque meu professor está errado?
– Não, isso não tem que ser explicado, Deus criou o mundo, pronto e acabou! Agora vá dormir.

Em um mundo onde o desenvolvimento do intelecto infantil está tão acelerado, a cena descrita acima pode ter sido vivida por muitos pais, talvez até mesmo você. Sem ter as mesmas habilidades de argumentação de alguns dos incrédulos educadores de nossa geração, as crianças tendem a pensar em Deus como um ser totalmente irracional e ilógico. Sem dúvida, isso é culpa nossa, por ignorarmos as dúvidas que já apareceram em nossas mentes, e tentar fazer com que nossos filhos as ignorem também. O conceito da origem do universo e o da origem do ser humano devem ser abordados e esclarecidos, porque são conceitos que definem na mentalidade de uma pessoa, a credibilidade de Deus. Se alguém não acredita piamente na primeira frase da Bíblia: “No princípio criou Deus os céus e a terra…” dificilmente crerá no resto das Escrituras. Ignore estas questões, e os ateus as tornarão muito claras na cabeça de seus filhos e criarão a idéia de que a religião é realmente o “ópio do povo”.  Sendo assim, é necessário que façamos algumas ponderações sobre os inúmeros “furos” existentes na teoria do Big Bang.

O Que é o Big Bang?

Quando se fala na origem do universo, existem duas correntes básicas de pensamento científico:  o criacionismo e o evolucionismo. O criacionismo afirma que um ser superior criou o universo tal como existe hoje (ver Impacto 2, pág 20). O evolucionismo, no entanto, assume que o universo foi criado por acaso, através de uma explosão cósmica de origem inexplicável. A esta explosão dá-se o nome de Big Bang (Grande Estouro). Veja o enunciado básico desta teoria:

Todo o universo era no início uma minúscula bolinha, provavelmente do tamanho da cabeça de um alfinete. Esse objeto pairava no espaço sideral por um período não específico de tempo. Então, repentinamente, por nenhuma razão aparente, a pequena bolinha se tornou instável, explodiu, e finalmente se transformou em estrelas, planetas, picles, milho, cachorros, baratas, dinossauros, células primárias embrionárias e você. Baseados nessa teoria, os evolucionistas têm imaginado a existência de um universo ainda em expansão, que não apenas começou há quase 15 bilhões de anos atrás, mas se estende por 20 bilhões de anos luz e contém cerca de 100 bilhões de galáxias – sendo que cada uma representa uma ilha de centenas de bilhões de estrelas.

Furo nº 1 – Pode uma explosão causar ordem?

Embora artigos científicos ainda se refiram ao Big Bang como uma explicação razoável para a origem do universo, as realidades físicas, tanto nos céus como na terra, refutam a possibilidade de tal explosão ser responsável pela criação de um universo tão minuciosamente organizado. O maior problema com esta teoria é que em nenhum lugar do universo se obteve arranjos organizados através de algum tipo de explosão; na verdade, o oposto é verdadeiro: explosões inevitavelmente causam desordem. Um exemplo típico são as explosões vulcânicas que superam muitas vezes o efeito das bombas nucleares e cujos resultados são apenas áreas desoladas, ou as chamadas “zonas mortas”. Não existe nem sequer uma evidência histórica de que uma explosão, seja ela da maior magnitude, tenha criado algo, ainda mais algo tão ordenado e microscopicamente organizado como o universo em que vivemos. Explosões somente causam caos e destruição. O Big Bang seria a única exceção em milênios de existência do universo.

Furo nº 2 – Anormalidades no sistema solar.  

Se a teoria do Big Bang fosse verdadeira e uma explosão pudesse causar ordem, os planetas deveriam rotacionar na mesma direção sobre seus eixos; mas Vênus e Urano têm rotação inversa aos outros planetas. As várias dúzias de luas de nosso sistema solar deveriam orbitar seus respectivos planetas na mesma direção, mas pelo menos uma dúzia delas orbitam em direção oposta ao resto. As órbitas de todas as luas deveriam ser orientadas ordenadamente sobre os planos equatoriais; no entanto, um grande número de luas segue uma órbita desordenada.

Para tapar alguns desses furos, os evolucionistas dizem que alguns acidentes aleatórios ocorreram. Mas como podem explicar o fato dos planetas serem formados de materiais diferentes? Os planetas mais longínquos são feitos de materiais mais pesados e brilhantes do que os planetas mais próximos do sol. E as atmosferas de cada um dos planetas diferem grandemente entre si.  As diferenças são muito numerosas e as variações muito óbvias para que se dê credibilidade à teoria do Big Bang. Se tudo foi proveniente de uma única explosão em uma única bolinha minúscula, por que o produto dessa explosão é tão variado?

Os programas espaciais nos deram provas suficientes de que todos os planetas, bem como seus satélites naturais, são radicalmente diferentes.

Muitas outras discrepâncias na teoria do Big Bang estão sendo continuamente descobertas à medida que os satélites espaciais enviam fotografias e dados técnicos de suas jornadas nas regiões mais distantes do sistema solar e de outras galáxias. É provável que em um futuro próximo, a teoria seja descartada em virtude das provas que se opõem a ela.

Palavra de quem entende

Estas refutações à teoria do Big Bang não são provenientes apenas de crentes em Deus e em sua absoluta responsabilidade na criação do Universo. A verdade não pode ser encoberta por muito tempo, e até mesmo renomados cientistas estão chegando à conclusão que deve existir um ser superior e soberano que se incumbe das origens do mundo e que o Big Bang não passa de especulações sem fundamento. Veja algumas declarações científicas:

É muito improvável que as próximas décadas permitirão a persistência das presentes visões de como o universo foi originado.
(John Maddox, “Down with the Big Bang”, Nature)

O esforço principal dos investigadores tem sido tapar buracos na teoria do Big Bang, construindo uma idéia que está se tornando cada vez mais complexa e desajeitada…eu tenho pouca hesitação em dizer que uma manta doentia agora paira sobre a teoria do Big Bang. Quando um padrão de fatos se volta contra a teoria, a experiência mostra que raramente a teoria se recupera.
Existem muitas dúvidas de que o universo surgiu de uma grande explosão. As observações sugerem que ela talvez nunca tenha existido.
(Fred Hoyle,  astrônomo inglês)

O cálculo das probabilidades argumenta a favor de um universo ordenado, minuciosamente regulado, cuja existência não pode ser engendrada por acaso…graças a computadores geradores de números aleatórios, puderam proceder a certas experiências: a partir de uma regra derivada das soluções numéricas das equações algébricas, programaram-se máquinas para produzir o acaso. Aqui, as leis da probabilidade indicam que esses computadores deveriam calcular durante bilhões de bilhões de bilhões de anos – isto é, durante um tempo quase infinito – até que pudesse aparecer uma combinação de números comparável àquela que (supostamente) permitiu a eclosão do universo e da vida. Em outras palavras: a probabilidade matemática de que o universo tenha sido gerado por acaso é praticamente nula.
(Igor Bogdanov, físico francês)

A probabilidade da vida ter sido originada por acaso é comparável à probabilidade de um dicionário ter se formado como resultado de uma explosão em uma tipografia.
( Edwin Conklin, biólogo)

Estes elegantíssimos sistemas de sóis, planetas e cometas não poderiam existir sem a determinação e conselho de um ser inteligente e poderoso – É preciso que sejamos bem cegos para não ficarmos extasiados com tal espetáculo; tolos e ingênuos para não reconhecermos seu Autor, loucos para não adorá-lo – Considero as Escrituras Sagradas a filosofia mais sublime.
(Isaac Newton, físico, matemático, astrônomo e descobridor da Lei da Gravidade)

Impios ditando as regras

É lamentável que toda a linha de pensamento científico aceita atualmente, seja proveniente de pessoas que fazem de tudo para refutar a existência de um criador soberano.  A Bíblia já previa isto:
“O perverso, na sua soberba, não investiga; todas as suas cogitações são: não há Deus” (Sl 10.4).

São raros os cientistas que aceitam a verdade da criação de Deus. Hoje, dizer que o mundo não foi criado a partir de uma explosão cósmica, é como dizer que a terra é quadrada. No entanto, sabemos que a criação de Deus é um fato. Todas as leis científicas provam isso. Tudo tem uma origem, uma força propulsora. Não existe produto sem matéria prima, movimento sem força motriz, nada existe sem uma razão pré estabelecida. Se o mundo veio de uma explosão, o que causou tal explosão? Talvez o motivo por que o homem luta tanto contra a verdade da existência de Deus, seja a sua crescente ambição, aguçada pelos interesses satânicos de que ele se torne seu próprio deus. É difícil acreditar em um Deus quando isso implica em uma total submissão a ele.

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