Por: Conselho Editorial
Para o homem atual em nosso mundo ocidental as palavras são baratas. Elas o bombardeiam de todos os lados, em livros, jornais, revistas, televisão, rádio, no ruído da vida cotidiana. Ele recebe as palavras como informação, como se fossem suas servas. Ele tem a opção de retê-las ou ignorá-las, conforme desejar.
Para Deus é diferente. Suas palavras são caras porque Ele se compromete com elas. Nenhuma de suas palavras pode voltar vazia. Cada uma delas contém o seu compromisso de honrá-la e cumpri-la. Por isso Ele às vezes usa maneiras diferentes para transmitir a sua palavra.
O primeiro homem na Bíblia que Deus chama de profeta foi Abraão (Gn 20.7) mas não existe registro de qualquer profecia que ele tenha proferido. Deus o chamou de profeta, não pelo que falava, mas pelo que vivia. Sua vida foi uma profecia através da qual Deus fala conosco até hoje.
Da mesma forma que Deus usa os personagens da Bíblia — seus defeitos, seus pecados, sua fé, sua obediência, sua paciência, sua perseverança — para falar conosco, Ele também pode usar as vidas contemporâneas de seus servos e servas para nos transmitir seus recados.
Cremos que nos últimos momentos deste milênio Deus tem muito para falar com seu povo. E bom que demos ouvidos. A medida que você lê a história de Jim Bakker nesta edição da Revista Impacto, abra seu coração para ouvir o que Deus quer falar sobre a atitude do cristão em relação ao dinheiro e ao evangelho da prosperidade. Deus não falou com ele apenas através da teoria mas através de experiências duras e dolorosas. E Deus não fez isso apenas para ensinar a ele mas a toda a igreja na terra. “Quem tem ouvidos para ouvir, ouça!”