Estou Aqui!
Os Rogers são cristãos devotos a Deus que construíram uma família sólida. O pai tem interesse especial na condição espiritual de cada um de seus filhos e freqüentemente os questiona sobre a certeza de sua salvação. Ocasionalmente pede para que compartilhem com suas próprias palavras sobre seu relacionamento com Jesus Cristo.
Um dia foi a vez do garoto Jimmy de sete anos de expressar como ele tinha certeza da vida eterna. Jimmy contou sua versão: “Eu acho que no Céu vai ser mais ou menos assim: chegará a hora do anjo ler o Grande Livro, os nomes de todas as pessoas que estarão lá. Ele olhará para a família Rogers e dirá: Papai Rogers?’ e papai dirá ‘Aqui!’; então o anjo chamará: ‘Mamãe Rogers?’, e mamãe responderá ‘Aqui!’; depois o anjo chamará Susie e Mavis Rogers, e ambas dirão ‘Aqui!’.”
Ele fez uma pausa, tomou fôlego e continuou: “E finalmente o Grande Anjo chamará meu nome: ‘Jimmy Rogers?’, e porque eu sou pequenino e talvez ele não me veja, eu darei um salto e gritarei bem alto: ‘AQUI!’ para ter certeza que ele sabe que estou lá.”
Poucos dias depois houve um terrível acidente. Um carro atropelou o pequeno Jimmy Rogers quando ele ia para o ônibus escolar. Foi levado de ambulância ao hospital e toda a família foi notificada. Estava em condições críticas.
A família se reuniu ao lado da cama onde Jimmy estava deitado sem apresentar nenhum movimento, sem consciência e sem esperança alguma de recuperação. Os médicos haviam feito tudo o que podiam. Jimmy provavelmente morreria ao amanhecer.
A família orava e aguardava. Tarde da noite o garotinho parecia um pouco agitado. Todos se aproximaram. Viram seus lábios se moverem; apenas uma palavra foi tudo o que ele pronunciou antes de partir. Mas que palavra de conforto e esperança para a família triste que ele deixava para trás. Em alto e bom som, alto o suficiente para que todos na sala ouvissem, o pequeno Jimmy Rogers declarou aquela única palavra “AQUI!”. Então ele se foi para outra vida além desse mundo, onde um grande anjo lia os nomes daqueles que estavam escritos no seu livro.
” ENTRE ASPAS “
“Há uma dor imensa no imenso mundo ao nosso redor; há uma dor imensa no pequeno mundo dentro de nós. Mas toda dor pertence a Cristo Jesus e é transformada por Ele em gloriosas feridas que nos permitem identificá-LO como Nosso Senhor Ressurreto”.
Henri Nouwen
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Cura no México
Grupo de adolescentes ora: uma mulher cega e paralítica é curada.
México—A mulher parecia morta. Ela não se movia. Seus olhos eram esferas cegas que fitavam o espaço, e seus dedos seguravam uma xícara de moedas. Vestida em trapos e confinada a uma cadeira de rodas, toda uma parafernália pesada, a senhora anciã era manobrada pela multidão pelo seu marido mendigo. A multidão de compradores mexicanos não parecia notar o casal que caminhava vagarosamente em direção a uma grande multidão de adolescentes. Os adolescentes haviam terminado há pouco suas apresentações teatrais evangelísticas e anunciaram que estavam dispostos a orar pelas pessoas. Quando Tom, um dos adolescentes, viu a mulher, ele recordou que durante um tempo de oração no Texas, a imagem de uma mulher em uma cadeira de rodas tinha vindo a sua mente. Ela havia levantado e caminhado. A batida do coração de Tom acelerou. Seria esta mulher?
O intérprete indicou que o casal tinha vindo a eles para receber oração, assim, Tom e seus amigos se uniram ao redor deles. Ele ficou surpreendido com a fé da mulher ao pedir oração por cura, e sentiu que o Senhor o desafiava. Se esta mulher podia mostrar tanta confiança em Deus, ele certamente poderia orar por ela. Enquanto oravam, a mulher estirou uma de suas pernas. Seu marido contou entusiasmado que ela não movia aquela perna por dois anos e que era a perna que lhe causava a maior dor. Com antecipação renovada, eles oraram pelos olhos da mulher.
De repente, ela apontou entusiasmada a uma das luzes elétricas da rua e então ao grupo ao redor dela. As crianças perceberam que ela podia enxergá-los. O entusiasmo cresceu quando eles a deram uma Bíblia espanhola e ela começou a ler!
Convencidos de que esta era a mulher que Deus havia mostrado a Tom, os adolescentes a encorajaram a se levantar. À medida que ela se levantou, firmou seus pés e deu seu primeiro passo em anos, os adolescentes, juntamente com o marido da mulher, riram, choraram, dançaram e cantaram louvores na praça. A transformação da mulher surpreendeu o grupo. Somente alguns minutos antes, ela poderia ter sido confundida com um cadáver. Agora ela estava batendo palmas, dançando e cheia devida.
No domingo seguinte, a equipe a viu na igreja onde ela caminhou pelos degraus sem ajuda. O grupo de adolescentes retornou para casa alguns dias depois com temor, com um entendimento sobre fé que nunca tinham tido antes.