Asher Intrater
- Estamos na semana que fica entre o Hanukah (ou Chanucá) e o Natal. Nós judeus messiânicos ficamos um tanto “embaraçados” espiritualmente e culturalmente entre os dois eventos. Na nossa congregação em Jerusalém, Ahavat Yeshua, ensinei sobre Yeshua como a luz do mundo e a conexão com o candelabro do Templo.
- Não sabemos qual foi a data do nascimento do Messias. [Alguns calculam que tenha sido na data do Sukkot (Festa dos Tabernáculos), deduzindo a partir do tempo em que a ordem sacerdotal de Aviyah (Abias) servia no Templo (Lucas 1.5; 1 Crônicas 24.10,19) para a gravidez de Isabel e a gravidez de Miriã (Maria) (Lucas 1.24). Essa data tem o benefício adicional de mostrar que Yeshua “tabernaculou” (habitou) entre nós. Contudo, com tantos outros elementos internacionais e locais do Sukkot em Jerusalém, é difícil celebrar o nascimento do Messias nessa época do ano.]
- A festa do Hanukah começa no dia 25 do mês de Kislev. Natal é o dia 25 de dezembro. A 25ª palavra de Gênesis em hebraico é “Luz”. Se Yeshua nasceu no dia 25 de dezembro, então ele foi circuncidado no dia 1 de janeiro (Lucas 2.21). O 8º dia de Hanukah, quando se acendem todas as luzes, ocorre durante a lua nova do mês de Tevet, que é a noite mais escura do mês mais escuro no calendário hebraico.
- Deus criou a luz em Gênesis 1.3, no primeiro dia. Entretanto, o sol e as estrelas só foram criados no quarto dia. A luz do primeiro dia tem um significado espiritual além da criação física.
- Foi profetizado que essa luz espiritual viria ao mundo para ser vista pela humanidade vivendo em trevas espirituais (Isaías 9.1,2). Essa luz viria na forma de um menino que “nos nasceu, um filho se nos deu” (Isaías 9.6). A luz daquele menino vai alastrar-se a um grupo de pessoas que brilhará com glória no tempo do fim no meio de grandes trevas espirituais sobre todas as nações (Isaías 60.1-3).
- O Menino-Luz nasceria da casa de Davi, com destino de ser o rei de Israel e o cabeça da Igreja – este é Yeshua! Ele é a Luz do mundo (João 8.12; 9.5). Deus falou na criação para liberar a luz; a Palavra era a luz; a Palavra (ou o Verbo) estava com Deus no princípio; a Palavra e a Luz e Deus são todos um só. Yeshua é a Palavra e a Luz de Deus entrando neste mundo. Por meio dele recebemos graça e verdade e vida (João 1.1-18).
- O candelabro ou menorá é descrito na Torá (Êxodo 25.31-40) – como deveria ser feito e como seria aceso. Em Zacarias 4.2-3, o candelabro recebe um simbolismo profético ainda maior, apontando para o Messias. (O candelabro e os ramos da oliveira formam a base do emblema do Estado moderno de Israel.) O simbolismo sacerdotal é dado na Torá; seu significado espiritual é revelado na Nova Aliança.
- Em Apocalipse 1.12-20, o Messias glorificado está em pé no meio de sete candelabros de ouro. Os candelabros representam um grupo de pessoas glorificadas juntamente com o Messias. São a eclésia (Igreja), a comunidade dos santos, a comunidade maior de Israel. Os símbolos da Torá, as visões dos Profetas e as revelações da Nova Aliança todos fazem parte do mesmo tecido bíblico.
- Hanukah comemora a história dos Macabeus, que lutaram contra o imperador pagão Antíoco para restaurar um reino davídico em Israel e a adoração sacerdotal num Templo purificado. A história do azeite milagroso para o candelabro só aparece em escritos rabínicos posteriores. Enquanto os temas de reino e luz têm grande importância na Nova Aliança, a festa do Hanukah só recebe uma breve menção (João 10.22).
- O nascimento do Messias foi um ponto crucial na História do mundo, além de ser, evidentemente, um pico da história judaica. Yeshua é a luz do mundo. Quando chamas de fogo desceram sobre as cabeças dos discípulos primitivos (Atos 2.3), eles se tornaram o primeiro cumprimento do candelabro do Templo. Sigamos os passos deles para que o mundo possa ver a luz do Messias através de nós.
Disciplina ou Perdão
Ron Cantor
Qual deve ser nossa atitude em relação a ministros que tenham cometido pecado? Disciplina ou Perdão?
Recentemente, um artigo foi publicado a respeito de um ministro que caiu em pecado, foi submetido a um processo de restauração e, depois, abandonou o processo para iniciar uma igreja. O autor do artigo afirmou que não deveríamos julgar aquele ministro ou desaprovar sua permanência na liderança.
Porém, como o corpo do Messias, somos chamados para governar e trazer disciplina em tais situações (1 Coríntios 6.1-11). Quando uma pessoa peca e depois se arrepende, nós o perdoamos. Não há outro requisito para o perdão. Entretanto, uma posição de liderança realmente traz outras qualificações e pré-requisitos (1 Timóteo 3). Portanto, existe uma diferença entre perdoar alguém e restaurá-lo a uma posição de liderança.
As pessoas confundem perdão com ser qualificado para liderança. Quantos de nós, como pais, temos perdoado nossos filhos depois de terem se comportado mal, mas, mesmo assim, os castigamos para o seu próprio bem? Podemos perdoar um ministro que cai; porém, para o seu próprio bem e o bem daqueles que são liderados por ele, a liderança apostólica (ou outra liderança responsável) precisa discipliná-lo.
O processo da disciplina não foi designado para controlar, mas para trazer vida e restauração. E, no caso de abuso ou manipulação, a questão não é só de perdão, mas de proteger aqueles que foram machucados de abusos futuros. As vítimas têm o direito de ser restauradas tanto quanto o ministro caído. Perdão e disciplina fazem parte do mesmo processo de restauração.
Pedidos de Oração
- Pela cura de John O., Rose D., e Vashek K
- Pelo melhor resultado para as eleições governamentais de Israel
- Para que a vontade de Deus prevaleça no meio das manifestações no Egito e da guerra civil na Síria
- Para que haja mais fruto para o reino de Deus por meio da TV Al Hayat (em árabe) e da TV Chai em Israel
- Para que mais pessoas leiam o livro Akiva’s Orchard (escrito por judia ortodoxa)
- Para que o sacerdote católico de Nazaré Jabril Nadaf receba a proteção de Deus
- Para que haja provisão sobrenatural para os projetos de construção de Yad Hashmonah (moshav messiânico).