Em Mateus 16, Pedro (Shimon Kefa) recebeu uma revelação muito importante sobre Yeshua. Havia quatro partes nessa descoberta histórica:
- O fato de Yeshua ser o Messias
- A Comunidade de Fé da Nova Aliança
- Autoridade Espiritual Delegada
- Proteção contra as Forças Satânicas
Mateus 16.16-19: “Respondendo Simão Pedro, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. Então, Jesus lhe afirmou: Bem-aventurado és, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue que to revelaram, mas meu Pai, que está nos céus. Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Dar-te-ei as chaves do reino dos céus; o que ligares na terra terá sido ligado nos céus; e o que desligares na terra terá sido desligado nos céus.”
Quando uma pessoa recebe revelação de Yeshua, ela se torna membro da Ecclesia, a comunidade universal de fé da Nova Aliança. Essa adesão deve se expressar na participação ativa numa congregação local de cristãos que têm o mesmo sentimento.
À medida que recebemos revelação do céu sobre Yeshua, recebemos de lá também autoridade por meio dele. A revelação e a autoridade juntas são chamadas aqui simbolicamente de “chaves”. Ao nos submetermos a Yeshua, recebemos sua autoridade (Lucas 7.7).
A autoridade espiritual pode vir de duas maneiras: diretamente pelo nome de Yeshua, e indiretamente pela liderança da congregação local. Em ambos os casos, seja ela direta ou delegada, toda autoridade espiritual vem pela submissão. Estar sob a cobertura de autoridade é estar num lugar de proteção. É um lugar seguro e estável; é uma “rocha”.
Nessa posição, estamos protegidos das forças do mal e somos capazes de liberar a vontade de Deus nesta terra. Essa proteção é tão poderosa que nem mesmo os “portões” do inferno poderiam nos derrotar. Temos tanta capacidade de liberar a vontade de Deus que aquilo que “ligarmos” ou “desligarmos” na terra será ligado ou desligado no céu.
O oposto também é verdade: se não tivermos uma revelação pessoal de Yeshua e/ou não formos membros de uma congregação local, teremos pouca autoridade para influenciar o mundo para o bem pelo poder do reino de Deus e ficaremos expostos aos ataques demoníacos.
A “chave” é uma revelação de Yeshua junto com um entendimento sobre autoridade espiritual. A “rocha” é uma revelação de Yeshua junto com a participação ativa numa congregação local. Quando estamos na Rocha, temos as Chaves. Se não estivermos na Rocha, não teremos as Chaves. Nossos pés devem estar sobre a Rocha e as Chaves, em nossas mãos.
A Farsa da Democracia Islâmica
O Presidente da Turquia, Erdogan, acusou Israel esta semana de ter causado o golpe militar no Egito. Um comediante israelense escreveu que provavelmente Erdogan também resolva culpar Israel pela camada de ozônio, extinção dos ursos pandas e pela morte da Princesa Diana.
Grande parte da mídia e do mundo ocidental perdeu o respeito pela posição e função das forças armadas. O propósito de um exército é proteger a nação contra uma invasão estrangeira, assim como o da polícia é proteger o povo contra o crime interno. Em alguns países, o exército e a polícia unem-se numa “milícia”.
As forças armadas devem estar sujeitas a um governo legítimo cujo objetivo seja proteger os direitos e a segurança dos cidadãos. Em vários países do Oriente Médio, o exército havia sido uma força de estabilidade, tanto para proteger as pessoas quanto para preservar os valores democráticos.
A função correta das forças armadas é pervertida quando o governo é tomado por tiranos, sejam seculares ou religiosos. Os governos islâmicos radicais destroem os direitos dos cidadãos e proíbem toda liberdade de expressão religiosa. A comunidade internacional tem sido enganada pela fachada da “democracia” islâmica.
Mursi foi eleito democraticamente no Egito e, em seguida, passou a cancelar todas as formas de instituição democrática no país. A recente destituição de Mursi pelo exército não foi um “golpe”, mas uma resposta dada por uma coalizão da maioria composta por muçulmanos seculares e moderados, e cristãos coptas a fim de restabelecer os valores democráticos básicos e impedir que os radicais islâmicos assumam o controle sobre a nação. Apenas nesta semana, mas de 50 igrejas coptas foram incendiadas pela Irmandade Muçulmana!
Valores morais devem preceder a organização política. A eleição de radicais islâmicos é o equivalente em nossa geração à eleição dos nazistas na Alemanha. Democracia não é sustentada por um simples voto e, sim, por um governo representativo com base em limites definidos de autoridade que são estabelecidos por uma constituição que garante processos judiciais, liberdade de expressão religiosa e intelectual e proteção contra crime, tirania e opressão.
A comunidade internacional não pode ser enganada pela farsa da democracia islâmica. De que serve uma eleição se todos os valores morais básicos de democracia são destruídos? O problema no Oriente Médio não é o exército, mas a tomada do poder pelo Islã radical no Egito, Líbano, Síria, Irã e Turquia. A solução não é um voto democrático, mas a restituição dos valores democráticos.