Por J. Harold Smith (1910-2001)
O cristão é a “Bíblia do mundo”, a única que é lida por grande parte da população. Nossas vidas estão abertas para o mundo. Para cada pessoa que lê a Bíblia, 100 leem a vida dos cristãos. As pessoas do mundo conseguem contestar uma teologia fria e sem coração. Podem negar a lógica da verdade, mas não terão resposta para a vida de Cristo em nós, “uma epístola viva”.
Paulo escreveu em 2 Coríntios 3.2: “Vós sois a nossa carta, escrita em nosso coração, conhecida e lida por todos os homens”. No versículo seguinte ele escreveu: “estando já manifestos como carta de Cristo…” (v.3).
O pensamento aqui é que cada cristão, vivendo uma nova vida, expressa uma nova revelação da verdade e do poder do Evangelho – uma carta enviada ao mundo para testificar de Cristo.
O argumento mais forte a favor da verdade do cristianismo é uma vida cheia do Espírito. A melhor maneira de fazer os homens acreditarem em milagres é exibir o milagre da regeneração e do seu poder em nossas vidas. A melhor prova da ressurreição de Cristo é quando um cristão vive de fato a vida ressurreta.
Vivendo a vida de Cristo
O amor que emana de uma vida regenerada é visível. Produz uma carta que é conhecida e lida por todos os homens. É um poder que pode ser visto nos resultados que produz neste mundo tão decaído.
É o amor de Deus derramado no coração pelo Espírito Santo que nos foi dado que escreveu todas as páginas brilhantes da história no passado. Incorporado na vida do cristão, é algo que não pode ser escondido. Foi o amor que Cristo derramou sobre o apóstolo Paulo que o constrangeu a viver uma vida de tanta dedicação, sacrifício e sofrimento que a hostilidade dos inimigos da fé nunca foi capaz de explicar.
Que tipo de “Bíblia” o mundo lê em nós?
A “carta viva” não requer tradução para ser entendida em todos os países e climas. A vida de Cristo, humilde, santa, gentil consegue pregar uma mensagem capaz de ser ouvida em qualquer lugar no mundo por qualquer tipo de pessoa. O discurso mais eloquente e elaborado sobre salvação, santificação, separação e serviço é insípido e ineficaz em comparação com a eloquência de uma caminhada humilde e santa diante de Deus. Que comparação há entre uma descrição qualquer do cristianismo no papel e uma carta viva que todos conseguem ler?
A luz de uma vida cristã sem egoísmo não pode ser escondida. Não precisa de propaganda em outdoor. Aprendemos em Atos 4.13 que muito antes de Pedro e João escreverem suas cartas apostólicas, as autoridades judaicas “reconheceram que haviam eles estado com Jesus”. Eles não podiam fechar os olhos para o fato. Eram as cartas de Cristo que os escribas e fariseus não conseguiram deixar de ler. Os inimigos do Evangelho estavam atordoados, pois não tinham resposta alguma para dar aos apóstolos.
Se fôssemos tão fiéis quanto os apóstolos, todos os que tivessem contato conosco nas relações sociais, políticas ou comerciais seriam compelidos a ver em nós algo da confiança e do poder do Evangelho. Não em tábuas de pedra, mas nas tábuas de carne do coração.
Que tipo de Bíblia você, querido amigo, consegue ver em mim? Você vê uma Bíblia suja? Você vê uma Bíblia cheia de erros e mentiras? Você vê uma Bíblia hipócrita?
Você vê em minha vida, ouve em minha vida e contempla na minha vida a verdade da santa Palavra de Deus? Estou vivendo como uma carta viva o que Deus escreveu e revelou em seu Livro, a Bíblia Sagrada?
Que Deus ajude a todos nestes dias sombrios, que realmente acredito serem os últimos dias, a fim de que sejamos verdadeiras cartas, lidas por todos os homens! Que aquilo que o pecador vê em nós não seja uma pedra de tropeço, sobre a qual ele venha a cair! Que Deus nos ajude a ser cartas que indiquem com clareza o caminho a Cristo!
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