Diante dos profundos abalos que sacudiram a economia mundial nas últimas semanas, achamos por bem publicar uma seleção de profecias e percepções de homens de Deus recebidas há alguns anos (ou décadas). Veja como são extremamente atuais.
“Vivemos à beira de uma grande confusão econômica mundial. Vejo uma grande crise econômica que se abaterá sobre Europa, Japão, Estados Unidos e Canadá e, depois, todas as demais nações. Haverá uma recessão ou retração econômica temporal de tal magnitude que afetará o estilo de vida dos trabalhadores da América do Norte e do mundo. Os maiores economistas do mundo não conseguirão dar uma justificativa satisfatória. Antes, porém, teremos anos de fartura e crédito fácil. Seremos testemunhas da quebradeira das maiores instituições financeiras do País. As pessoas não conseguirão quitar seus débitos com os bancos…”
David Wilkerson, A Visão, abril de 1973.
“Em novembro de 2007, enquanto eu pregava no estado de Wisconsin, senti a forte presença do Espírito Santo e percebi que Deus queria falar comigo sobre o futuro dos Estados Unidos e a quebradeira financeira do Estado. Como geralmente acontece nesse tipo de situação, fui tomado de grande ousadia e, pela primeira vez, vi diante de mim uma data da depressão – coisa que nunca me ocorrera anteriormente a não ser em termos vagos. Comecei a profetizar que, dentro de seis meses, a América experimentaria uma recessão econômica e que, em 12 meses, teria início uma grande depressão.”
Andrew Strom: www.revivalschool.com
“Tive uma visão em que contemplei a bolsa cair vertiginosamente. Depois, muitas empresas começaram a comprar ações que ficaram baratas no mercado. Vi o mercado reerguer-se só para cair novamente. No fim, caiu violentamente trazendo perdas, ruínas e devastação financeira a todos os que compraram novas ações. Coloquei o título de “Duas Segundas-feiras Negras”.
O tempo entre as duas segundas era curto. Não sei dizer o período certo do intervalo. Podia ser de alguns dias ou meses. Vi quando o yen e o marco caíram violentamente. Como aconteceu com José no Egito, creio que haverá anos de fartura e enriquecimento e, depois, tempo de quebra financeira. Não creio que Deus esteja mostrando essas coisas para que as pessoas superem as dificuldades financeiras e, sim, que mantenham os olhos no que é eterno. Guardem tesouros no céu.”
Harold Eatmon, publicado no The Trumpeter Journal em meados de 1997.
O Titanic e o Mercado Financeiro
Interpretar eventos atuais à luz do propósito divino (não só predizer acontecimentos) é uma função primária do ministério profético. Há eventos extraordinários acontecendo hoje [1989] que contêm uma mensagem para quem deseja ouvir. Dentre eles, estão a descoberta do Titanic no fundo do Atlântico Norte e a Queda Financeira em outubro de 1987. Por mais improvável que pareça, existe uma correlação importante entre os dois acontecimentos.
O Titanic foi um símbolo da opulência e do senso de invencibilidade que o Império Britânico ostentava na época de sua construção (início do século 20). Achavam que nada poderia afetar sua expansão econômica e domínio mundial. Contudo, como a sabedoria de Deus adverte: “A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito, a queda” (Pv 16.18). Ninguém poderia imaginar, na época, que o Titanic afundaria na viagem inaugural, e que, apenas dois anos depois, o mundo inteiro estaria nas chamas da Primeira Guerra Mundial. O Titanic permaneceu no fundo do mar, e o Império Britânico ficou para sempre na história.
A complacência da liderança do Titanic foi a maior razão para o desastre. Eles receberam inúmeros avisos sobre o campo de gelo que ficava diretamente em seu caminho, mas nem sequer diminuíram o ritmo. Quando o navio chocou-se com o iceberg, todos notaram. Ninguém deu muita ênfase ao acontecimento, porém, porque acreditavam que jamais afundaria. Depois de poucos instantes, as festas continuaram como se nada houvesse acontecido.
O mesmo senso de segurança enganoso tem dominado o cenário econômico, cegando os olhos de quase todos. Depois da calamidade é que acordamos e perguntamos: “O que os líderes estavam pensando para permitir que o barco seguisse sua rota desastrosa sem tomar medida alguma?”.
Parece que realmente estamos chegando ao tempo das maiores turbulências e abalos que o mundo já conheceu – mas precisamos lembrar que são também as dores de parto para a chegada de uma nova época, o tempo em que nosso Rei iniciará seu Reino eterno. Ele nos exortou a discernirmos os sinais dos tempos e a nos prepararmos – não só para salvarmos a nós mesmos, mas para livrar muitos outros da perdição e do juízo. Há muito para ser feito, mas não conseguiremos salvar outras pessoas se nós mesmos estivermos afundando.
Nos próximos anos, problemas econômicos devastadores virão sobre o mundo em ondas sucessivas. Grandes países e sociedades entrarão em colapso. Como aconteceu com os passageiros do Titanic, a água cobrirá primeiro os tornozelos, depois os joelhos e haverá, então, uma corrida louca para alcançar a parte mais alta do navio. Será inútil, porém, porque o navio inteiro afundará. Todo o sistema mundial está próximo do fim. Entretanto, não precisamos afundar com o navio, porque não precisamos estar nele.
Rick Joyner, Visões da Colheita, Shemá Produções