23 de novembro de 2024

Ler é sagrado!

CAP 9 – DEUS NECESSITADO?

Após muitos anos de comportamento estranho, certa noite eu ouvi o choro de minha mãe, com argumentos desesperados entre os longos soluços. Não ouvi toda a conversa, mas ela pedia a meu pai que considerasse o quanto afetaria às crianças. Se eu não tivesse visto seu carro chegar uma hora antes, eu poderia acreditar que ele nem estivesse ali, pois ficava em silêncio. Eu esperei aquela resposta, mas nunca chegou. Não fiquei bem com tudo aquilo, pois o som de minha mãe chorando não fora feito para meus ouvidos.

Semanas mais tarde, meus pais nos chamaram no quarto deles. Primeiro entrou meu irmão Kevin. Eu fiquei no sofá com os olhos fixos na porta fechada, tentar entender tudo aquilo com minha cabeça de seis anos e meio. Quando a porta se abriu, meu irmão saiu com aparência fria, como se passasse por uma lavagem cerebral. Minha mãe estava com os olhos inchados, cabelos sem lavar, e me chamou para entrar.

O caminho entre o sofá e o quarto permaneceu comigo por quase 35 anos. O ambiente estava carregado e o ar era pesado. Meu pai estava deitado em posição fetal, imóvel, de costas para mim. Fiquei dez minutos entre eles, esperando uma explicação, mas isso nunca veio. Por todo aquele dia, saí e entrei várias vezes naquele quarto, e eles permaneceram chorando, do mesmo jeito que estavam. Só obtive a resposta uma semana depois, quando vi meu pai sair em seu carro para uma nova vida com a mulher que ele conheceu no trabalho. Enquanto ele seguia pela estrada, na esperança de fazê-lo desistir, eu acenava com as mãos, gritava histericamente, tentando chamar sua atenção. Mas seus olhos estavam voltados para outro lugar. Minha mãe me chamava na cozinha, e eu gritava mais ainda para abafar a voz dela. Após ficar ali por uma eternidade, fui para a cozinha. Minha mãe me deu um sanduiche de pasta de amendoim e saiu chorando.

Algo horrível aconteceu comigo naqueles três minutos que meu pai entrou em seu carro e foi embora de casa. A dor foi indescritível e eu nunca consegui expressá-la em palavras. Um menino de seis anos e meio não tinha capacidade de lutar contra aquele som em sua mente e querer continuar vivendo. Fiquei entorpecido e incoerente. Estava com febre alta. O médico disse o que todo médico diria: que sofri um evento traumático e precisava repousar. Depois eu ponderei sobre a atitude deste médico, e ele poderia até ser processado. Se ao menos tomasse meu pulso, auscultasse meu peito, certamente descobriria a causa da minha febre, vômitos e por que minha respiração estava tão difícil – eu estava doente!

Eu estava morto quando fui para a cozinha, no caminho para o consultório médico, e na chegada. Na realidade, até os vinte e seis anos eu fui um morto ambulante. As duas únicas emoções que sentia eram raiva e depressão. Meu corpo continuava crescendo, mas meu coração perecia dentro de mim. Quando as coisas não saiam do meu jeito, eu aniquilava tudo e todos que estavam em meu caminho. Um menino de seis anos que destruía brinquedos e um homem de vinte e seis anos destruindo tudo e todos. A partida do meu pai me ensinou que eu não era digno de ser amado, e comecei um esforço desesperado para preencher este vazio. Começava um relacionamento e, quando o vazio voltava, tentava encontrar o amor em outro lugar. Passei por altos e baixos e somente quando me apaixonei pelas pessoas de minha congregação é que percebi como é que o amor funciona. Após ir de cidade em cidade, de pessoa para pessoa, de relacionamento por relacionamento, num esforço para encontrar alguém que me amasse, finalmente pude ver quão distorcida e errada minha vida estava. Eu definia o amor da mesma forma que a maioria das pessoas fazem: pelos benefícios pessoais que pode me trazer.

Imagine minha surpresa quando descobri que viver em amor não é a mesma coisa que ter alguém que te ama, que receber amor de alguém. A verdadeira alegria e realização não estão em encontrar alguém que te ama, mas vem quando nós amamos as pessoas. Cremos e ensinamos que experimentar o amor tem a ver com o que recebemos para nós mesmos. Esta alteração da verdade torna o preço muito alto. O custo é a própria vida.

Cada um de nós traz escrito em seu coração que Deus é amor. Este entendimento é a assinatura do Criador em nós. Por isso que mesmo aqueles que nunca entraram numa igreja sabem que os cristãos estão errados sobre a metade das coisas que falam sobre Deus. Eles já sabem que Deus é amor, mas o problema está na definição do que é o amor. Por causa desta assinatura, tudo o que as pessoas sabem sobre amor, elas atribuem a Deus. Desta forma, o coração de Deus foi redefinido de acordo com o entendimento que ele é o maior egoísta do universo, pois é assim que cremos que o verdadeiro amor funciona. Se isso não for uma evidência de que fizemos de Deus algo parecido com o diabo, eu não sei o que seria. E é por esta razão que muitas pessoas não querem dar seu coração a ele, pois ninguém gosta de uma pessoa egoísta, e muito menos de um Deus egoísta.

Apresentamos um Deus preocupado apenas com seus planos e que não se interessa em nada por nossa vontade. È por isso que muitos cristãos têm medo de fazer uma simples escolha na vida, pois esta pode não ser a “escolha de Deus”. As pessoas oram e jejuam num esforço de encontrar a vontade de Deus, como se tivessem um menu de opções e só uma delas fosse a correta. O resultado desta teologia conturbada é que as pessoas perdem a si mesmas para uma religião que exige que abandonem seus próprios sonhos e desejos num esforço para fazer Deus feliz. Muitos cristãos perderam até a noção do que gostam ou não gostam, e sufocaram seus sonhos para se encaixarem no sistema institucional onde foram criados.

Espantosamente, falamos de um Deus tão egoísta que exige que esmurremos nossa carne e reconheçamos que não temos nenhum valor ou direito diante de sua presença. Pensamos que Deus quer ouvir nosso reconhecimento que somos sujos e perversos. Infelizmente esta atitude se tornou o pensamento mais politicamente correto na igreja de hoje. As pessoas rejeitam até mesmo um tapinha nas costas de reconhecimento por um trabalho bem feito, com medo de estarem roubando a glória de Deus. Toda palavra de elogio é rejeitada e direcionada para Deus. Cremos que Deus espera que nunca recebamos nada sem lembrar a nós mesmos e a todos que aquilo não deveria ser nosso, mas de Deus. Nosso padrão mental é: “Ele deve se tornar grande e nós pequenos”. Devemos nos conformar à mesma aparência de Jesus. Nos dias atuais, a idéia de ter a imagem de Jesus é manchada pela crença de um Deus egocêntrico. Entendemos que ser como Jesus é a mesma coisa que imitá-lo, e como vivemos num mundo competitivo, cada um faz o seu melhor para ser um representante de Cristo. Infelizmente, muitos perdem sua própria identidade neste processo. A individualidade não é um atrativo no cristianismo moderno: Deus não quer indivíduos; ele quer clones de si mesmo.

Muitos de nós adotamos a mentalidade na qual cremos que tudo o que Deus faz em nós faz parte do plano de promover seu próprio reino. Este pensamento distorcido é uma das acusações mais fortes de egoísmo que lançamos contra Deus. Pensamos que ele quer um pelotão de escravos. Qualquer um que tiver ambições pessoais deve se sentir culpado, e compreender que nossos desejos não importam. Nossos planos devem ser os planos dele, e só encontraremos a verdadeira felicidade quando nos submetermos ao Mestre. Se Deus realmente quer isso, ele é muito mais que egoísta. Até os dons que ele nos dá, devem ser usados para sua glória. Fico maravilhado ao ouvir pessoas olhando para o céu dizendo: “Usa-me, Senhor; usa-me”. Realmente fomos levados a crer que nosso Deus é o maior egocêntrico do universo.

A questão do pecado também foi manchada por este pensamento. Muitos de nós pensam que, quando pecamos, Deus é pessoalmente ofendido, pois ele vê o nosso pecado em relação a que isso posso afetar a ele. Acreditamos que, se não pecarmos, as pessoas verão Jesus em nós, e misteriosamente dirão: “Eu quero o que eles têm!”. Desta forma, o mundo vai saber que somos cristãos porque não pecamos. Em todo o mundo existem pessoas testemunhando de como Deus as libertou de uma vida de pecados. Elas bebiam, fumavam, tinham problemas com pornografia, até o momento que encontraram Jesus. Na mente da maioria dos cristãos atuais, o cristianismo é uma religião sobre não pecar. Penso que é desta forma por cremos em um Deus egocêntrico que só se preocupa em como as coisas afetam a ele nada sobre nós.

Deus não é egocêntrico

Deus não enviou seu Filho por estar tão ofendido com os nossos pecados que precisava castigar alguém para se sentir melhor. A “oferta pelo pecado” não é feita para Deus e sim para o pecado. O pecado é uma besta que quer nos devorar. Imagine você acampado no campo e, de repente, vem algo cinzento se aproximando. No momento que o urso vem em tua direção, é melhor dar algo pra ele comer, pois ele quer te devorar. O sacrifício de Jesus na cruz foi essencialmente Cristo colocando a si mesmo diante da fera, para ser consumido em seu favor, enquanto você escapava. Ele não morreu na cruz para satisfazer à ira de Deus por causa do teu pecado. Ele morreu pra te salvar da besta do pecado. A morte que ele morreu, morreu para o pecado, uma vez por todas. O interessante é que Deus deu seu único filho para nos resgatar e libertar da besta do pecado, e dois mil anos mais tarde alteramos o evangelho dizendo que o resgate foi pago a Deus. Acreditamos que Jesus deveria morrer pois Deus queria arrebentar a cabeça de alguém por causa do pecado, então foi melhor fazer isso com Jesus do que conosco. Quão emocionante. E foi justamente isso que nos trouxe o desejo de ser adotado por este Pai, não foi? Não se iluda com isso: foi o pecado que devorou Jesus e não Deus. “O salário do pecado é a morte”.

Deus não está preocupado com sua própria reputação ou aparência quando você peca. É contigo que ele se importa. Ele se entristece quando você cai na mesma proporção que se entristece quando um famoso evangelista cai. Se ele se preocupasse com sua própria reputação, ele levaria sobre si os teus pecados para te libertar? Pense nisso, Deus não é egoísta! Deus abomina o pecado não pelo que isso possa afetá-lo, mas porque o pecado destrói seus filhos. Quando você pede perdão por algo errado que fez, o perdão dele não é a questão principal. O mais importante é se você perdoa a si mesmo ou não por sabotar sua própria vida. Não pense que ele está ofendido pelo que seu pecado fez a ele, mas fica angustiado pelo que seu pecado fez com você mesmo.

Eu e minha esposa escrevemos um poema para nossos filhos: “Nada de portas, nada de escadas, nada de gavetas, nada de cadeiras”. Isto porque 90% dos acidentes mais perigosos com crianças acontecem com uma dessas coisas. Quando um deles se machuca na escada, eu fico pessoalmente ofendido? Eu odeio o que as escadas fazem quando as crianças caem dela. E assim funciona o coração de Deus em relação ao nosso pecado.

Deus se interessa primeiramente pela sua felicidade e realização. Ele quer te dar vida abundante. Infelizmente fomos levados a esperar que a vontade de Deus para nossas vidas é alguma coisa naturalmente ruim. Para maior parte das pessoas não podemos conceber como vontade de Deus algo que nosso coração deseja. Fomos treinados a crer que o chamado de Deus é exatamente o oposto de onde queremos ir e imaginamos isso como um teste para ver se realmente vamos o servir, deixando de lado as coisas que desejamos. O amor não pensa dessa forma. O amor não busca ser servido, mas servir. Quando falamos que Deus quer nos usar, de alguma forma isso vai mais além de seus propósitos. Estamos querendo dizer que vai ser uma coisa terrível, que somos peões em seu grande plano, e ele pode nos usar de qualquer forma em seus interesses e propósitos. Eu não posso descrever o nível pelo qual isso entristece o coração de Deus, pois insinua que ele prefere mais uma prostituta ao invés de uma esposa. Mostra um Deus frio e sem amor. O que motiva ele é a tua alegria. Se você tem alegria e contentamento, o resplendor de Cristo vai brilhar através de você, e a presença e a existência dele vão falar por si mesmo. Ele recebe a glória e fica alegre quando você é livre, e tem liberdade.

Deus não tem inveja quando outras pessoas te admiram e te amam por causa de seus dons. Ele quer que as pessoas te respeitem e te tenham em grande estima. Ele ama quando o povo se aproxima de você e fica maravilhado em quão abençoado você é. Ele nunca fica tentado em tomar de volta um dom que te deu, se sentir que você está recebendo glória por isso. Como todo pai, ele ama quando as pessoas admiram seus filhos.

Imagine se eu comprasse um vestido para minha esposa, que a deixasse muito bonita. Quando as pessoas falassem isso para ela, eu exigiria que ela deixasse claro que ela era feia e que seu marido era quem merecia toda glória por ter comprado aquele vestido. É dessa forma que traçamos o coração de Deus. Os cristãos foram treinados a cobrir propositalmente suas luzes ao invés de deixá-la brilhar, com medo que Deus poderia ficar irado por eles estarem brilhando. Isso não é loucura?

Deus realmente tem um propósito para nós, e não é de sermos servos e mensageiros dele. Seu propósito é que sejamos filhos e filhas, e nessa base de relacionamento, aí sim, poderemos ser seus mensageiros. O problema é que nunca vamos nos abrir para esse tipo de relacionamento, se pensarmos que ele é egocêntrico. Se em algum momento nos desviarmos desta verdade, nossos corações devem voltar naturalmente para esta intimidade com ele. Qual a coisa que os bons pais mais desejam para seus filhos? Eles querem que eles curtam a vida. Se eles não estão realizados, os pais farão de tudo para eles estejam. O coração de Deus é da mesma forma. Ele não tem prazer quando você está angustiado e em escravidão, mas ele te ama mesmo com as lutas e dificuldades em sua vida.

Embora nosso amor por ele seja extremamente importante, precisamos entender que ele não precisa do nosso amor como um viciado. Muitas pessoas tentam barganhar com ele prometendo devoção como uma cenoura pendurada diante de sua face. Eles usam seu amor por Deus como objeto de negociação. Ele nunca vai ser movido ou manipulado por promessas de dedicação e adoração. Seu amor deve ser livre assim como ele é. Não tenha dúvida de que o amor de Deus está relacionado com que ele pode dar e não com que ele pode receber. Essa é a essência do amor. Até colocarmos as coisas do lado certo nós vamos continuar vendo Deus da mesma forma que vemos o Diabo: como egoísta.

Se Deus escolhesse o que quisesse para nós e nos impusesse sua vontade, não seriamos como robôs? Quando Adão deu nome aos animais, a Bíblia diz que assim eles foram chamados. O nome que Adão escolhesse, Deus aprovaria. Ele não te criou como um carrinho de carrossel, movendo-se num trilho sem a possibilidade de explorar suas vontades. A vontade de Deus é que você use a sua vontade, pois foi ele quem te deu isso. Quando você pergunta a Deus onde ele quer que você vá, ou o que ele quer que você faça, ele te responde: “Aonde você quer ir? O que você quer fazer?” Para muitas pessoas, só este fato traz uma liberdade muito maior do que eles possam imaginar.

O Espírito Santo nunca vai subjulgar você e suas escolhas. Não perca tempo orando a Deus por isso. Você foi criado à imagem de Deus, e é parte dessa imagem ter escolhas. Domínio próprio é um fruto do Espírito, e este é o primeiro desejo do Espírito Santo quando habita em você. A liberdade faz parte da imagem de Deus em nós e se ele tirar a nossa liberdade vai extinguir a sua imagem de nós.

A idéia de que Deus quer nos rebaixar para que ele cresça é completamente errada. De fato, isso seria desolador, e você já ouviu isso nos louvores de todas as partes do mundo. Quantos de nós não cremos que ele é exaltado através da nossa humilhação? Mas que pai gostaria disso? Nós estamos literalmente dizendo a ele que o que Jesus realizou na cruz não teve valor algum, pois ainda somos a escória. Negamos a verdadeira justiça que ele livremente nos deu para ser proclamada em nossas vidas. E fazemos isso com a intenção de adoração. Isso é catastrófico.

Acredite ou não, quando você rejeita o elogio de alguém para que Deus tenha toda glória, ele não recebe um pingo dessa glória. De fato quando alguém elogia a criação de Deus, quem está recebendo a glória? Você pensa que ele precisa ou quer ouvir que tudo tem que ser dele? Ele tem orgulho de você. Deus tem orgulho quando você realiza alguma coisa e não existe nenhuma parte do seu coração que deseja toda a glória. Esta é uma das percepções mais egocêntricas que temos de Deus em nossos dias. Encerramos nossas orações dizendo que nós temos o cuidado de dar a ele toda a glória, e pensamos que ele vai verificar se não roubamos uma pequena parte para nós mesmos. Ele não está competindo conosco. Quando sua glória está sobre nós, ele fica radiante. Eu quero dar o melhor de mim para os meus filhos e Deus quer o mesmo para você. Imagine como ele tem prazer em te inundar com a sua glória.

As pessoas pensam dessa forma porque eles não viveram no mundo do novo testamento. Agora somos membros de uma família. Até compreendermos esta verdade fundamental, vamos sempre estar presos no modo de agir do velho testamento. É imperativo que Deus deva ser visto agora como um pai e não como um ditador. Esteja certo que ser cristão não é um processo de treinar a nós mesmo para imitar a Jesus. Ser cristão é o processo pelo qual nós permitimos que a mesma essência que motivou e dirigiu Jesus também nos dirija. Se passar por Elvis é um processo penoso. Muitas pessoas perdem sua própria individualidade na intenção de pensar em ser como Elvis. O mais triste é que nenhum deles tem uma única gota do verdadeiro Elvis. Se eles conseguissem, eles certamente não estariam representando o Elvis em Las Vegas. Eles estariam liderando uma nova revolução e inspirando toda uma geração a pensar por si mesma. Ser como Elvis não é uma questão de parecer, agir e cantar como Elvis Presley. É o funcionamento interno do coração que faz a pessoa ser quem ela é. Pessoas como John Lennon e Jimmy Hendrix são como Elvis em minha opinião. Embora eles nunca cantassem e nem tivessem a aparência do Elvis, eles tiveram o coração, e se conduziram como um revolucionário. Essa é a essência da vida cristã: ser dirigido pelo mesmo poder que dirigiu Jesus, chamado de amor. Deus não está nos céus dizendo: porque você não fica mais parecido com Jesus? Ao invés disso ele olha para nós e diz: eu fico tão feliz quando você se torna mais parecido com você mesmo.

Quando entendemos que o amor é voltado para outras pessoas e não é egoísta, nós começamos a ver o coração do pai. E se ele não é egocêntrico, é cem vezes mais fácil de acreditar que ele não poderia ser provocado, que é o assunto do nosso próximo capítulo.

Tradução livre e resumida do cap. 9 de Misunderstood God – The lies religion tells about God (O Deus mal compreendido – As mentiras que a religião conta sobre Deus), de Darin Hufford.

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Respostas de 8

  1. Que a Paz do Senhor seja com sua vida, porque você imagina o peso que eu retirei dos meus ombros, porque pensava desta maneira, sobre tudo o que você descreve, e imaginei que estava ficando louca, ou realmente desagradando a Deus. Acredito e sempre acreditei que ser Cristão tem muito mais a ver com caráter e conduta, do que cumprir uma lista absurda de “regras” que de verdade e com muito bom senso nos tornam escravos de um caminho sem saída, te agradeço por abrir meu entendimento através do verdadeiro amor, que é servido pelo Pai em Cristo,

  2. Já tentei fazer o que queria sem consultar a Deus e quer saber ? Não foi muito não bom não.Não sei onde ele quer chegar com “Deus quer você vá para onde quiser o pônei do carrossel”, acho que não mim arriscaria.
    Acredito na liberdade em Cristo e acredito que muitas vezes vivemos pura religião. No entanto não consigo abstrair essa crença de que eu consigo fazer as escolhas corretas (aquilo que eu não quero isso eu faço disse Paulo).Será que não é exatamente por isso que seremos transformados no ultimo dia, para sermos segundo o Filho. Desculpe não sou teólogo e nem tenho tanto entendimento assim da palavra,…

  3. …nem tanta experiência com paternidade do nosso Senhor , talvez eu tenha muito aprender.

    Só mais um comentário, pegando uma ponte com a Raquel realmente neste ponto estou esclarecido ser cristãos não é ter uma lista de regras a cumprir é viver uma vida direcionada por Deus,é ser como vento pegando um gancho do wayne jacobesn( rev. impacto) sendo direcionado pelo Espirito Santo dentre outras coisas…
    A questão chave é como fazer isso, a unica coisa que tenho no momento segundo minha rude formação é as ferramentas que utilizavam os pais da igreja oração, comunhão etc..
    É claro não estou dando ponto final em nada, espero não estar sendo legalista.

  4. O que eu tenho de carácter e conduta como referência será que alguém aí do outro já chegou este patamar isso não é sarcasmo.Não cheguei a este nível mim ajudem se estou entendendo mal o evangelho(ou o livro).Cristo é a referencia.

    Acreditem em mim não é cinismo não se sitam ofendidos,aguardo retorno(opiniões).

  5. Ezequiel Muniz, há uns 20 anos atrás ouvi o Robson Rodovalho falar em tomar decisões com uma “mente santificada”. Na época, não entendi bem e fiz os mesmos questionamentos que você faz. Hoje tenho pleno entendimento que Deus não nos criou para sermos robôs e muito menos um pônei de carrosel. Tudo o que o Darin Hufford fala parece novidade para muitos de nós, e até choca os religiosos radicais. Mas como o próprio autor diz, Deus colocou algo em nosso DNA que testifica que ele é um pai amoroso e não esse tirano que o diabo quer nos passar. Mas julgue tudo, e avalie diretamente com Deus, em teus momentos de meditação “na cabana”.

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