18 de junho de 2025

Ler é sagrado!

Choque de Reinos

Asher Intrater

Na história do Êxodo, Deus confrontou o Egito em um julgamento. De acordo com esse padrão bíblico, Deus julgará todas as nações deste mundo.

A libertação dos israelitas do Egito foi um cumprimento da aliança de Deus com Abraão. “E os filhos de Israel suspiraram por causa da servidão, e eles clamaram, e seu grito subiu a Deus por causa da servidão. E Deus ouviu os seus gemidos, e Deus lembrou-se do seu pacto com Abraão, com Isaque e com Jacó.” (Êxodo 2.23-24, versão King James).

As dificuldades do fim dos tempos farão com que todos os povos também clamem a Deus. Em tempos de grande libertação ou julgamento, Deus envia Seus representantes: José e Moisés no Egito; Jonas na Assíria; Daniel na Babilônia, Mordecai e Ester na Pérsia, e o apóstolo Paulo no Império Romano.

A mensagem do reino de Deus confronta todas as nações do mundo ao longo da história. A mensagem profética suprema é que os reinos do mundo devem ser transformados no reino de Deus e do Seu Messias (Apocalipse 11.15).

O Êxodo também é uma mensagem de libertação da escravidão para qualquer grupo de pessoas, em qualquer época. É como se Deus dissesse: “Agora vocês vão ver como eu sou. Vou derrubar o império do mal e libertar os povos oprimidos.” Esse é YeHoVaH, o Deus a quem servimos.

O Egito governou o mundo por séculos e, então, na plenitude dos tempos, Deus veio para confrontar, libertar e julgar. Supondo que as 10 pragas tenham ocorrido com um intervalo de cerca de uma semana entre si, em poucos meses esse imenso império foi posto de joelhos.

“Porque, naquela noite, passarei pela terra do Egito e ferirei na terra do Egito todos os primogênitos, desde os homens até aos animais; executarei juízo sobre todos os deuses do Egito.” (Êxodo 12.12)

Havia dois níveis de julgamento – sobre o povo do Egito, por seus pecados, e sobre os principados demoníacos que os fortaleciam. Esses “deuses” do Egito eram anjos malignos e pecadores. Deus destruiu essa religião demoníaca passo a passo, educando tanto os egípcios quanto os israelitas.

O mesmo processo de julgamento e libertação está se repetindo nesse fim dos tempos, em diferentes regiões e culturas, uma das quais é o islamismo. Amamos os árabes, mas odiamos a jihad. Queremos ver nossos primos árabes libertos desses espíritos malignos. A jihad mata muito mais árabes do que judeus. Nosso amor pelos árabes significa que desejamos vê-los libertos da opressão do extremismo islâmico.

A última redenção será como a primeira

Há uma expressão no judaísmo tradicional que diz que a última redenção será como a primeira — o que significa que os eventos do fim dos tempos serão como a libertação na época da Páscoa. De fato, o livro de Apocalipse descreve pragas, profecias e julgamentos em termos muito semelhantes aos do Êxodo. No livro de Dan Juster, “A Chave da Páscoa”, ele oferece percepções sobre essa comparação. Deus punirá pecadores obstinados e trará julgamento contra os principados das trevas. Muitas pessoas serão libertas. Yeshua é o Cordeiro Pascal que deu Seu sangue para nos redimir. Por meio do sangue e do amor sacrificial de Yeshua, podemos vencer as forças do mal (Apocalipse 12.11).

Há muitos anos, decidi seguir Yeshua. Eu queria amar a Deus e ao próximo. Não estava planejando lutar. No entanto, há uma grande batalha em andamento entre o bem e o mal. Pessoas oprimidas pelo reino das trevas precisam ser libertas.

O amor de Deus pode nos tirar das trevas e nos levar à luz. Aqueles que são libertos tornam-se “israelitas” – uma eclésia, um grupo de pessoas chamadas para fora do império maligno deste mundo. Esses chamados estão servindo para estabelecer um novo reino de amor e verdade.

Há um conflito de reinos, uma guerra espiritual entre o bem e o mal. Yeshua retornará liderando um exército angelical. A guerra será travada primeiro nos céus contra anjos satânicos e, depois, na Terra, contra os exércitos humanos dispostos contra Ele.

Assim como Moisés veio para libertar o povo no Êxodo, Yeshua é enviado por Deus para trazer a redenção eterna. Ele veio como um cordeiro; Ele retornará como um leão. Ele conquistará a Terra como Josué conquistou a terra de Canaã. Ele governará a Terra a partir de Jerusalém, como o Rei Salomão fez.

O Seder de Pessach termina com uma linda canção-história infantil, “Um Cabrito”, que, na verdade é sobre impérios e reinos. Ela diz assim: “Meu pai comprou um cabrito com duas moedas; e então um gato veio e comeu o cabrito; depois um cachorro veio e comeu o gato; e então um pedaço de pau veio e bateu no cachorro; depois um fogo veio e queimou o pedaço de pau; e então a água veio e apagou o fogo; depois um boi veio e bebeu a água; e então o açougueiro veio e matou o boi; depois o anjo da morte veio e matou o açougueiro; e então o Santo, bendito seja ele, veio e matou o anjo da morte.”

A música soa engraçada e você consegue repeti-la bem rápido; no entanto, há um significado simbólico nela: o pai que comprou o cabrito é Deus. O cabrito é Israel. As duas moedas são as duas tábuas da lei. Os outros símbolos são a série de impérios mundiais que tentaram matar o povo judeu: Assíria, Babilônia, Pérsia, Grécia, Roma, a Inquisição, o Islã, etc.

O povo judeu tende a ver a história como uma série de perseguições, todas tentando aniquilá-los como povo escolhido. Os reinos deste mundo estão sempre tentando destruir o reino de Deus, culminando na última grande guerra, quando Yeshua retornar.

A história humana caminha para esse confronto final de reinos. Como mencionado, o livro de Apocalipse descreve uma série de pragas paralelas às do Egito. O Anticristo será como um faraó maligno governando um império mundial do mal. Nós, como povo de Deus, precisamos nos manter firmes na fé. Queremos viver espiritualmente na “terra de Gósen” sob a proteção de Deus. Podemos orar como Moisés e Arão para trazer julgamento justo e libertar os sofredores “israelitas” de todas as nações. O povo de Deus será revelado em glória e graça especiais.

Essa história épica começa com Abraão. Continua por meio de Moisés, Davi, Yeshua, os apóstolos e a propagação das boas novas do Reino de Deus. Em nossa geração, estamos vendo a restauração de Israel, a renovação do remanescente messiânico e a união de Israel e da Igreja em uma só “oliveira”.

Pai Celestial, nós lhe agradecemos por seu plano maravilhoso para um mundo maravilhoso. E agradecemos por sua graça em nos dar um papel a desempenhar!

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