3 de dezembro de 2024

Ler é sagrado!

Deus Precisa de Intercessores

Por: Dennis Kinlaw

O texto a seguir foi extraído e editado de uma mensagem ministrada numa conferência do Comitê Nacional de Oração da América em janeiro de 2007 no Texas, EUA.

Há diversas passagens na Bíblia – em Jeremias, Ezequiel e Isaías – nas quais Deus diz que precisa de um homem. Em Jeremias 5.1, ele diz que se tivesse achado um homem que amasse a verdade e praticasse a justiça, ele teria perdoado toda a cidade de Jerusalém dos seus pecados. A história de Abraão se encaixa aqui. Em Gênesis 18, Deus é o Salvador no começo do capítulo e é Juiz no final. Na parte intermediária está Abraão, entre o Deus Juiz e o Deus Salvador. Por alguns instantes, o destino de duas cidades significativas, Sodoma e Gomorra, repousava sobre uma pessoa. Deus estava dizendo: “Se eu puder encontrar uma única pessoa…”

Em Ezequiel 22.30, Deus estava procurando por uma pessoa que se colocasse na brecha e restaurasse o muro de tal modo que não fosse preciso destruir a cidade de Jerusalém. Uma só pessoa pode fazer uma diferença para Deus. Você não precisa ter uma mega-igreja. Neste capítulo, o profeta estava falando sobre a cidade santa, onde o rei se valia de sua posição para vantagem pessoal e para tratar seus súditos com crueldade. Os governantes usavam sua posição para obter ganhos pessoais. Os sacerdotes não faziam mais distinção entre o sagrado e o profano. Isso não se parece com a nossa situação atual?

Todos nós conhecemos o começo de Isaías 59: “Eis que a mão do Senhor não está encolhida, para que não possa salvar; nem surdo o seu ouvido, para que não possa ouvir”. Não há nenhum problema com Deus; ele está perfeitamente apto. O problema está conosco.

As vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados esconderam o seu rosto de vós… porque as vossas mãos estão contaminadas de sangue, e os vossos dedos de iniqüidade; os vossos lábios falam a mentira, a vossa língua pronuncia perversidade.”

Do que ele está falando? Sobre o povo de Deus, sobre a cidade santa e a nação escolhida, o povo eleito. Isso é alarmante, não é?

Mas, graças a Deus, há uma esperança um pouco adiante: “Olhou o Senhor [para Jerusalém] e indignou-se com a falta de justiça. Ele viu que não havia ninguém, admirou-se porque ninguém intercedeu…” Ele não encontrou um homem sequer, portanto “seu braço lhe trouxe livramento e a sua justiça deu-lhe apoio” (Is 59.15,16, NVI).

Observe mais uma vez estas palavras: “Ele viu que não havia ninguém, admirou-se [ou “ficou estarrecido”] porque ninguém intercedeu”. Há dois fatos chocantes nessa passagem. Um é que a onipotência está buscando ajuda. O outro é que o onisciente está estarrecido. Eu creio que ele sabia dessa situação de antemão, mas ainda assim ficou estarrecido.

Será que uma só pessoa pode fazer uma diferença? De que tipo de pessoa Deus precisa? Ele estava buscando um intercessor, alguém que pudesse intervir. A raiz da palavra usada aqui no hebraico é “encontrar”. Em outras palavras, Deus procura por uma pessoa que provoque o encontro de duas pessoas que estejam separadas.

O que podemos fazer para levar Deus e a sua solução ao encontro dessa enorme necessidade na Igreja? Ele procura por alguém que possa provocar o encontro dele e da sua suficiência com a necessidade da Igreja – ou seja, por um intercessor.

Cristo, Nosso Intercessor 

Isaías 53.6 diz: “Todos nós, tal qual ovelhas, nos desviamos, cada um de nós se voltou para o seu próprio caminho…”. Está aí a essência do pecado. Temos a tendência de pensar do pecado como uma violação da lei (o que realmente é), mas antes de violarmos a lei, tomamos uma decisão dentro de nós para nos desviarmos para o nosso próprio caminho. Em qual caminho você está andando? Está olhando para Jesus e para o seu rosto ou está decidindo seguir o seu próprio caminho?

A essência do pecado e da pecaminosidade do homem é de ficar centrado em si mesmo. A verdade é que nós não somos o centro; o ego é um centro falso. Isso me ajuda a entender o que é expiação. É uma purificação dessa estrutura de referência voltada para nós mesmos. Nós somos tão pecaminosos e tão centrados em nós que Deus não tem como nos alcançar a não ser apelando para nosso egocentrismo. Ele diz: “Você quer ir para o inferno?”. Se eu digo: “Não!”, então ele diz: “Você precisa de mim”.

Quando eu começo a voltar do meu caminho e me abro, ele, a única pessoa que não é egocêntrica, entra e começa a fazer uma reviravolta dentro de mim. A redenção de alguém sempre começa dentro de uma outra pessoa. É assim que se passou a história de Isaías 53.6: “Todos nós nos voltamos para o nosso próprio caminho, e o Senhor colocou sobre ele [Jesus] a iniqüidade de todos nós”. No hebraico, literalmente, seria assim: “Deus fez convergir sobre ele [Jesus] a iniqüidade de todos nós”.

Em 1950, a revista Time publicou uma reportagem sobre um caso médico na Califórnia. Um menino de 9 ou 10 anos havia apresentado um problema grave nos rins. O seu corpo ficou infeccionado por causa de um rim doente. Quando o segundo rim ficou infeccionado, as condições de saúde do menino se deterioraram rapidamente. A equipe médica chamou o pai e a mãe e lhes disseram: “Não há nada que possamos fazer com os recursos da medicina atual para salvá-lo”.

Os pais perguntaram: “Não há nada que possamos fazer?”

Os médicos responderam: “Bem, tivemos uma idéia absurda – algo que nunca foi tentado antes. Teoricamente deve funcionar, mas como nunca foi feito até agora, não sabemos se vai dar certo ou não. Pensamos que se pudéssemos encontrar alguém cujo tipo sanguíneo combinasse com o dele, e se pudéssemos ligar os dois corpos de tal modo que o sangue do menino doente pudesse fluir dentro da pessoa sadia e passar pelos rins dela, voltando depois para o corpo do garoto doente, pode ser que os rins do seu filho obtenham alívio suficiente para se recuperarem por si mesmos.”

Ambos os pais disseram instantaneamente: “Examinem o nosso tipo sanguíneo”. O tipo de sangue da mãe não combinava, mas o do pai, sim. Então o pai disse: “Vamos em frente”. Os médicos o colocaram na mesa de cirurgia ao lado do filho e ligaram os dois corpos. Para seu espanto e alegria, a temperatura do menino começou a cair e a do pai, a subir; depois que as duas temperaturas se encontraram, nivelaram-se e, em seguida, começaram a cair.

Depois de o pai e o filho ficarem com temperatura normal por algum tempo, os médicos desligaram os dois corpos. Passados cerca de nove dias, eles liberaram o garoto, que voltou para casa e, provavelmente, ainda está vivo. Já o pai foi mantido sob observação por mais uns dois dias. No décimo primeiro dia, sua pressão arterial subiu de repente, a temperatura disparou – e ele morreu.

Desde que tomei conhecimento dessa história, a cruz e a expiação assumiram novo significado para mim. Todos nós, como ovelhas, nos desgarramos. Cada um de nós se voltou para o seu próprio caminho, e Jeová fez com que se encontrassem em Cristo as iniqüidades de todos nós. Cristo tomou o meu pecado. Ele, que não conheceu pecado, se tornou pecado no meu lugar. Ele o tomou sobre si mesmo. A origem da salvação está nele, não em você nem em mim.

Em Isaías 59, o texto diz que Deus procurou um homem e não encontrou um sequer; por isso o seu próprio braço lhe trouxe a salvação. Eu tinha um conceito errado a respeito do braço do Senhor. Quando lia em Isaías 59.1: “…a mão do Senhor não está encolhida, para que não possa salvar….”, eu pensava: “Deus pode cuidar disso com o seu poder; ele pode impor a solução”. Mas qual foi minha surpresa quando vi a solução de Deus em Isaías 53: uma pessoa frágil, sem aparência ou poder, sofredora.

O braço do Senhor é a pessoa pendurada na cruz. Eu achava que o braço do Senhor era a pessoa no trono. Se você ler cuidadosamente de Isaías 40 a 66, verá que o braço do Senhor é o Salvador sofredor. A solução não é Deus trazer a salvação como imposição sobre a humanidade. A solução é nós lançarmos o nosso problema sobre ele, e o poder de Deus, suportá-lo. Ao tomar o problema sobre si mesmo, Jesus inverte a situação completamente, e a salvação acontece a partir dele exatamente como ocorreu no corpo daquele pai em favor do filho. Só que naquele caso o pai morreu. Já na intervenção divina, houve uma ressurreição. O que significa isso? Que a vida que está no Pai está fluindo perpetuamente para o Filho, assim como a vida do Filho está fluindo perpetuamente para o Pai.

Por isso Jesus podia dizer aos doze, quando os enviou: “Quem recebe a mim recebe meu Pai, e quem recebe vocês recebe a mim. Se rejeitarem vocês, vão deixar de me receber, e se deixarem de me receber, perderão igualmente a oportunidade de receber o Pai” (veja Mt 10.40). Quando percebi as implicações disso pela primeira vez, eu não queria tamanha responsabilidade. Eu queria dizer: “Isto é o que vocês devem fazer”, e não: “Eu estou identificado com esta mensagem, e o que você faz comigo é o que está fazendo com a mensagem”.

Isso quer dizer que precisa haver uma similaridade e uma identificação entre mim e a mensagem. Se houver um grande contraste entre a mensagem e a minha vida, então onde está Cristo? O Pai habita no Filho e, agora que Deus se tornou um homem, ele pode viver numa pessoa. Conseqüentemente, a nossa função é ser um canal aberto para a passagem do Espírito.

O Pai vem através do Filho. O Filho vem através de pessoas como eu e você. Jesus disse para os onze, para seus amigos e para as mulheres e crianças, em João 20.21: “Assim como o Pai me enviou, eu os envio”. E “se perdoarem os pecados de alguém, estarão perdoados” (v.23). Em outras palavras: “Vocês são a chave para fazer a ligação entre mim e o mundo, assim como eu sou a chave entre o Pai e vocês”. O que torna tudo isso possível? O Espírito Santo. O Espírito Santo que está no Pai e no Filho entra em mim e compartilha o fluir da vida de Deus, que é a única vida que produz resultados.

Suportando a Carga de Deus Junto com Ele

Há uma história muito comovente sobre Amy Carmichael, uma missionária britânica que foi para a Índia por volta de 1895. Lá conheceu a situação das meninas do templo. Quando um pai morria, queimavam o corpo da esposa também porque acreditavam que o homem precisaria dos serviços dela na outra vida. Com isso, as crianças ficavam órfãs. Os meninos não eram problema porque logo produziam renda, mas quem queria as meninas? Por isso davam as meninas para os deuses e as colocavam nos templos onde se tornavam prostitutas.

O coração de Amy Carmichael ficava angustiado ao ver essas meninas de doze ou treze anos servindo como prostitutas nos templos. Ela começou a lutar para tirá-las de lá. Conseguiu realmente tirar algumas de lá, e estava tão determinada no seu intento que o sacerdote do templo ficou preocupado e foi procurar os homens de negócio indianos. Estes foram falar com comerciantes ingleses influentes, que, por sua vez, procuraram os missionários ingleses e lhes disseram que uma pessoa do seu grupo estava criando problemas. Os missionários ingleses procuraram Amy e disseram: “Você terá de parar com isso”. Ela perguntou: “E as meninas?”, e eles disseram: “É verdade, isso é trágico, mas você está criando problemas e vai acabar nos prejudicando”.

Naquela ocasião, ela estava lutando para tirar uma garota dessa vida no templo. Ela achava que o sacerdote principal do templo, sendo um homem religioso, certamente teria decência e compaixão; aos poucos, porém, foi entendendo através da expressão implacável nos seus olhos e das linhas inflexíveis do seu rosto que, para ele, a menina era um meio de ganhar dinheiro e que não abriria mão dela.

Sentindo que todos estavam contra ela, Amy foi para seu quarto, uma simples moça missionária solteira, pôs-se de joelhos e disse: “Deus, esse problema não é meu. Já fiz tudo que pude e não está dando certo. Não é mais o meu problema”.

Imediatamente ela viu o Senhor. Ele não estava ajoelhado debaixo de uma oliveira no Oriente Médio. Ele estava ajoelhado debaixo de uma árvore indiana, enquanto dois rios de lágrimas escorriam pela sua face. De repente, fixou o seu olhar penetrante em Amy e disse: “Amy, o problema não é seu. É meu. Só estou procurando alguém que me ajude a suportá-lo”.

“Certamente ele tomou sobre si as nossas enfermidades [angústias], e as nossas dores [tristezas] levou sobre si” (Is 53.4). Jesus as suportou – tomou-as para si mesmo. Lembre-se da história de Abraão, antes de Deus destruir Sodoma e Gomorra, como ele disse: “Esconderei de Abraão o que estou para fazer?” (Gn 18.17). Foi assim que Abraão foi levado a interceder.

Esse entendimento mudou a minha vida. A única esperança para alguém que está sob minha responsabilidade é que o seu problema se torne o meu problema, de tal forma que eu o carregue dentro de mim. Quando isso acontece, não é meu problema realmente, é problema de Deus. Você recebe uma carga que pesa no seu coração. Você não consegue dormir tão bem como antes, começa a acordar várias vezes durante a noite. É uma profunda preocupação com um filho, uma criança, uma igreja, um membro da igreja, um amigo, um país. É uma carga, um peso no coração.

Uma voz interior diz: “Eu lhe dei o privilégio de compartilhar o fardo que está no meu coração por um mundo perdido”. É a isso que a epístola de Romanos se refere quando fala a respeito do Espírito Santo (Rm 8.26-27) que  entra no indescritível sofrimento do coração de Deus e gera em nós um fardo que se expressa por gemidos inexprimíveis. Ele permite que entremos nisso. Tenho o privilégio de compartilhar a dor do seu coração. Há tremendo potencial nisso.

Deus disse para Amy Carmichael: “O fardo realmente é meu, e estou procurando alguém que queria compartilhá-lo comigo”. Percebeu a conexão? Se você cortar um fio elétrico, as luzes se apagam. É preciso estabelecer a conexão. De alguma forma, os relacionamentos interpessoais formam a conexão; quando ela não existe, acontece Sodoma e Gomorra. Eu preciso começar a minha oração dizendo: “Deus, onde é que me queres neste cenário? Onde é que me encaixo?” Não sou responsável por todos. Sou responsável por aqueles que Deus colocou sob meu encargo.

O Amor Divino Capacita a Suportar

Voltando a Isaías 59, vimos que quando Deus não encontrou um intercessor, quando não achou um homem, ele mesmo se tornou um. Foi assim que “seu próprio braço lhe trouxe a salvação” (v.16). Será que eu também quero fazer parte da resposta? A única maneira em que posso fazer parte da resposta é participando do problema. “Pois o amor de Cristo nos constrange, julgando nós isto: …ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou” (2 Co 5.14-15). Este é o amor de Cristo, não amor humano.

Lemos em Romanos 5.5: “Porque o amor de Deus é derramado em nossos corações pelo Espírito Santo…”. Observe as quatro palavras “o amor de Deus”. Quem está amando quem? Não podemos dizer. Pode ser Deus amando a mim, ou pode ser o meu amor por Deus. Há um mundo de diferença entre os dois. Há uma diferença entre a maneira de Deus amar e a nossa maneira de amar? Quanta diferença? O amor de Deus só é maior do que o meu? É diferente na quantidade ou na qualidade?

A palavra comum no grego para “amor” não foi usada uma vez no Novo Testamento. Eros era o termo mais comumente usado para incluir qualquer coisa que fosse bonita, boa e verdadeira, além de ser utilizado para o amor entre um homem e uma mulher. Aristóteles chegou a dizer que é o amor que mantém os planetas nas suas órbitas.

Quando estavam escrevendo o Novo Testamento, os autores usaram uma palavra muito difícil de ser encontrada no grego clássico. Usaram essa palavra porque não tinha nenhum significado especial. O substantivo ágape e o verbo agapao descrevem o amor de Deus, o sujeito, a origem do amor. “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira…” (Jo 3.16). Qual é a natureza do mundo para que Deus o amasse? O amor de Deus não é baseado na natureza do mundo; é baseado na natureza de Deus. É quem ele é, alguém que emana amor continuamente. Ele não ama por aquilo que nós somos, mas por causa de quem ele é. Não é que ele não nos valoriza. Ele aprecia o que somos. Porém amor ágape é o que você recebe na cruz: “Pai, perdoa-lhes…” Amor ágape é o que Estevão demonstrou.

O amor de Deus deve nos encher com sua plenitude. É por isso que Paulo fala tantas vezes sobre plenitude. O plano de Deus é que sejamos cheios dele. Quando somos cheios da natureza de Deus, isso nos faz perder nossa liberdade? Não, é justamente lá que está a liberdade. A pessoa mais livre que já viveu nesta terra foi Jesus. Ele dizia: “Não faço nada por mim mesmo. Só posso fazer aquilo que vejo meu Pai fazer. Não vim para fazer a minha vontade; vim para fazer a vontade do meu Pai”. Ele sentia pleno prazer e alegria nisso. É lá que encontro minha liberdade, minha plenitude, minha realização – a plenitude de Deus preenchendo todo o meu ser.

1 Coríntios 13 é chamado o capítulo do amor. Sempre pensei que esse capítulo me ordenava a amar. No entanto, não há nele uma ordem para amar. O texto só descreve como é o amor. “Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver…” Observe: “se não tiver”, não “se não fizer”. Ágape não é uma coisa que você faz. É algo que você recebe. Conforme minha percepção, esse é o significado da graça. O que Jesus disse no último dia da grande festa em João 7 foi: “Se alguém tem sede, venha a mim, e beba… do seu interior fluirão…” O verbo é fluir. Quando esse amor flui para dentro de uma pessoa, logo vai romper para fora; quando isso acontecer, o rio de amor vai fluir para outra pessoa, que, então, vai ter de se abrir ou se fechar para o rio.

De um modo ou de outro, a intercessão ajuda a abrir o caminho para o amor fluir de Deus, através de nós, para uma outra pessoa. Isso acontece mesmo que a outra pessoa não saiba nada a respeito daquele que está intercedendo nem da oração que ele fez. Observe as conversões e verá que em algum lugar alguém se ofereceu como um ponto de contato. Ninguém chega sozinho ao Reino. Todos nós entramos por meio de redes de relacionamentos. Eu gosto disso! Faz com que pertençamos um ao outro. É uma teologia maravilhosa, que se encaixa perfeitamente com a vida prática. Somos interligados uns com os outros.

Deus precisa de intercessores. Quem se disporá?

Dennis Kinlaw é o fundador da “Francis Asbury Society”, sediada em Kentucky, EUA. Participou de um avivamento na Faculdade Teológica de Asbury em 1970, da qual era presidente na época. Mais informações no site: www.francisasburysociety.com/kinlaw.htm.

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