Dia da Independência
Simcha Davidov
Na semana passada, celebramos o Memorial Day (Dia da Lembrança) para honrar os 23.085 soldados que morreram protegendo a nação de Israel durante os últimos 65 anos. Foi um dia triste, já que muitas famílias perderam entes queridos em guerras e ataques terroristas.
Eu servi no exército, na divisão de tanques israelenses, de 1968 a 1971 e lutei na Guerra de Yom Kippur em outubro de1973. Foi uma guerra terrível. Três jovens do meu kibbutz (comunidade) morreram, além de alguns dos homens do nosso batalhão. Por causa do sacrifício deles, hoje podemos viver como povo livre na nossa própria terra.
Quando termina o Memorial Day, passamos imediatamente (no dia seguinte) a celebrar o Dia da Independência de Israel. Israel tem 65 anos de idade; é incrível o que foi realizado durante esses anos. Em 1947, havia apenas 600 mil judeus morando aqui, e hoje existem mais de 6 milhões.
O restabelecimento da nação de Israel na “Terra de nossos Pais” é um cumprimento significativo da profecia bíblica que deve ocorrer antes da salvação espiritual do nosso povo (Salmo 102, Ezequiel 36).
Dor e Amor
Liat Archer e Asher Intrater
Ao dar à luz um filho, uma mulher costuma sentir muita dor. Normalmente, a dor avisa ao corpo que algo não está funcionando corretamente. Contudo, no parto, há um tipo específico de dor que faz com que o corpo libere uma endorfina, chamada “hormônio do amor”, que permite que a mulher supere a dor e cria um vínculo que une a mãe à criança recém-nascida.
Muitas mulheres tomam analgésicos que reduzem a liberação natural de endorfinas – mas uma imitação química não pode se comparar à experiência real. Não é apenas que vale a pena passar pela dor por causa do amor que virá com a criança: a dor também é parte da experiência que as une.
Em Israel, todo ano, lembramos dos soldados que caíram nas guerras e ataques terroristas contra nós. Sentimos a dor e o sofrimento de nossos entes queridos que derramaram seu sangue e sacrificaram suas vidas. Logo em seguida, iniciamos a celebração do Dia da Independência, o aniversário do Estado de Israel.
Infelizmente, muitos israelenses tomam “analgésicos” através de bebedeiras e farras, mas não experimentam o amor de Deus. Estar ao lado de Israel no Fim dos Tempos não será fácil. Muitos sofrerão por causa disso. No entanto, esse sofrimento conduzirá à alegria (João 16.21, Salmo 126.5).
Quando Yeshua estava na cruz, ele experimentou tanto sofrimento quanto amor por nós. Por seu sofrimento, podemos “nascer” no universo do reino de Deus. Seu amor e seu sofrimento por nós foram fundidos na cruz. “As nossas dores levou sobre si” (Isaías 53.4). Seu amor envolvia sofrimento – e os dois não podem ser separados.
Essa conexão entre amor e dor pode ser vista no parto, no renascimento de Israel e na cruz; mas é também parte da nossa caminhada diária na fé. Devemos “dia a dia tomar a nossa cruz” (Lucas 9.23). Tomar a nossa cruz significa sofrer em favor de outros porque os amamos.
Meu amigo Ari Sorko-Ram (diretor do Maoz-Israel) costumava jogar futebol americano profissionalmente. Ele disse que ser atingido por um oponente era como ser atropelado por uma locomotiva. Na NFL (Liga de Futebol Nacional – EUA), não tem ninguém que não seja machucado de alguma forma. “Jogar com dor” é simplesmente parte do preço de fazer parte da liga profissional. Quanto mais ela deve fazer parte integral de andar no amor divino na imagem de Yeshua!
Compaixão é sentir o que outra pessoa sente. Identificamo-nos totalmente com aquilo que ela está experimentando. “Alegrai-vos com os que se alegram e chorai com os que choram” (Romanos 12.15). O amor compartilha daquilo que o outro está sentindo: tanto das alegrias quanto das dores. Portanto, compartilhar da dor de alguém é uma parte necessária do amor – tanto quanto de suas alegrias.
Devemos nos identificar com as pessoas a tal ponto que se um amigo estivesse na prisão, nós nos sentíssemos como se presos com ele (Hebreus 13.3). Se alguém for honrado, nos sentiremos honrados com ele; se sofrer, também sofreremos; ao se regozijar, regozijamo-nos com ele (1 Coríntios 12.26). Temos a habilidade de experimentar as emoções dos outros. Esse é o vínculo do amor.
Frutificai-vos
Pastor Eddie Santoro, Ahavat Yeshua
Estamos numa época de grande frutificação no sentido natural em nossa congregação. Em apenas um mês, outubro passado, cinco bebês nasceram. Nos próximos seis meses, estamos esperando outros cinco nascimentos. No Dia da Independência, uma linda menina nasceu para Andrew e Shani. Na semana passada, Shilo e Sarah casaram-se numa adorável cerimônia ao ar livre. Nós nos sentimos honrados em fazer o aconselhamento pré-matrimonial e estamos animados em vê-los iniciar sua nova vida juntos. Teremos vários outros casamentos nos próximos meses. Por favor, ore por todas essas famílias jovens.
Conselho Internacional
Por favor, ore pelas reuniões do nosso conselho internacional conjunto esta semana com Dan Juster (Tikkun Ministries), Eitan Shishkoff (Ohalei Rachamim), David Rudolph (Gateways Beyond), Tod McDowell (Caleb Company), Paul Wilbur (Worship Ministries), David McQueen (Beltway Church) e Todd Westphal (El Shaddai). Nós nos encontramos uma vez por ano, juntamente com nossas equipes de liderança mais jovens, para construir relacionamentos, prestar contas uns aos outros e discutir estratégias.
Shavuot
Por favor, agende em seus calendários a noite de oração e jejum na véspera do Pentecostes (Shavuot). Congregações e casas de oração em Israel se unirão a nós num só coração e propósito (Atos 1.14) por 12 horas, das 22h às 10h (horário de Israel), 14-15 de maio. Vamos interceder pelo cumprimento da promessa de um avivamento mundial no fim dos tempos (Atos 2.17). Grupos de oração ao redor do mundo se unirão a nós pela internet e na transmissão ao vivo. Os motivos de louvor e tópicos de oração, bem como as conexões da internet, serão enviados nas próximas semanas. Junte-se a nós nesse evento de “fazer a história futura”.