22 de dezembro de 2024

Ler é sagrado!

É Tempo de Orar!

Por: Francis Frangipane

Os eventos do último dia 11 de setembro foram aterradores, em nada semelhantes a qualquer coisa que tenhamos experimentado no curso da nossa vida. Estamos num mundo novo, um mundo consideravelmente mais tenebroso, mais instável que antes; mas não estamos presos em um mundo sem Deus.

De fato, a promessa de Deus continua verdadeira, em que diz que embora “trevas cubram a terra, e a escuridão os povos… sobre ti o Senhor virá surgindo, e a sua glória se verá sobre ti”. O efeito final deste surgimento de glória divina no meio da terrível escuridão é que “nações caminharão para a tua luz, e reis para o resplendor da tua aurora” (Is 60.1-3).

Portanto, ao mesmo tempo que somos chamados a passar por este vale das lágrimas, à nossa frente está a glória de Deus. Mesmo agora, a glória do Senhor está surgindo. O povo de Deus está orando como nunca antes. Católicos e Luteranos, Batistas e Pentecostais – milhões estão se reunindo em catedrais, igrejas, lojas e lares, voltando-se para Deus em oração.

Alguns, sem dúvida, verão este acontecimento como a ira de Deus derramada sobre os Estados Unidos, até mesmo considerando a destruição do World Trade Center como a “queda de Babilônia”. Embora as imagens bíblicas sejam de fato semelhantes: “a fumaça do seu incêndio”, e reis e mercadores se lamentando – não devemos nos precipitar em presunção. Alguns podem lembrar do desastre de Chernobyl na Rússia, alguns anos atrás. Na época circulavam profecias dizendo que era o cumprimento de Apocalipse 8, onde uma estrela chamada “Absinto” caiu, e envenenou um terço da terra. Além das profecias serem falsas, o efeito foi de nos afastar de qualquer envolvimento, nos limitando a apenas analisar as conseqüências futuras.

Não creio que o ataque terrorista de 11 de setembro tenha sido o cumprimento de Apocalipse 17 e 18. No início e fim destes dois capítulos, Babilônia é descrita como uma “mulher embriagada com o sangue dos santos, e com o sangue dos mártires de Jesus” (Ap 17.6). No final, Deus promete julgá-la porque “nela se achou o sangue dos profetas, e dos santos, e de todos os que foram mortos na terra” ( Ap 18.24).

Do outro lado da baía, do World Trade Center, está a Estátua da Liberdade, o símbolo mundial da liberdade. Os cristãos norte-americanos têm experimentado liberdade sem precedentes. Portanto, digo não, não era o julgamento de Deus contra os Estados Unidos, mas o ataque do inimigo por causa da sua posição ao lado de Israel. Aqueles que atacaram os Estados Unidos têm falado abertamente contra esta nação por causa da sua lealdade em defesa dos judeus.

Outros perguntarão: “E a promessa de Deus, de abençoar aqueles que abençoam a Israel?” Este evento ainda não acabou, amados. Também temos a promessa: “O Senhor fará que sejam derrotados na tua presença os inimigos que se levantarem contra ti; por um caminho sairão contra ti, mas por sete caminhos fugirão da tua presença” (Dt 28.7). O Senhor não disse que não teremos inimigos. Ele não disse que nossos inimigos não nos atacariam. Sua promessa é que, quando atacarem, serão totalmente derrotados, e que no lugar do ataque haverá uma bênção multiplicada por sete.

Então, se esta não foi a ira de Deus, por que ele o permitiu? Ao buscar o Senhor, o Espírito Santo me levou a analisar os Estados Unidos no final da década de 1930. Já havia começado a Segunda Guerra Mundial, e muitas nações estavam envolvidas em combates violentos. O objetivo norte-americano naquela época não era para impedir a carnificina, mas para preservar sua neutralidade. Em 1940 centenas de milhares de pessoas já haviam morrido. As potências do Eixo haviam dominado país após país na sua perseguição do objetivo de dominar o mundo. Era um tempo extremamente crítico para o mundo, pois se aqueles países tivessem vencido a guerra, sem dúvida teriam perseguido e abafado a expansão do verdadeiro cristianismo. Além disso, os nazistas teriam tentado aniquilar totalmente os judeus.

Apesar de tudo que estava errado com os Estados Unidos nesta época, Deus usou esta nação para manter a luz da liberdade acesa. Ele agiu desta forma, não por amor ao povo de lá, mas com a finalidade de espalhar o evangelho. Após a Segunda Guerra Mundial, milhões e milhões de pessoas entraram no Reino de Deus, o que não teria acontecido se as potências do Eixo houvessem ganhado a guerra.

Hoje temos um outro inimigo: o Islã radical e militante. Eles também buscam o domínio do mundo. Nós do Ocidente sabemos pouco sobre esta religião. Enquanto os muçulmanos moderados denunciam o emprego de terrorismo, vastos milhões de extremistas se aderem ao exemplo de “conversão por conquista” dado pelos seus maiores líderes. Estes “verdadeiros fiéis” estão convocando uma “Jihad” ou guerra santa, contra as nações infiéis. Este método de expandir o islamismo através de conquistar e converter à força tem causado morte e escravidão em muitas nações africanas; tem liberado terrorismo em muitos países; e tem causado sofrimento indescritível a milhões de inocentes ao redor do mundo – e está se espalhando rapidamente. Entretanto, hoje temos poucos meios de restringir este inimigo.

O ataque contra Pearl Harbor em 1941 quebrou o feitiço de neutralidade e despertou determinação forte e corajosa entre os norte-americanos naquela época. Da mesma maneira, o Senhor permitiu que eles provassem o veneno do fundamentalismo islâmico para que pudessem sentir as dores causadas em todo o mundo pela revolução islâmica. Seu alvo pode ser para usar os Estados Unidos e seus aliados para impedir que o Islã domine o mundo através do terrorismo. Existem muitos outros meios de ataques terroristas, como dispositivos nucleares, e armas químicas e biológicas. Ninguém pode garantir proteção contra tudo isto, mas Deus está em controle, e precisamos nos voltar a ele com toda a intensidade dos nossos corações. A guerra não é contra carne e sangue, mas contra as forças espirituais que desejam destruir e oprimir o mundo inteiro. É tempo de orar. Devemos orar pelos governos, pela igreja, pelo destino das nações, de Israel, dos povos islâmicos, e pelo triunfo total de Deus.

Como conseqüência de tudo isso, Deus pode trazer muitos benefícios para seu plano e seu povo. Já estamos vendo muito mais oração e unidade entre os cristãos. Está havendo mais identificação e solidariedade entre os povos ocidentais e Israel. Estamos orando com mais entendimento por termos provado também do mesmo terrorismo.

Outra bênção que podemos pedir a Deus é que justamente em decorrência deste ataque, haja um grande êxodo de almas da religião islâmica. A própria vileza destes eventos fará com que muitos muçulmanos moderados e racionais fiquem profundamente envergonhados e fujam do Islã. Por isso, precisamos orar pela comunidade árabe, e estar abertos a eles durante esta época. Sem dúvida serão alvos de rejeição e perseguição, mas sejamos determinados a revelar Cristo a eles. Estou tomando uma posição de fé para que 100.000 muçulmanos se convertam a Cristo para cada pessoa que morreu no atentado. Minha oração é que eles, por sua vez, levem em seguida incontáveis milhões ao Senhor.

Amados, neste tempo de dor, consolemo-nos uns aos outros, certos de que Deus fará com que todas as coisas cooperem para o bem. Não pensemos que o Senhor, que sabia o que iria acontecer, estava distante ou insensível. Havia lágrimas nos olhos de Deus. Mesmo agora, sua glória está surgindo sobre a terra. Uma grande conversão ao Todo-poderoso está acontecendo. Nações virão à luz, e reis ao resplendor da aurora do povo de Deus.

Francis Frangipane é ministro do River of Life Ministries. Seus livros e artigos têm edificado milhões de pessoas mundialmente. Para outras mensagens do mesmo autor em inglês acesse o site www.inchristsimage.org.

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