Na edição passada, falamos sobre o ministério de Barnabé, que, mesmo não sendo muito lembrado pela maioria das pessoas e agindo mais nos bastidores, foi um líder de extrema importância na igreja do primeiro século.
Em tempos em que a Igreja está abarrotada de líderes que cultivam a fama como algo essencial para o ministério, a vida de Barnabé é uma lição sobre como ser líder de uma forma completamente diferente.
Nesta edição 77, queremos aprofundar um pouco mais a nossa reflexão sobre o tipo de ministério que Jesus procura para representá-lo no seu rebanho. Além disso, como uma liderança com qualidades diferentes certamente gerará uma igreja diferente, estamos apresentando também algumas reflexões sobre o tipo de igreja que Jesus procura para representá-lo no mundo.
Quando pensamos no tipo de igreja que seria necessária para a nossa realidade do século 21, precisamos levar em conta dois referenciais importantes: 1) a igreja original do primeiro século; e 2) as características e necessidades da sociedade atual. Em outras palavras, precisamos ser fiéis aos princípios estabelecidos por Jesus e pelos apóstolos e, ao mesmo tempo, ser capazes de dar respostas reais aos anseios e necessidades das pessoas ao nosso redor.
A quantidade de pessoas que se consideram seguidoras de Jesus, mas não querem se identificar com uma igreja é apenas um dos sintomas da nossa inadequação diante do desafio exposto acima. Em alguns setores, temos ficado presos às tradições (não necessariamente bíblicas), sem compreender os anseios e problemas do mundo que está em constante transformação. Em outros setores, temos tentado acompanhar as tendências da modernidade sem, contudo, manter o espírito de Jesus e os princípios do Reino de Deus. A sociedade nos observa, conclui que somos iguais a ela nas áreas em que deveríamos apresentar uma solução e desconsidera nossa mensagem.
Como deveria ser a igreja do século 21? Que “cara” (ou que “caras”) ela deve ter? Que tipo de igreja Deus espera? De que tipo de igreja o mundo precisa? Que tipo de igreja nós procuramos?
Para ajudar-nos a refletir sobre essas perguntas, contamos com a contribuição de dois veteranos da Inglaterra (John Noble e Jim Holl) que estiveram no Brasil recentemente. Eles, assim como nós, ainda estão procurando respostas. Porém, com o tempo de jornada que já possuem, ofereceram ajuda valiosa e estímulos preciosos para o nosso pensamento a esse respeito. Leia, reflita e pense! E se você obtiver algumas respostas, compartilhe-as conosco!