Por Conselho Editorial
As verdades de Deus são imutáveis e eternas. Entretanto, por causa das limitações humanas e das circunstâncias características de cada geração, há momentos históricos em que determinados aspectos da revelação divina são mais enfatizados do que em outros. Por exemplo, houve épocas em que o assunto da Trindade despertava grande interesse e discussão; em outras, era batismo no Espírito Santo, cura, missões, e assim por diante.
O interessante sobre essas “mudanças de ventos” é que assuntos que por muito tempo eram praticamente proibidos, de repente, tornam-se “abertos” e livres. É como se algo no mundo espiritual mudasse, dando permissão para tocar em áreas até então reservadas.
Neste ano de 2010, talvez ainda de forma modesta e pontual, sentimos que estava acontecendo uma dessas transições no mundo espiritual. Quando Asher Intrater, um judeu messiânico, veio ao Brasil em abril, ele ministrou com forte unção sobre o futuro que Deus prometeu para Israel e a Igreja nos últimos dias. Sem fazer qualquer apologia ou explicação preparatória, simplesmente proclamou aspectos do plano de Deus que estiveram ocultos ou ignorados há muito tempo. Aquilo que, poucos anos atrás, teria suscitado contenda e rejeição, foi aceito, com bastante choque e impacto, sim, mas como verdades às quais Deus, agora, estava autorizando o acesso.
Isso não significava que, a partir daquele dia, todos iriam aceitar e entender. Deus nunca revela de forma massificada e indiscriminada. Significava, porém, que havia muito mais abertura para esses assuntos do que antes. Desde então, tivemos oportunidade de ver, de fato, novo interesse e entendimento em vários lugares sobre os acontecimentos e atitudes que Deus espera para o tempo do fim. Isso, em si, já é um forte sinal de que estamos mais próximos da Segunda Vinda do que muitos imaginavam.
É por acreditarmos nisso que tivemos confiança de preparar uma edição especial sobre o assunto polêmico de escatologia. Nossa missão, como sempre, é levar o leitor a pensar, não entregar uma solução pronta ou dar a ideia de que temos todas as respostas.
Se você não concordar com o que está exposto nos artigos a seguir, não permita que isso sirva de obstáculo à comunhão, mas que seja um estímulo ao diálogo e a uma busca mais intensa pela verdade. Afinal, é para isso que nós também nos empenhamos.