Por: Conselho Editorial
É Natal. E daí? Alguém percebeu? Se não fosse pelas ofertas especiais das lojas de departamentos, e pelos tradicionais ícones do consumismo natalino como Papai Noel, árvore de Natal, luzes etc, ninguém notaria. À medida que o novo milênio se aproxima, esta festividade que deveria ser a de maior significado para todos nós tem perdido gradativamente seu grau de importância.
Você já foi a uma festa de aniversário sem conhecer o aniversariante? Você participa da festa, come o bolo, canta o tradicional “Parabéns a você”, e nem sabe ao certo o nome do aniversariante, quantos anos ele faz nem mesmo qualquer detalhe importante da sua vida. O Natal tem se tornado essa festa de aniversário cujo aniversariante é desconhecido da maioria. Dizem que o Natal é a celebração do nascimento de Cristo, mas será que ele está contente com a festa? Será que vê nos olhos dos convidados o reconhecimento da importância da sua presença no meio dos homens, ou será que enxerga somente a hipocrisia consumista estampada no rosto ambicioso de pessoas que só pensam em si mesmas?
O Natal é muito mais do que luzes. É muito mais do que festas ou símbolos. O Natal é deslumbre, é espanto, é assombro. É o inimaginável se tornando real. Deus se fazendo homem. O Verbo se tornando carne e habitando entre nós. É a glória do Deus soberano ofuscando os olhos dos pobres mortais. É o Todo-poderoso estendendo a mão para que o homem o toque. Natal não é uma data, não é um momento. O Natal é cada dia de comunhão com Cristo, cada ceia na sua mesa, cada sussurro do Espírito Santo em nossos ouvidos. Esse é o Natal esquecido em algum lugar da história.
É hora de tentarmos mostrar ao mundo quão inútil é festejar sem o dono da festa, e se alegrar sem motivo aparente. É hora de trazermos a realidade do Natal, a presença de Jesus, para dentro de nossos lares, para dentro de nosso cotidiano, para dentro do nosso coração.
Essa é a nossa preocupação nessa edição da Revista Impacto. Mostrar que o mais importante tem sido esquecido – A Sua Presença.
É Natal. E daí? Você vai perceber?