Por: Conselho Editorial
Nem todos os temas da revista Impacto são de interesse de todos os leitores. Embora esforcemo-nos para tratar de assuntos de relevância atual a todo o Corpo de Cristo, reconhecemos que, muitas vezes, determinados tópicos não afetam tanto a vida de alguns quanto a de outros.
Sempre dependemos da direção e inspiração do Espírito Santo, que tem a capacidade de levar uma palavra na hora certa para cada leitor. Às vezes, uma pequena nota, uma observação, uma simples frase pode impactar a vida de alguém, ainda que o tema geral não o tenha despertado. Quantas vezes recebemos mensagens ou cartas de pessoas comentando sobre uma palavra que Deus usou de maneira especial na sua vida! Por isso, mesmo que a capa ou os títulos dos artigos não lhe tenham chamado a atenção, abra os seus olhos e ouvidos espirituais – Deus pode lhe falar de formas surpreendentes.
Nesta edição, entretanto, temos um tema que, com certeza, tem algo a ver com todos os leitores, sem exceção: o perdão. Pode parecer um assunto elementar, algo que se deve aprender nos primeiros passos da vida cristã. Isso não significa que já aprendemos tudo sobre o perdão, assim como ninguém pode dizer que já sabe tudo sobre oração, fé, amor ou adoração. Como são assuntos que fazem parte da nossa vida cristã desde o primeiro passo até o final da nossa jornada espiritual, sempre temos algo a mais para aprender – e para viver!
Desafiamos qualquer cristão sincero e sensível a Deus, por maduro e experimentado que seja, a ponderar seriamente o assunto do perdão, em algumas de suas muitas ramificações, e não ser tocado pelo Espírito em alguma área, em algum relacionamento ou em algum ponto do passado. É impossível andar neste mundo sem ferir aos outros e sem ser ferido por alguém – continuamente. E nunca será muito fácil ou automático aplicar o perdão da Nova Aliança a nós mesmos ou aos outros.
Isso nos faz lembrar o incidente no evangelho de Mateus, quando Pedro perguntou a Jesus quantas vezes seria obrigado a perdoar a seu irmão (Mt 18.21,22). A impressão é que, quando sugeriu como resposta “até sete vezes”, ele achava que merecia um elogio por ter ido tão longe. Qual não foi sua admiração quando Jesus respondeu: “Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete”!
Em outras palavras, talvez não haja nada que precise ser renovado, reaprendido e reaplicado com mais freqüência na vida diária do cristão do que o perdão. Experimente: leia os artigos com coração aberto e veja o que Deus poderá lhe mostrar.
“Quase sempre preferimos o conforto da opinião sem o desconforto da reflexão”
(John Kennedy).