8 de novembro de 2024

Ler é sagrado!

Esclarecendo Dúvidas em Relação ao Dízimo

Christopher Walker

Falar sobre o dízimo não é tão simples quanto possa parecer. Apesar de ser uma das práticas mais universais em todas as denominações, linhas e correntes do cristianismo atual, é também um dos nossos maiores estigmas em relação aos que nos olham de fora.

Não que seja um consenso absoluto. Aproveitando-se do fato de que o Novo Testamento quase nem faz menção do dízimo, algumas vozes têm-se levantado para contestar a prática. E aí envolve uma questão muito mais ampla que a do dízimo: como aplicar leis e princípios do Antigo Testamento à Nova Aliança inaugurada por Jesus?

Para ajudar a pensar sobre as principais dúvidas e discussões em torno do dízimo, abordamos a seguir algumas das perguntas mais frequentes. Como sempre nesta publicação, não estamos insinuando que temos respostas definitivas ou infalíveis; pelo contrário, nosso papel é estimular o pensamento honesto e corajoso a respeito de temas importantes para a igreja, com o objetivo de abrir mais o diálogo e facilitar o nosso retorno coletivo ao “primeiro amor” e à prática das “primeiras obras” (Ap 2.4,5) da igreja do primeiro século.

Se Abraão pagou o dízimo a Melquisedeque (Gn 14.20; Hb 7.1-10) antes da introdução da lei de Moisés, isso não mostra que o dízimo é anterior à lei e, consequentemente, uma prática que deve ser mantida na Nova Aliança?

É uma observação válida dizer que o dízimo é anterior à lei. No entanto, um princípio importante na interpretação das Escrituras é ler a passagem em questão em todo o seu contexto, procurando entender exatamente o que o autor estava querendo transmitir (não tentando tirar dele o que nós queremos provar). No caso do texto em Hebreus 7, fica muito claro que o objetivo do autor não era reforçar a prática do dízimo; era mostrar a superioridade do sacerdócio segundo a ordem de Melquisedeque. E o que Abraão fez naquele incidente não foi iniciar um padrão de pagar regularmente 10% de sua renda, mas apenas oferecer a Melquisedeque, como representante de Deus, uma oferta de gratidão pela vitória divinamente concedida.

Com isso, não estamos querendo levantar um argumento contra o dízimo, apenas observar que o texto em Hebreus não foi escrito para dar autenticidade a essa prática. O tema do capítulo e de toda a epístola aos Hebreus é a superioridade da Nova Aliança.

Quando Jesus repreendeu os fariseus por observarem pequenos detalhes da lei e negligenciarem assuntos muito mais importantes, ele terminou afirmando que deveriam voltar-se mais à justiça, à misericórdia e à fé, sem deixar de guardar os preceitos “menores”, como dar o dízimo até da hortelã, do endro e do cominho (Mt 23.23; Lc 11.42). Com isso, ele não estava endossando a prática do dízimo na Nova Aliança?

Precisamos lembrar que a Velha Aliança só foi substituída pela Nova com a cruz (Cl 2.14; Hb 9.15-17). Jesus afirmou que os fariseus não deveriam deixar de guardar as normas do dízimo, assim como ordenou os leprosos a oferecer um sacrifício de purificação no templo (Mt 8.4; Lc 17.14). Ninguém argumentaria que Jesus estava, com isso, mantendo o sacrifício de animais na Nova Aliança. Ele estava apenas cumprindo todas as normas da lei até o momento em que a Nova Aliança fosse inaugurada por meio de sua morte e ressurreição.

Então, tudo o que faz parte da Velha Aliança foi invalidado pela Nova? Não temos de guardar nenhum dos mandamentos ou preceitos da lei?

A relação entre o Antigo Testamento e o Novo é bem complexa e causa muitas discussões entre teólogos e estudiosos das Escrituras até hoje.

Encontramos no Novo Testamento textos que parecem contraditórios. Por um lado, temos aqueles que afirmam que Jesus não veio para anular a lei nem para removê-la (Mt 5.17-19; Rm 3.31 – dentre outros). A lei (não só representada pelos Dez Mandamentos, mas também por todos os preceitos e ordenanças no Antigo Testamento) veio para nos revelar quem Deus é. Se a natureza de Deus jamais pode ser alterada, a lei também não.

Por outro lado, a Nova Aliança, de fato, trouxe mudanças fortes em relação à Velha. Muitos textos enfatizam que Jesus introduziu uma nova dispensação, diferente da antiga (Jo 1.17). Dentre todos os autores do Novo Testamento, Paulo, em especial, expôs cuidadosamente a diferença entre lei e graça. “Pois não estais debaixo da lei”, ele afirmou categoricamente em Romanos 6.14, “e, sim, da graça.”

Como conciliar essas declarações opostas? Não estamos debaixo da lei – mas a lei não pode ser anulada, nem em qualquer de seus mínimos requisitos (Mt 5.18,19)! Esse é o nosso dilema!

Uma das explicações mais usadas para solucionar esse impasse é dividir toda a lei do Antigo Testamento em duas partes: (1) Lei de Deus e (2) leis cerimoniais. A Lei de Deus inclui os Dez Mandamentos e todos os aspectos que tratam da vida moral, do caráter, do relacionamento com Deus. As leis cerimoniais incluem os regulamentos e preceitos sobre rituais, sacrifícios, vestes sacerdotais, móveis do tabernáculo e aspectos exteriores do culto a Deus. A Lei de Deus permanece para sempre, enquanto as leis cerimoniais foram abolidas. Essas últimas continuam sendo importantes para revelar verdades espirituais e interiores, mas não precisam mais ser observadas. O livro de Hebreus é uma grande dissertação que mostra Jesus como o verdadeiro sacerdote, verdadeiro sacrifício e verdadeira casa de Deus. Com a vinda de uma melhor aliança, a antiga foi removida (Hb 8.13; 9.8-10; 10.8,9; veja também Ef 2.15 e Cl 2.14).

Essa divisão ajuda bastante, mas não resolve todas as dúvidas. Por exemplo, guardar o sábado é um dos Dez Mandamentos. Para alguns, esse mandamento continua em vigor na Nova Aliança, enquanto para outros (a grande maioria dos cristãos) foi abolido juntamente com a aliança antiga. E, quanto ao dízimo, onde deve ser encaixado?

Não podemos abordar neste espaço todas as questões relacionadas, mas é muito importante ressaltar que a novidade principal da Nova Aliança é o fato de que a Lei de Deus passou a ser escrita no interior do homem (Hb 8.10; 10.5-10; 2 Co 3.3). Os mandamentos na forma de ordenanças foram cancelados, mas a lei jamais será anulada porque agora a cumprimos de coração, espontânea e livremente. Devemos ir muito além da obediência exterior e cumprir o espírito da lei, conforme Jesus ensina no Sermão da Montanha (Mt 5.20-48).

É esse princípio de ter a lei escrita no coração (pelo poder da ressurreição e do Espírito de vida que habita em nós) que realmente resolve os dilemas e contradições entre a velha aliança e a nova. Tudo o que foi dado ao povo de Israel na dispensação antiga, em forma de leis, ordenanças ou rituais, foi sombra (Hb 8.5; 10.1) de realidades espirituais, disponíveis a nós agora pela Nova Aliança. Portanto, toda a Velha Aliança é válida até hoje, desde que seja aplicada de forma plena, como realidade interior, e não mais como mandamento exterior.

Como a igreja hoje está aplicando aspectos da Velha Aliança de maneira errada?

Existe um livreto que esclarece muito bem como a igreja ainda vive de acordo com os princípios da antiga dispensação.[1] Havia quatro estruturas fundamentais na Velha Aliança: (1) ministério especial (sacerdócio); (2) dia especial (sábado); (3) contribuição especial (dízimo); e (4) lugar especial (tabernáculo ou templo).

A ideia central em todas essas estruturas era: separar uma parte do povo (os levitas e sacerdotes), uma parte da semana (o sábado), uma parte do dinheiro (o dízimo) e uma parte muito restrita da Terra (a casa de Deus). Em outras palavras, na dispensação da lei tudo era parcial, uma sombra ou símbolo exterior de uma realidade maior que viria depois.

Na Nova Aliança, começamos a experimentar a realidade. Não devemos mais nos contentar com sombras ou símbolos.

Veja como ficam as quatro estruturas fundamentais na Nova Aliança: (1) sacerdócio: todo o povo de Deus (1 Pe 2.9); (2) sábado: descanso permanente e total de obras mortas (Hb 4.3-10); (3) contribuição: tudo o que temos pertence ao Senhor e administramos 100% dos nossos recursos de acordo com a vontade dele (Lc 14.23; At 4.32; Rm 12.2; 2 Co 9.6-12); (4) casa de Deus: somos templo de Espírito Santo, individual e coletivamente, em todo e qualquer lugar onde estivermos (1 Co 6.19; 2 Co 6.16).

Entretanto, as quatro estruturas ainda são mantidas hoje, em grande parte, como na antiga dispensação: temos a separação do povo em clérigos e leigos, um dia especial que é dedicado a cultuar o Senhor enquanto o restante da semana é preenchido com atividades “seculares”, só 10% (ou menos) da nossa renda pertencem ao Senhor e o lugar que realmente proporciona um encontro com Deus é o “templo” ou “santuário” da igreja.

Enquanto mantivermos essas estruturas antigas, seremos impedidos de viver a realidade da Nova Aliança.

Podemos dizer, então, que o Novo Testamento nada tem a dizer sobre o dízimo?

O tratamento do dízimo no Novo Testamento é bem semelhante ao que acontece com a observação do sábado; as Escrituras da Nova Aliança não condenam essas práticas, mas também não as promovem. A forma como Jesus encarava o sábado tornou-se um dos pontos mais fortes de conflito entre a velha ordem religiosa e a nova. Entretanto, a ideia não era anular os princípios da lei. Jesus nunca desrespeitou aquilo que Deus deu a Israel por meio de Moisés; ele contestava as atitudes erradas, de guardar mandamentos exteriores sem mudança de coração.

Se o Espírito Santo quisesse que a prática do dízimo fosse ensinada como princípio fundamental da igreja, assim como é na maioria das igrejas hoje, houve vários momentos “propícios” em que poderia tê-la enfatizado. Um deles foi no concílio em Jerusalém, em Atos 15, quando discutiram a questão dos cristãos gentios que não tinham a herança da lei. O que deveria ser exigido deles em relação às práticas da Velha Aliança? Houve várias recomendações (At 15.19-21), mas o dízimo não foi uma delas. Também, em nenhuma das cartas de Paulo às igrejas dos gentios houve qualquer menção do dízimo – somente instruções a respeito de ofertas e de como deveriam ser generosos e misericordiosos.

Se Jesus estivesse na Terra hoje, com certeza não condenaria a prática do dízimo, porque dar e contribuir fazem parte da natureza divina. Ele condenaria sim a forma de praticar o dízimo, como sistema rígido e obrigatório, por embutir todas as deficiências da Velha Aliança: falta de espontaneidade, senso de justiça própria e superioridade, sensação de ter cumprido toda a exigência de Deus nessa área, indução à conformidade exterior por regras sem qualquer mudança interior.

Em síntese, o Novo Testamento não reforça a ideia de dízimo como algo especial separado das demais ofertas. Mostra, pelo exemplo da igreja em Atos e pelos ensinos nas epístolas, que o princípio de doar uma parte da renda para pessoas necessitadas e para o crescimento do Reino de Deus é fundamento essencial da vida cristã, mas que deve ser fruto de uma vida transformada e acontecer espontaneamente a partir de um coração em sintonia com o Espírito de Jesus.

Podemos e devemos usar as instruções e os mandamentos do Velho Testamento para entender a natureza e as exigências do nosso Deus. Todos os princípios podem ser perfeitamente aplicados, como o de dar ao Senhor uma parte da nossa renda em gratidão por sua provisão e para declarar que ele é dono e fonte de tudo. O que não podemos fazer é simplesmente transportar a “lei do dízimo” para a igreja, porque seria uma continuação do velho sistema. Devemos ensinar os princípios de Deus, mostrar como foram implantados na nação de Israel e como devem ser superados, agora que temos o Espírito no nosso interior.

Isso pode parecer vago, e a maioria dos líderes hoje teria receio de simplesmente deixar livre para Deus tocar a consciência de cada um. O sistema atual, aparentemente, funciona bem melhor. Entretanto, essa é uma das diferenças entre a Velha e a Nova Alianças, entre uma regra exterior e a lei escrita no coração. Se quisermos espontaneidade, não podemos implantar normas e regras fixas. Do contrário, o Espírito Santo não terá liberdade, e nunca entraremos na nossa verdadeira herança. Se quisermos viver na Nova Aliança, teremos de enfrentar os riscos inerentes.

Na lei de Moisés, os dízimos eram dados aos levitas e sacerdotes. Como devemos aplicar isso na Nova Aliança?

Em primeiro lugar, os dízimos não eram destinados integralmente aos levitas e sacerdotes. Eram usados, em parte, para financiar os momentos especiais de festa ao Senhor em Jerusalém, quando todos deveriam celebrar e comer juntos diante de Deus (Dt 12.17-18; 14.22-23). Somente de três em três anos, o dízimo era destinado aos levitas – e aos peregrinos, órfãos e viúvas (Dt 14.28,29; 26.12; Am 4.4).

Mesmo no regime da lei, as doações não eram limitadas a 10%. Além do dízimo, havia as primícias de toda a produção agrícola e dos rebanhos, as ofertas e sacrifícios, além de dádivas, votos e coisas consagradas (Nm 18.9-14). Alguns estudiosos já calcularam que o total de tudo o que um fiel observador da lei de Moisés daria ao Senhor somaria mais de 20% de sua renda. A maioria dessas doações era destinada realmente aos levitas e sacerdotes (Nm 18.8-14).

Os levitas e sacerdotes cuidavam da casa de Deus, dos sacrifícios e de todos os serviços relacionados. Eles não tinham herança na terra, mas eram sustentados pelas ofertas e dízimos do restante do povo.

Não existe, no Novo Testamento, uma ligação clara entre os levitas e sacerdotes da Velha Aliança e os líderes (presbíteros ou anciãos e diáconos) da igreja local ou os cinco ministérios de Efésios 4.11 (apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres). É evidente que existia uma liderança reconhecida na igreja primitiva, e que alguns se dedicavam ao ministério de tempo integral. Existe base bíblica para sustentar pessoas que estão servindo à igreja com ministérios itinerantes ou na liderança da igreja local, especialmente no ministério da Palavra (1 Tm 5.17,18; Gl 6.6; Mt 10.9,10; 1 Co 9.3-14).

Novamente, para aplicar um princípio do Velho Testamento, devemos entender que não podemos transferir uma lei ou um sistema de forma rígida ou literal para a igreja. Precisamos entender como adaptar os princípios para o regime da Nova Aliança. No caso de usar dízimos e ofertas para sustentar as pessoas que estão servindo em tempo integral, devemos observar o seguinte:

  1. A rigor, não existe distinção no Novo Testamento entre sacerdócio e o restante do povo. Desde o tempo de Moisés, toda a nação foi chamada para ser um povo sacerdotal (Êx 19.6). Agora, em Cristo, esse desejo de Deus deve tornar-se uma realidade (1 Pe 2.9; Ap 1.5,6; 5.10). Existe diferença de funções, mas não mais uma classe especial. Todos são chamados ao sacerdócio, mas nem todos, a funções que requeiram sustento financeiro. Muitas funções exercidas por sacerdotes ou levitas na lei de Moisés prefiguravam serviços que podem ser realizados por qualquer membro do Corpo de Cristo (Hb 13.15). Portanto, na igreja não deve existir uma classe de pessoas sustentada automaticamente pelo restante do povo.
  2. O destino mais citado para as ofertas na igreja do Novo Testamento eram os pobres e necessitados, especialmente os que faziam parte da família da fé (At 2.44,45; 4.32-35; Gl 6.10; 1 Co 16.1-4; 2 Co 8.1-4; 9.1,12,13). Isso condiz com o que vemos em toda a Palavra: a preocupação do coração de Deus com órfãos, viúvas e necessitados. Hoje, as igrejas geralmente doam para missões ou obras sociais somente quando há alguma sobra, ou seja, quando já resolveram todas as próprias necessidades (salários de obreiros e funcionários, gastos com equipamentos, móveis e prédio). Invertemos as prioridades.
  3. Paulo afirmou em 1 Coríntios 9 que era direito dele e dos demais apóstolos e ministros receber sustento financeiro pelo serviço que estavam prestando às igrejas (ele usa a palavra direito cinco vezes neste capítulo – vv. 4,5,6,12). No entanto, no espírito da Nova Aliança, em que as regras não são impostas nem obrigatórias, ele disse que era seu prazer, sua glória abrir mão desse direito. Em vários outros textos, ele enfatiza que fazia de tudo para não ser pesado, para não precisar de seu direito. Esse deve ser o nosso lema no Reino de Deus.

É errado ensinar que Deus abençoa financeiramente aqueles que dão dízimos e ofertas?

Em geral, um ensino errado é “quase certo”. Em outras palavras, contém muitos elementos verdadeiros. Este é o problema: quanto mais próximo da verdade, mais nocivo e enganador é. Quando alguém ensina uma prática ou doutrina, usando a Bíblia, provavelmente diz quase tudo certo; afinal, está usando a Bíblia! O problema está na atitude, nas pequenas distorções.

Existem muitos textos que mostram que Deus abençoa a quem dá (Ml 3.10; Lc 6.38; 2 Co 9.10,11). O problema maior está na atitude e motivação de quem está doando.

Em primeiro lugar, não existe uma fórmula. Não é uma troca mágica. Não funciona sem fé, sem doar livre e espontaneamente, de coração, oferecendo a si mesmo em primeiro lugar e reconhecendo que tudo vem de Deus e pertence a ele. Dar por obrigação, para agradar aos homens, para se sentir justo – nada disso tem valor para Deus!

Em segundo lugar, não devemos dar com intenção de receber algo de volta. Deus promete que abençoará, mas não é por isso que contribuímos. Ofertamos aquilo que já pertence ao Senhor, damos porque queremos agradar-lhe, porque é nossa alegria fazer a sua vontade com os recursos que ele nos deu! Dar com vistas à recompensa é procurar vantagem para si – o que é o contrário de dar como Deus dá.

Na verdade, o que queremos é que o Reino de Deus cresça, que haja multiplicação de recursos para estender o Evangelho e trazer glória para o Senhor. Essa deve ser a nossa motivação.


[1] Vida em Comunidade: Estruturas Que a Impedem, de James Hamann, Impacto Publicações.

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Respostas de 6

  1. Na igreja da minha filha falam de dízimo como fosse lei. Se você não der, não será abençoada! Passa ela de uma forma que Deus não abençoa quem não dá dízimo. Aqui no Rio de Janeiro é geral essa visão do dízimo e ofertas. É uma coisa que não consigo entender. Foi muito bom esse esclarecimento pois pude entender e posso passa para minha filha. Louvo ao Senhor por esse ministério. Tenho assistido várias palestras no youtube que tem me alimentado nessa confusão dentro das igrejas. Tenho lido Vitória através de Derrota e tenho mudado totalmente meu modo de vê as coisas na igreja. Tenho orado e me calado. Quando quero tentar falar algo lembro do ensino e, tbém de “negar minha vontade” e me calo. Espero em Deus que o Espírito Santo possa trabalhar nesse silencio nas igrejas e, orarmos mais.

  2. Esse é o maior esclarecimento e a palavra mais preciosa sobre esse tema, que eu já li.
    Pena que o que se pratica é exatamente o contrário. Ao mesmo tempo que escraviza a pessoa em um legalismo cruel, o ensino errado impede as pessoas de desenvolverem um coração generoso e espontâneo.
    Estimulo a todos os leitores a divulgarem esse estudo.

  3. Conheci o Christopher pessoalmente quando fui ao interior de SP e sei da seriedade quando publica sobre um determinado assunto.
    Acredito que com uma iniciativa como essa, a Igreja de Cristo tem a oportunidade de conhecer as verdades bíblicas e praticá-las sem medo ou peso na consciência. A Igreja avança nesses terrenos difíceis como esse através de esclarecimentos como colocados aqui. É sempre tempo de aprender e colocar em prática.

  4. Sempre duvidei muito do propósito de ofertar e de se administrar as ofertas na casa do Senhor que foram estabelecido pelos ministros de hoje. Mas sem dúvida esse foi o esclarecimento mais bíblico que eu pude ler sobre esse assunto tão polêmico nos dias de hoje. Muito bom e que o Senhor Jesus continue abençoando grandemente o irmão Christopher Walker, dando a ele o olhar e o coração do nosso Pai no ensinamento das escrituras.

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