por Asher Intrater
Nos últimos anos, temos dedicado muito tempo para enfrentar o que nos parece ser uma crise na aplicação dos dons proféticos. E, francamente, uma parte da confiança nesses dons foi perdida. No ano passado, colaboramos na publicação de um chamado para arrependimento e afirmação de princípios entre os líderes carismáticos. Muitos frutos nasceram desse esforço e podem ser vistos no site www.ifli.co (Iniciativa em favor de Integridade na Liderança dos Cinco Ministérios).
Gostaria também de indicar o vídeo do painel de discussão sobre responsabilidade em dons proféticos, com participação de Dan Juster, Ron Cantor, Michael Brown, Paul Wilbur, Ariel Blumenthal e eu. Parte da vitória neste painel não foi apenas em virtude da ampla abordagem bíblica do assunto pelos membros do painel, mas o próprio fato de estarmos todos juntos depois de cerca de quatro décadas de liderança ministerial cooperativa.
Parte de nossa mensagem foi a demonstração do modelo de responsabilidade espiritual por meio do relacionamento com irmãos e irmãs que tenham o direito de falar na vida um do outro. Confiabilidade, fidelidade e integridade são desenvolvidas através de relações de aliança. A disposição de trabalhar em conjunto e receber feedback uns dos outros demonstra humildade e restringe o auto engrandecimento ilusório.
Esta profecia foi depois citada por Pedro quando o Espírito Santo foi derramado durante o Shavuot (Pentecostes), conforme registrado em Atos 2.1-18.
A transição da oração de Moisés para a profecia de Joel e, depois, para o seu cumprimento no tempo de Pedro significa que ocorreu uma mudança no status da profecia. A profecia não é apenas para alguns poucos homens especiais escolhidos por Deus; é agora um dom colocado à disposição de todos.
Esta mudança de condição não é um “barateamento” do dom; é uma melhoria, uma ampliação, uma universalização da oportunidade.
Pedro então explicou como isso poderia acontecer. Todos teriam de se arrepender de seus pecados, submeter-se ao senhorio de Yeshua, e depois receber o Espírito Santo (At 2.38). Através da morte e ressurreição de Yeshua, o Espírito Santo é oferecido a todos que pedem e creem. Este Espírito Santo é o mesmo Espírito Santo que estava sobre os profetas.
Antes de Yeshua, o Espírito Santo veio sobre algumas poucas pessoas especiais que se tornaram profetas. Desde Yeshua, o próprio espírito dos profetas habita permanentemente em todos os santos. (É interessante notar que a linguagem da Nova Aliança geralmente chama os seguidores de Yeshua antes do derramamento do Espírito Santo “discípulos” – mathetes; porém, após a habitação do Espírito Santo neles, eles passam a ser chamados de “santos” – hagios). O que torna uma pessoa santa é o espírito de santidade que habita nela.
Poderíamos resumir o desenvolvimento da profecia nestas três etapas:
- O Espírito de Deus nos Profetas
- A Palavra de Deus registrada nas Escrituras
- O Espírito de Deus que vive nos crentes do Novo Testamento.
Esta expansão do papel do dom da profecia envolve uma mudança na maneira como ela é tratada na comunidade de fé.
(continua na próxima semana)
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