Asher Intrater
Exílio e Redenção
Há um mistério profundo que percorre toda a Escritura a respeito do relacionamento entre Israel e as Nações.
A aliança de Deus começou com Noé a favor de todas as nações, e depois foi transferida para Israel através de Sem e Abraão. Abraão morava em Ur dos Caldeus (antigo Iraque) e imigrou para a terra de Canaã. O chamado de Abraão era para abençoar as nações da terra e, por sua vez, elas abençoariam a sua família (Gênesis 12.3).
Jacó nasceu na terra de Canaã, mas foi “exilado” para a casa do seu tio Labão na Síria. José foi rejeitado por seus irmãos e passou a sua vida como um líder dos egípcios. Moisés nasceu e foi criado no Egito como um príncipe egípcio. Anos mais tarde, ele conduziu os israelitas (e uma multidão mista de gentios) para o deserto, onde ele estabeleceu o sacerdócio levítico, que separava Israel das outras Nações.
Josué conquistou a terra e, depois, Davi e Salomão estabeleceram o reino. A nação foi para o exílio na Assíria (722 a.C.) e na Babilônia (586 a.C.), e voltou a ser reunida mais tarde para restaurar Jerusalém (516 a.C.). Posteriormente, foram conquistados pelos gregos (330 a.C.) e romanos (63 a.C.), e depois exilados para as Nações novamente (70 d.C.), uma geração após a ressurreição de Yeshua. A reunificação moderna do Estado de Israel começou em 1881, culminando com a independência nacional em 1948, depois de quase 2 mil anos de exílio.
O tema de espalhar e reunir, (exílio e redenção – em hebraico “Galut” e “Geulah”) é tão central para a visão judaica do reino (Mateus 1.17) quanto a morte e ressurreição de Yeshua são fundamentais para a visão cristã da salvação. As duas ideias vão se sobrepondo no plano de Deus (por exemplo, dois dias são como dois mil anos). Os profetas viram a ressurreição dos mortos e o reajuntamento de Israel como um único evento (Ezequiel 37).
Raabe e Rute, mulheres gentias, deram à luz a semente do Messias judeu (Mateus 1.5). Jonas, o profeta nacionalista (2 Reis 14.25), foi enviado contra sua vontade numa missão para a Assíria. Paulo (Saulo), um rabino ultraortodoxo, tornou-se o fundador da Igreja gentílica. Ele escreveu sobre esse mistério (Efésios 2.11- 3.6), e chamou os cristãos gentios para serem enxertados em Israel (Romanos 11.17-25).
Judeu e Gentio
O mistério dos judeus e gentios continua até o livro de Apocalipse, onde aparecem os 144 mil das tribos de Israel (Apocalipse 7.4) ao lado da incontável multidão de todas as nações (Apocalipse 7.9). Até a Jerusalém celestial contém os nomes das tribos de Israel escritos em suas portas (Ap 21.12).
A palavra “Goy” em hebraico possui dois significados: um positivo (nação, povo), e um negativo (gentio, pagão). Quando um “Goy” recebe o Messias judeu pela Nova Aliança, ele continua a ser um membro do seu próprio grupo étnico, porém não é mais um pagão. [Eu prefiro me referir à Igreja “Gentílica” (ecclesia) como Igreja “internacional” (e não gentia) para evitar esse mal-entendido.]
O mistério de Israel e das Nações é eternamente profundo (Romanos 11.33). O relacionamento dinâmico entre eles é tão fundamental quanto aquele que existe entre um homem e uma mulher, ou entre o céu e a terra. Há um equilíbrio espiritual entre os dois, como o que existe entre polos elétricos, positivos e negativos, ou numa equação química.
Talvez esse mistério esteja ligado à própria natureza de Yeshua, que é tanto o Filho de Deus quanto o filho de Davi; o rei de Israel e o cabeça da Igreja. Sua natureza dupla é refletida na dualidade do relacionamento entre Israel e as Nações.
Reagindo Corretamente a Maus Tratos
O que fazemos quando somos feridos por alguém? Nesta mensagem, Asher fala sobre Mateus 18 e ressalta o nosso chamado para o amor e o perdão nos relacionamentos. Nesse chamado, está incluído: “Não fofocarás”. A fofoca causa quase que um “assassinato” ao caráter de outra pessoa quando falamos pelas suas costas numa tentativa de nos justificarmos e apontarmos o seu erro. Para assistir ao vídeo em inglês:
Acampamento de Páscoa – Katzir
Vanessa Ben Moshe
O último acampamento, o primeiro de 2014, aconteceu entre os dias 7 e 10 de abril. O acampamento foi realizado no Deserto do Negev e o tema era “No Altar”. Teve a participação de 84 jovens de aproximadamente 25 congregações de Israel.
Houve ensinamentos e discussões abordando os seguintes tópicos:
- Oferecer-se no altar e viver livre das correntes do pecado (por Eitan Shishkoff).
- Ficar mais consciente do nosso comportamento como cristãos numa sociedade secular (por Moti Vaknin).
- Fortalecer nos jovens o entendimento de que o sacrifício de Yeshua nos libertou do pecado e da morte (por Youval Yanay).
No segundo dia, fizemos uma caminhada pelo deserto próximo à Cratera de Ramon e descemos de rapel pela lateral de um penhasco. Foi muito divertido e proporcionou uma ótima experiência para os jovens criarem vínculos.
Pelos testemunhos dados na última reunião do acampamento, muitos dos jovens foram tocados pela palavra e pelo amor de Deus! Muitos ficaram comovidos pelos ensinamentos, foram impactados pelos orientadores e se sentiram muito valorizados pela liderança do acampamento. Sobretudo, eles sentiram a proximidade com Deus.
Estamos com grande expectativa pelo nosso acampamento de verão de 10 dias que acontecerá em julho. Pedimos que ore em favor isso.
Respondendo às Objeções dos Rabinos a Yeshua nº1
Eitan e Moti são seguidores judaico-israelenses de Yeshua que estão fartos das organizações antimissionários e das mentiras dos rabinos sobre Jesus e decidiram refutá-los em público, com muito humor! Para assistir (com legendas em inglês): http://youtu.be/GDioY79gc7U
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