Por: Renata Arruda
A maternidade é, obviamente, um dom de Deus e uma expressão clara da identidade divina. Basta observarmos Isaías 49.15:
Acaso, pode uma mulher esquecer-se do filho que ainda mama, de sorte que não se compadeça do filho do seu ventre? Mas ainda que esta viesse a se esquecer dele, eu, todavia, não me esquecerei de ti.
O que Deus está nos dizendo por meio desse versículo é: uma mãe não se esquece do filho, assim como eu não me esqueço de vocês. Entretanto, como os homens erram, Deus deixou a brecha: ainda que uma mãe se esqueça, eu não me esquecerei. Mas a regra, a normalidade é que a mãe não se esquece do filho. Esta é uma verdade que está escancarada no mundo entre mulheres cristãs ou não cristãs das mais diversas raças ou nacionalidades, e pode ser notada até na natureza, entre os animais: aquela que gera está sempre atenta e zelando por sua cria.
Mesmo não sendo mãe, eu percebo na maternidade a grande oportunidade para descobrir e/ou desenvolver em si um sentimento que não é humano, mas tem origem em Deus. Ser mãe é descobrir que você pode amar incondicionalmente e abafar em si os sentimentos de vingança e egoísmo que lhe são próprios. O filho pode frequentemente afrontar e desrespeitar a mãe, mas nem por isso ela deixa de amá-lo e de lhe dar condições de crescer. Nós podemos pagar “na mesma moeda” a qualquer um, mas uma mãe é capaz de dar ao filho muito mais do que ele merece. A mãe é quem pode até dar a vida em favor do filho. Isto é para mim um exemplo que Deus imprimiu na Terra para lembrar a relação entre ele e nós.
A sociedade moderna e a perda do valor da maternidade
Desse modo, fica evidente que tornar-se mãe é tornar-se também alguém melhor, mais descentralizado de si. Entretanto, nunca antes na história, a maternidade parece ter sido tão repensada e menos desejada. Embora filhos continuem a ser gerados, a condição maternal parece ter sofrido drástica alteração. Se, nos séculos passados, ser uma progenitora era uma questão de dignidade, hoje engravidar é um dos últimos itens da lista de prioridades das mulheres.
Em outras palavras, antes uma mulher sem filhos era motivo de vergonha e deboche, enquanto hoje não ter filhos representa quase uma escolha “a favor de si”. De algum modo, dar à luz uma criança parece ter-se tornado algo pesado demais. Afinal, temos uma lista tão grande de coisas a conquistar (estudar, tornar-se uma profissional destacada, casar, comprar uma casa, ter um carro etc.), que ter um filho é um fator complicador.
Eu falo isso de modo genérico, obviamente, mas a verdade é que, de alguma forma, essa ideia moderna afetou todas nós e, de uma maneira particular (algumas mais, outras menos), passou para nós uma visão de mundo “atualizada”. Eu não acredito que haja regras ou padrões pré-estabelecidos que devamos seguir, mas gostaria realmente de questionar o meu e o seu ponto de vista atual sobre maternidade e família.
Quando pensamos na família, será que nosso ponto de vista está mais próximo ao de Deus ou ao do nosso mundo moderno? Isto é, será que eu realmente deveria respeitar a opinião do meu chefe que me diz para ter filho (e somente um é o suficiente do ponto de vista dele) aos 35 anos? Será que a sociedade precisará tanto mais de mim no sistema econômico do que meus filhos necessitarão da minha atenção em casa? Será que ser uma mulher de respeito é realmente ser tão desenvolvida profissionalmente quanto os homens?
Eu ainda não tenho essas respostas, mas penso que Deus esteja me levando a refletir sobre essas questões e outras semelhantes.
É por isso que, na busca de algum equilíbrio para minha feminilidade, eu pensei que talvez precisássemos de exemplos contrários. Pois o pensamento da maioria já está evidente para nos influenciar. Alguns acreditam tanto que a mulher é dona de si que o aborto passa a ser uma possibilidade. Mães que trabalham exaustivamente e têm apenas dois filhos já são muitas. Desistir de casar ou buscar sucesso profissional antes de tornar-se mãe já é uma opção recorrente. Foi por isso que concluí que nos faltavam contrapontos, exemplos não óbvios pra fazer-nos repensar nossas escolhas como mulheres, como donas-de-casa e como atuais ou futuras mães de família.
Não pense que eu queira seguir à risca algum exemplo; só quero mostrar algo bem diferente para ampliar nossa visão sobre o que Deus pode estar querendo de nós. Foi pensando sobre tudo isso que surgiu a ideia de contar um pouco sobre uma mulher que conheci.
O exemplo contrário da dona Deborah
Deborah Gill é médica por formação, paranaense e filha de americanos que fizeram missão por mais de 40 anos no Brasil. É casada com Frederick, pernambucano filho de americana, há 29 anos. Ela levou tempo para conseguir concluir sua faculdade de medicina, perseverando mesmo após duas interrupções. Nunca chegou efetivamente a ganhar dinheiro com a profissão e, quando cursou a última etapa do curso, já era casada e tinha um filho.
Foi durante o curso de noivos, que fizeram em 1982, que Fred expôs a Deborah seu desejo de ter uma esposa dedicada à criação dos filhos e às tarefas domésticas enquanto ele se responsabilizaria por cuidar do sustento da casa. Ela aceitou de bom grado. Foi então que ela acumulou os estudos universitários com as tarefas domésticas e a criação do filho.
Primeiro contraponto. Hoje parecemos seguir uma ordem lógica: fazer um curso universitário, buscar um bom emprego, alcançar certa estabilidade e só depois casar e ter filhos. Fugir desse padrão já causa certo estranhamento.
Para ela, a formação acadêmica é importante e até necessária, mas não como uma prioridade para a mulher, e sim como uma oportunidade num momento de crise (por exemplo, em uma tragédia em que o marido morra ou contraia uma doença grave e fique impedido de trabalhar). No entanto, está muito definido para dona Deborah que a responsabilidade de sustentar a casa é do marido, enquanto a da mulher é educar os filhos.
Essa sua postura veio lembrar-me de que dedicar-se à casa pode ser uma opção definida não pelo dinheiro, mas por um desejo intenso de ser o guia para os filhos. “A mulher da nossa geração acha que ficar em casa cuidando dos filhos é menos digno do que trabalhar fora. Mas quando uma mulher vira mãe, sua prioridade são os filhos”, diz dona Deborah.
A maternidade, a seu ver, é missão primária de toda mulher, isto é, toda mulher nasceu para ser mãe, até que Deus lhe diga o contrário. É compreensível que algumas mulheres venham a ter missões distintas que as levem a não ser mães, ou que outras, mesmo casadas, venham a ser impossibilitadas de gerar. Contudo, soa-lhe incompreensível que algumas estejam se poupando da bênção de ser mãe.
Gostaria de ressaltar que essa família funciona como uma luz para novas possibilidades, e não como uma regra a ser seguida. Deborah e Fred são um casal exemplo quando se fala em não seguir o mundo. Essa atenção à vontade de Deus os levou a viver um contrassenso aos olhos modernos, mas basta adentrar em sua casa para perceber a graça de Deus sobre o ambiente familiar.
Que tamanho de família?
Esse casal, que é contemporâneo de meus pais com suas três filhas, possui nada menos que 11 filhos, um número histórico para os dias atuais. Eu realmente não espero que isso leve ninguém a considerar ter o mesmo número de filhos. O que quero, de fato, é que nos faça repensar a mesquinharia que vivemos quando o assunto é a quantidade de filhos que pretendemos ter. A propósito, o que determina isso? Nosso saldo bancário ou a vontade de Deus?
Convenhamos que ninguém que pense em saldo bancário e ganhe menos de R$ 50 mil por mês deva considerar ter 11 filhos. Apesar disso, Deborah e Fred demonstram confiança de que Deus é o provedor do casal. Mesmo com tantos filhos, nunca lhes faltou o necessário. Uma amiga de Deborah costumava dizer que “com cada filho Deus sempre manda um potinho de dinheiro”, e eles são uma prova disso. Ela acredita que o dinheiro enviado por Deus é proporcional à necessidade que eles têm. “Se eu não tivesse uma família tão grande, então Deus também não me daria uma casa tão grande”, ela sorri, falando sobre sua casa com sete quartos.
Eles não planejaram ter 11 filhos. No mesmo encontro de casais em que definiram que ela seria “dona de casa”, eles cogitaram ter entre quatro e seis filhos. Ao longo do casamento, e também pela dificuldade de fazer o controle natural de natalidade, os filhos foram vindo, enchendo a casa e só trazendo alegrias à família.
Ter muitos filhos não é uma cultura familiar, pois são os únicos na família com tantos. Mas o encaram como um chamado. E é por ter prazer na maternidade que dona Deborah tornou-se uma incentivadora. Ela não é contra o controle de filhos, mas também acha que muitas mulheres (chamando atenção especial para as cristãs) estão se poupando de serem mais abençoadas. “Ter filhos hoje é um passo de fé, e uma criança nunca é um peso ou fator negativo; pelo contrário, é motivo de alegria, e sempre que temos um filho, Deus fica feliz.”
Portanto, se filhos são uma bênção, quando uma mulher reduz seu número de filhos, ela também reduz a bênção sobre sua vida. “Na Bíblia, eu sempre vejo famílias grandes, enquanto, hoje, o que mais vejo são famílias com apenas dois filhos.” Esse padrão tornou-se regra também na igreja. “Eu quero incentivar as mães a ter pelo menos quatro filhos. Ter filhos é também uma missão para abençoar o mundo. Você direciona seus filhos para Deus, e eles serão instrumentos de Deus para iluminar a sociedade.”
Ela alega perceber que muitas mulheres chegam aos 40 anos sem se sentir completas e percebem que deveriam ter tido mais filhos. Além disso, ela acredita que muitos filhos estão sofrendo por falta de atenção. “Hoje, o maior desafio da mãe é gastar tempo com seus filhos. É ser uma mãe presente. A mãe tem de estar disponível para os filhos. Muitas crianças e adolescentes hoje estão perdidos, cometendo erros porque sentem solidão, sobretudo pela ausência da mãe.”
Em sua casa cheia, Deborah revela uma vantagem em ter muitos filhos: os irmãos são exemplos uns para os outros. Um serve de âncora para o outro, para andarem juntos no caminho de Deus. Um fortalece a fé do outro. Além disso, ter uma família grande traz alegria e motivação: “Eu sinto que a bênção de Deus está aqui. ‘Herança do Senhor são os filhos.’ Eles trazem vida, movimento e enchem a casa de sons. Ter uma família maior também exige maior renúncia e nos ensina a ser menos egoístas”.
Um convite a um novo pensamento
Quando fui conversar com dona Deborah em sua residência para saber o que uma mulher com 11 filhos poderia me ensinar sobre a maternidade, eu já estava com um turbilhão em minha mente, com todos os questionamentos expostos no início deste texto. E, agora, após minha entrevista investigativa, posso concluir que nosso desafio ainda é o mesmo: ouvir de Deus o que ele tem para nós. Estou certa de que é necessário ter coragem para contrariar a lógica do mundo. Nossa base é a Palavra de Deus, não o padrão do mundo.
Não devemos sacrificar nossa missão por uma influência sutil e maligna que vem dos padrões desta Terra. Espero que, assim como foi para mim, esse exemplo leve você a rever seus padrões e alcançar em Deus sua verdadeira missão, a qual irá de alguma forma confrontar e iluminar o mundo.
Renata Ribeiro Arruda é jornalista, é casada com Pedro D. Arruda e reside em Curitiba, PR. Para contatá-la: [email protected].
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Conselhos Sábios de uma Mãe de Onze Filhos
Deborah Gill
A missão de uma mãe é preparar a próxima geração de homens e mulheres de Deus, criando os filhos no temor do Senhor. Juntamente com o marido, temos o dever de ensinar a Palavra de Deus. Cada filho precisa reconhecer a necessidade do novo nascimento.
Quando o bebê nasce, a mãe já sabe que o filho depende dela. Além de cuidados fisiológicos, as crianças necessitam de cuidados emocionais e espirituais. Sábia é a mãe que reconhece a sua importância na formação do filho e se esforça para alcançar esse objetivo.
Entretanto, criar um filho requer certo sacrifício que é próprio do amor. Como mãe, os passeios ao shopping, salão de beleza, encontro com as amigas e tantas outras coisas ficarão em segundo plano. Ser mãe significa dar atenção 24 horas por dia, sete dias por semana a essa nova criatura. Então, eu acredito que Deus use os nossos filhos para tratar o nosso egoísmo.
Muitas mães trocam o tempo de estar com os filhos para correr atrás de coisas materiais para poder oferecer-lhes possessões e conforto. Não compreendem que as crianças precisam é do tempo da mãe. Não existe qualidade de tempo sem quantidade. Acredito que, se mais casais tomassem uma postura firme de viver com o salário do marido para que as mulheres cuidassem dos filhos e da casa sem o estresse de um emprego, nossas famílias seriam mais unidas e felizes.
É imensurável o impacto que uma mãe tem sobre seu filho. Ela exerce função de guia para lhe dar percepção do mundo. Até os 5 anos, o universo da criança é constituído, em grande parte, pela mãe. E é fundamental que a mãe cristã ensine o temor e o respeito pelos mandamentos de Deus desde o início do entendimento da criança. Isso pode ser feito por meio de histórias, cânticos e conversas. Portanto, a mãe precisa se preparar lendo bons livros e aumentando sua “bagagem” espiritual.
Colocar um bebê em frente à televisão não é o melhor que uma mãe pode fazer pelo filho. O melhor é fazer a sua voz ser ouvida. Leia, converse e cante com o seu filho! A separação das mães de seus filhos na tenra idade não é de Deus. Deus nos chamou para sermos a pessoa mais importante e insubstituível na vida do nosso filho. As mães precisam estar com seus filhos! Por que há tanta solidão e depressão na atualidade? Por que há tanta violência dentro e fora de casa? E tantos menores infratores? A tendência é piorar porque as mães não estão cuidando e vigiando seus filhos como faziam as gerações passadas.
Devemos ver os filhos como presentes de Deus para nos dar muita alegria e para ser um laço de amor entre o casal – não como motivo de intriga, discórdia e aborrecimento. Ter filhos é um projeto divino. Mas há mulheres que veem a maternidade como um peso ou uma obrigação. Querem continuar a ter uma vida independente, mantendo suas vaidades e superficialidades, deixando a criança aos cuidados de babás ou creches enquanto elas continuam a desenvolver os próprios interesses.
A filosofia feminista (humanista) propõe que a mulher seja independente do homem. Mas não é isso o que Deus nos ensina; sua instrução é que sejamos dependentes dele e do marido. Isso é para nosso próprio bem, e coloca responsabilidade no ombro do homem, que é o provedor. A mulher deve entender que servir no lar com sacrifício traz honra ao Senhor. Deus nos ajuda a servir com amor e responsabilidade.
Ao educá-los, é essencial ensinar o respeito que os filhos devem dar aos pais. As crianças precisam aprender a dizer: “Sim, mamãe” e “Sim, papai” sem questionar. Algumas mães querem ter muita conversa com os filhos, e isso, muitas vezes, não funciona; cansa a criança. “Ao sábio basta uma só palavra”, dizia a minha mãe. A criança que aprende a respeitar os pais também será um aluno que respeita o professor.
É também importante fazer que cada filho entenda que é único e especial, que é uma criação divina, e não um acidente, um filho não planejado. Todos os meus filhos foram planejados por Deus, e a minha missão é ajudar cada um a superar suas dificuldades e a desenvolver seus talentos e habilidades. Isto é, ajudá-los a servir neste mundo para a glória de Deus.
A mãe também é uma pacificadora. Ela deve harmonizar os relacionamentos dentro da família, entre irmãos, com o pai e com os avós. Se as mães são alegres, então promovem o bem-estar de todos. Quando estamos tristes, irritadas ou ingratas, afetamos o ambiente do lar.
Os irmãos são fundamentais no convívio familiar. Juntos, eles aprendem a controlar a raiva, demonstrar apreciação, resolver conflitos, compartilhar sentimentos e ceder aos outros. O relacionamento de irmandade deixa os filhos mais preparados e tranquilos para conviver em sociedade. Os irmãos saem com as irmãs e cuidam delas. As irmãs aprendem a se relacionar com rapazes, e os irmãos, a conviver com moças. Não precisam ir a nenhum consultório de psicologia para resolver suas inseguranças; um filho corrige o outro quando estão diante de situações em que os pais não estão presentes. Um cuida e vigia o outro.
As mães também devem sempre buscar envolver o pai na educação dos filhos, pois ele tem muito para contribuir na formação da criança. Muitos problemas que vemos na sociedade atual se devem à falta da opinião e do envolvimento do pai.
Converse a sós com seu marido sobre os problemas familiares. Tomem decisões em conjunto. Os filhos precisam ver que os pais estão empenhados juntos em ajudá-los. Escutem o que o filho tem a dizer. Tomem uma decisão de acordo com o que Deus pensa, e não com o que a sociedade diz. Eu, como mãe, preciso obedecer a Deus, e o meu filho aprenderá a fazer o mesmo. O filho deve aprender a honrar e obedecer aos pais sempre ainda que não concorde com a decisão. Ore sempre pelos seus filhos.
As mães devem controlar desde cedo a liberdade das crianças. Programas de TV, filmes e atividades no computador devem ser desenvolvidos em ambiente aberto. Quarto é lugar de descanso e privacidade. Os pais dão bom exemplo quando também não levam a televisão e o computador para o quarto. Supervisione seus filhos sem ser um grande controlador. Dê um voto de confiança principalmente quando são adolescentes.
Aconselhe o seu filho com base em suas experiências pessoais com Deus. Se for necessário, tome atitudes firmes restringindo o uso de celulares, iPod e outros equipamentos eletrônicos. Quem tudo cedo tem, facilmente se aborrece. Isso ensinará aos filhos que ter domínio próprio requer esforço. A minha vida precisa estar submissa a Deus; assim terei êxito na educação dos meus filhos.
Quando o filho estiver chateado, deixe-o sozinho por um tempo, e depois procure conversar.
A mãe deve ter uma presença marcante na vida do filho, abraçando-o e beijando-o sempre e também se comunicando com frases positivas: “Bom dia”, “Deus o abençoe”, “Que bom que você chegou”. Se ela demonstrar disposição, alegria e respeito no relacionamento com o marido, estará formando em seu filho um coração amoroso. São coisas sentidas no ar. O marido também deve ser amável, demonstrando carinho com a esposa e os filhos (Ef 5.22-28).
Precisamos atentar para o que sai da nossa boca, evitando fofocas, irritações e críticas. Nosso exemplo é tudo; por isso, precisamos da ajuda de Deus.
Pela graça de Deus, aprendi a viver cada dia com as tarefas e responsabilidades para cumprir minha missão até aqui. Temos fé de que Deus proverá nossas necessidades até o fim. Ainda temos filhos em casa para encaminhar. E somos gratos a Deus, pois todos gostam de ir à igreja e servir ao Senhor. Eles são carinhosos e conseguem enxergar a necessidade de outras pessoas. São dispostos a servir. Temos aprendido como família a ser feliz na abundância e na escassez. Deus me ensinou a respeitar o meu marido e conduzir minha família de acordo com a sua Palavra (Cl 3.22), ciente de que receberei do Senhor a recompensa da herança. Ele sempre me encoraja na hora certa por meio de amigas, meditações, livros e conselhos de outras mães.
Respostas de 3
Edificante esses dizeres que me faz pensar muito e sobre questões da maternidade que ainda me seguem, e acredito que com exemplo como o da Dn Deborah mostra que ser mãe é um pedacinho do paraiso em nossas vidas…Parabéns Renata que Deus continue a usar sua vida grandemente.
Maravilhoso texto, muito necessário para estes dias em que as familias estão tão frágeis diante dos bombardeios do mundo. Tenho 5 filhos que nasceram enquanto meu esposo e eu faziamos missões por diversos países. É uma tarefa árdua e compromissada com a eternidade das nossas decisões. Só Deus nos dá sabedoria e fortaleza. Adiante, mamães no Senhor. Um coração como o de Maria.
Esta matéria foi muito importante para mim e para o momento que vivo. Deus os abençoe!