Asher Intrater
O apóstolo Paulo se referiu aos judeus que criam em Yeshua como “remanescente de Israel” (Romanos 11.5). Ele os comparou aos 7 mil do tempo de Elias que “não dobraram os joelhos diante de Baal” (verso 4). Já que sou um judeu messiânico e não participo de idolatria, eu certamente me qualifico como um dos que não dobram os joelhos a Baal.
Será?
Baal era o deus cananeu promovido por Jezabel. Em Apocalipse 2.20, somos exortados a não tolerar o espírito de Jezabel (e, portanto, a não tolerar a Baal). Esse espírito permeia a sociedade moderna por meio de rebelião, pecados sexuais e entretenimento carnal. “Dobrar os joelhos” pode ser um ato físico, mas também pode se referir a ceder à tentação nos pensamentos e emoções. Será que tenho dado lugar a imaginações impuras?
Talvez eu esteja dobrando meus joelhos à sensualidade e ao comodismo de Baal-Jezabel mais do que gostaria de admitir. E talvez você também. Compartilhei essa mensagem com nossa equipe na semana passada, e todos nós nos ajoelhamos ali mesmo e nos arrependemos. Logo depois, eu fui ao shopping local; e próximo à entrada havia um anúncio gigante com uma mulher vestida apenas em roupas íntimas.
Eu senti o temor de Deus (Provérbios 1.7; 8.13). Entrei na loja e pedi educadamente, porém com firmeza, para que o pôster fosse removido, e que meu pedido fosse enviado para a gerência dessa rede de lojas ao redor do país. Tive a sensação de que o pôster seria removido em três dias. Na terceira manhã, alguns operários chegaram para trocá-lo. Que Deus nos conceda graça para não dobrarmos nossos joelhos a Baal!
Pedidos de Oração
O Papa Francisco e o primeiro-ministro Netanyahu se encontraram na semana passada. Netanyahu lhe deu uma menorá de Hanukah, uma cópia do livro do pai dele sobre a Inquisição e um convite oficial para visitar Israel em maio. Ore para que haja grande progresso nas relações entre Israel e o Vaticano.
O novo governo egípcio apoiado pelos militares propôs um projeto de Constituição que traz uma separação maior entre religião e estado, num movimento para proteger as liberdades civis no país. A lei deve ser submetida a referendo dentro de dois meses. Ore para que grupos islâmicos radicais não tomem o poder novamente no Egito.
Ore por “T” e “L”, duas mulheres israelenses que vieram pela primeira vez a um de nossos turnos de oração e louvor e ficaram lá por 4 horas (!) estudando as Escrituras e fazendo perguntas penetrantes a respeito do Messias. Ore por uma revelação plena de Yeshua.
Shimon Peres visitou o México na semana passada, e foi recebido com honra; as ruas da Cidade do México estavam cheias de bandeiras israelenses; o Presidente do México Enrique Nieto assinou um pacote de cooperação econômica; e Peres discursou para o parlamento mexicano. Além disso, ele se encontrou com o megaempresário mexicano Carlos Slim, supostamente o homem mais rico do mundo (com um patrimônio líquido de 73 bilhões de dólares!). Slim se reuniu com um contingente de 80 líderes de negócios israelenses e prometeu-lhes que continuaria investindo em Israel. Vamos orar por uma aliança positiva entre o México e Israel.
Meu Milagre de Hanukah
Dror Zicherman
(Excerto retirado e traduzido do jornal Yediot Ahronot, 29-11-13)
Durante o Hanukah de 2005, eu estava servindo na unidade de Nachshon, com uma pequena equipe de quatro pessoas. Recebemos um alerta de possíveis terroristas. Montamos um posto de controle surpresa. Cinquenta minutos depois de começarmos o processo de verificação, um taxi chegou vindo da direção de Tulkarem.
Pedimos aos passageiros para saírem do carro e formarem uma fila. Alguns pareciam suspeitos; especialmente um deles que estava com uma jaqueta grossa. Ficamos a uma distância de 15 metros e pedimos a ele que abrisse a jaqueta. Nesse momento, ouvimos uma grande explosão. Meu amigo, Uri, o oficial da unidade, foi morto instantaneamente, e eu fiquei seriamente ferido.
Foi então que meus milagres começaram. Por acaso, havia um helicóptero ali por perto que veio me buscar. Quando o médico que estava a bordo viu o quanto o meu estado era grave, ele mudou a direção e me enviou ao hospital Hillel Yaphe; o que reduziu o trajeto em 15 minutos e, no fim, salvou a minha vida.
Eu tinha tão pouco sangue que perdi a consciência. Por 3 dias, fiquei inconsciente e em respiração artificial. Eu passei por morte clínica. No dia da 8ª vela (de Hanukah), eu acordei. Quando vi todos os tubos e curativos, percebi quão seriamente eu havia sido ferido: pernas, virilha, órgãos internos – dores horríveis.
Mais tarde, descobrimos que a bomba tinha sido um explosivo enorme de 30 quilos que poderia ter destruído metade de um prédio. Uri pagou com a sua vida; eu paguei com meu corpo. Prometi a mim mesmo que não ficaria numa cadeira de rodas, mas que um dia voltaria a andar novamente.
Cumpri essa promessa, após um ano e meio de inúmeras cirurgias. Agora, 8 anos depois, superei as dores físicas, porém ainda estou lidando com o sofrimento da minha mente todos os dias. Descobri que sofro de “trauma de guerra”. Às vezes, eu me sinto melhor quando me lembro que salvei a vida de muitas outras pessoas.
Vamos orar por cura emocional e salvação espiritual do autor.
