Ted S. Rendall
No desejo ardente de enfatizar que arrependimento bíblico envolve muito mais do que remorso pelas transgressões e que inclui mudança radical de mente em relação ao pecado, temos ignorado alguns elementos essenciais do verdadeiro arrependimento que são enfatizados em diversos lugares nas Escrituras.
Em Ezequiel 36.31, que repete a mesma ideia já encontrada em Ezequiel 6.9, somos apresentados ao elemento de nojo de si mesmo, um conceito que, sem dúvida, muitos cristãos contemporâneos acharão ofensivo e ultrapassado. Infelizmente, vivemos num dia em que as pessoas procuram elogiar, paparicar e promover a si mesmos.
Nessa passagem, contudo, o Senhor que sonda os corações declara ao seu povo que está vivendo no pecado que, assim que se acertarem novamente com ele, passarão a se enxergar numa nova e terrível luz. Verão o pecado como exaltação de si mesmo e terão uma sensação mais profunda da essência e da seriedade do seu pecado. É por isso que o Senhor declara que, depois de ser restaurado pela infinita graça divina, o povo se lembrará dos maus caminhos e das terríveis abominações praticadas a ponto de ter “nojo de si mesmo” (Ez 36.21).
Este é o assunto que queremos expor aqui: a necessidade de sentir nojo de nós mesmos quando nos prostramos em arrependimento dos nossos desejos e escolhas erradas diante de um Deus santo. Porém, como podemos chegar a sentir isso? Creio que o Senhor nos mostra três maneiras no contexto mais completo de Ezequiel 36.22-32.
Em primeiro lugar, passamos a ter nojo de nós mesmos quando a culpa daquilo que praticamos é registrada em nossa consciência.
É importante compreender que o Senhor afirma: “Tereis nojo de vós mesmos por causa das vossas iniquidades e das vossas abominações”. Ele não disse: “Tereis nojo de vossas iniquidades e abominações”, embora esse aspecto nunca deva ser negligenciado na prática do arrependimento. Ter nojo de si mesmo é uma questão de dizer honestamente a Deus: “Eu pequei. Assumo a responsabilidade de ter magoado o Senhor. Sou culpado diante de ti”.
É nesse momento que, com o coração atravessado pela flecha da convicção de pecados, enviada pelo Espírito, nós diremos: “Oh, como eu pude praticar tal ato abominável?”; ou: “Como pude ter dito palavras tão cruéis?”; ou, ainda: “Como pude ter alimentado pensamentos tão poluídos?”.
Agora, como podemos mensurar nossa culpa? Outra vez, essa passagem bíblica ajuda-nos a identificar a seriedade da nossa condição depois de pecarmos contra o Senhor.
A grandeza de Deus
Em primeiro lugar, medimos nossa culpa pela grandeza daquele a quem ofendemos e magoamos. Em síntese, magoamos o próprio Deus. Neste capítulo, ele menciona seu grande nome (v.23), diz que está agindo por amor a seu próprio nome e santidade (v.22) e refere-se aos seus estatutos e juízos (v.27). Ele se descreve como o Deus de Israel, o Deus do povo escolhido, aquele que foi profundamente ferido por causa da infidelidade deles. Ele é seu Senhor, Marido apaixonado e Legislador.
Quando lemos atenciosamente o grande salmo de Davi de confissão e arrependimento, não ficamos surpreendidos quando ele afirma para Deus: “Contra ti, contra ti somente pequei, e fiz o que a teus olhos é mal” (Sl 51.4). Aqui Davi claramente se condena. Não procura arranjar nenhuma desculpa para o seu pecado. Demonstra que tem nojo de si mesmo diante do Senhor seu Deus.
Encontramos o mesmo sentimento em Isaías 6, na cena em que o profeta contempla Jeová, o Rei do Céu e da Terra, sentado em seu glorioso trono, adorado incessantemente pelos serafins por sua absoluta santidade. Sentindo profunda convicção de pecados diante da majestade e santidade do Senhor, Isaías imediatamente confessa: “Ai de mim! Estou perdido! Porque sou homem de lábios impuros, habito no meio de um povo de impuros lábios, e os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos Exércitos” (Is 6.5). Isaías está medindo sua culpa pelo poder e pela majestade daquele que se assenta no trono e governa o universo.
Tudo isso nos aponta para o Calvário, pois quando enxergamos o Senhor Jesus “reinando no madeiro”, como alguém expressou, ficamos constrangidos a clamar: “Ai de mim, pois eu também estou perdido!”. À luz da cruz, sentimos nojo de nós mesmos, pois foi o nosso pecado que o pregou no madeiro. É por isso que precisamos repetir muitas vezes, junto com o autor do hino:
Concede-me um vislumbre, ó Salvador,
Do teu tremendo amor por mim,
Do amor que te trouxe do Céu
Para a Terra para morrer no Calvário;
Oh, ajuda-me a compreendê-lo,
Ajuda-me a absorver no meu interior
O que realmente significou para ti, o Santo,
Remover o meu pecado.
Repita essa estrofe em espírito de oração, e parte de sua reação será um sentimento de nojo de si mesmo, pelo fato de seu pecado ter pregado Jesus na cruz.
Pecado tratado com leviandade
Existe outra forma de mensurar a culpa, que é avaliar nossa falta de seriedade quando pecamos contra aquele que é Santo e Exaltado. Ao olhar para trás no nosso histórico, podemos observar ocasiões em que pecamos deliberadamente contra Deus, em que até planejamos desobedecer-lhe ou em que demos oportunidade para a carne e caímos quando fomos tentados. Isso deveria gerar um profundo e nítido senso de nojo de nós mesmos, por termos tratado o pecado com tanta leviandade.
Foi exatamente essa a questão que Deus colocou diante de seu povo em Ezequiel 8.17. Foi durante aquele terrível tour que fez com Ezequiel pelo Templo em Jerusalém. Num determinado ponto, ele disse para o profeta: “Vês, filho do homem? Acaso é isto coisa de pouca monta para a casa de Judá o fazerem eles as abominações que fazem aqui?”
Está aí a pergunta: Pecar contra Deus é algo trivial ou verdadeiramente trágico? Quando o percebermos como um acontecimento terrível, teremos um senso mais profundo de nojo de nós mesmos. W. W. Wiersbe escreveu num de seus livros: “Uma das evidências da presença do Espírito conosco é uma crescente sensibilidade para o pecado”.
O nome de Deus profanado
No capítulo 36, encontramos mais uma forma de mensurar a culpa da nossa pecaminosidade: a gravidade desse pecado aos olhos do mundo. O Senhor enfatiza bastante esse aspecto na passagem que estamos examinando.
Veja nestes trechos a seguir:
“Em chegando às nações para onde foram, profanaram o meu santo nome, pois deles se dizia: São estes o povo do Senhor, porém tiveram de sair da terra dele” (v.20, ênfase acrescentada).
“Mas tive compaixão do meu santo nome, que a casa de Israel profanou entre as nações para onde foi” (v.21, ênfase acrescentada).
“Dize, portanto, à casa de Israel: Assim diz o Senhor Deus: Não é por amor de vós que eu faço isto, ó casa de Israel, mas pelo meu santo nome, que profanastes entre as nações para onde fostes” (v.22, ênfase acrescentada).
“Vindicarei a santidade do meu grande nome, que foi profanado entre as nações, o qual profanastes no meio delas; as nações saberão que eu sou o Senhor, diz o Senhor Deus, quando eu vindicar a minha santidade perante elas” (v.23, ênfase acrescentada).
Embora não tenhamos os detalhes, lemos aqui quatro vezes em que o pecado do povo de Deus, que resultou em seu exílio entre as nações, fez com que o nome santo do Senhor fosse profanado. No mundo antigo, quando uma nação era derrotada por outra, as pessoas concluíam que o deus da nação derrotada fora incapaz de proteger seu povo. Os gentios estavam apontando para os refugiados judeus que viviam em suas terras e dizendo num espírito de triunfalismo: “Veja, são estas pessoas que proclamavam Jeová como seu Deus Todo-poderoso! Olhe para elas agora, obrigadas a sair de sua pátria!”.
Hoje, como povo de Deus, embora não sejamos obrigados a viver no exílio, vemos um resultado semelhante ao daquela época. O nome santo de Deus tem sido profanado de várias formas na sociedade ao ponto de os não convertidos zombarem de nós e das nossas afirmações. Os pecados e os escândalos de líderes e organizações cristãs lançam uma sombra sobre a Igreja de Cristo e levam os não cristãos a dizerem: “Estas pessoas dizem que são cristãs, seguidoras de Cristo, mas não são melhores que nós em coisa alguma. Que tipo de Deus elas servem? Elas não têm direito de nos dizer como devemos viver”.
A segunda maneira em que o nojo de si mesmo é gerado em nós é quando reconhecemos a tristeza que provocamos ao coração de Deus.
Precisamos perguntar a nós mesmos: “Estamos reconhecendo adequadamente a dor que infligimos a Deus quando pecamos contra ele em pensamento, palavra ou ação?”. Em Ezequiel 6.9, Deus revela o que sentiu quando seu povo em Jerusalém lhe foi infiel.
“Então, se lembrarão de mim os que dentre vós escaparem entre as nações para onde foram levados em cativeiro; pois me quebrantei [literalmente: fiquei esmagado, de coração partido] por causa do seu coração dissoluto, que se desviou de mim, e por causa dos seus olhos, que se prostituíram após os seus ídolos. Eles terão nojo de si mesmos, por causa dos males que fizeram em todas as suas abominações.”
Dá para imaginar? O coração de Deus ferido por causa do pecado do seu povo? Poderia ser traduzido “Fiquei arrasado”, como o coração de um marido ou de uma esposa que descobriu que o cônjuge cometeu um ato descarado e cruel de adultério. Outra tradução o exprimiu assim: “Fiquei de coração partido”, totalmente em frangalhos por causa da traição e da transgressão do meu povo.
Por que o pecado entristece Deus
O que é, exatamente, que o pecado tem que entristece Deus e fere o seu coração? Vamos explorar um pouco essa questão fundamental.
Em primeiro lugar, podemos apontar para a ingratidão. A ingratidão entristece um Deus generoso. Quando um parente ou amigo nos oferece um presente, algo que representa tanto amor quanto sacrifício, e não lhe retribuímos com palavras calorosas de gratidão e reconhecimento, não estamos ferindo profundamente o doador? Da mesma forma, magoamos a Deus que sempre nos concede dádivas maravilhosas para o nosso prazer. Na verdade, ingratidão foi o pecado que originou os demais, de acordo com a explicação do apóstolo Paulo em Romanos 1.21. Nessa passagem, ele afirma que, embora a humanidade conhecesse a Deus, eram ingratos. E, quando nos tornamos profundamente conscientes da nossa ingratidão, temos nojo de nós mesmos por não termos agradecido ao Deus que doa de forma tão liberal a todos nós.
Intimamente ligada à ingratidão é a indiferença. O coração de Deus é ferido quando não prestamos atenção àquilo que está nos dizendo. Aqueles que já criaram filhos sabem o que significa ter que dizer-lhes: “Quantas vezes terei de lhes pedir a mesma coisa?”. A criança ouve, mas é indiferente às nossas palavras. Em todos os profetas, vemos Deus falando ao seu povo; no entanto, eles não lhe dão atenção. Tornaram-se surdos aos seus mandamentos e advertências.
Em Amós 4, Deus afirma que havia falado cinco vezes ao seu povo, enviando juízo, porém eles não responderam nem se arrependeram. “Contudo não vos convertestes [ou voltastes] a mim”, ele repete cada vez. Como o coração de Deus é ferido quando não há resposta à sua voz de súplica ou às suas ações persuasivas! E quando acordamos para o fato de que fechamos os ouvidos a todas as suas propostas graciosas, passamos a perceber o quanto o entristecemos e, consequentemente, sentimos nojo de nós mesmos por causa da nossa indiferença.
No final das contas, porém, é a nossa infidelidade que mais fere o nosso Deus. No caso de Israel, houve um casamento no Monte Sinai. Lá, Israel tornou-se a noiva de Jeová. O Senhor entrou numa aliança de casamento com seu povo. Esse simbolismo foi mantido durante todo o Velho Testamento. Os profetas exortavam Israel para ser fiel aos seus votos de casamento no Monte Sinai.
É por isso que sua flagrante e frequente infidelidade foi condenada pelos profetas. Já citei o texto de Ezequiel 6.9. Aqui está outra vez:
“Pois me quebrantei [literalmente: fiquei esmagado, de coração partido] por causa do seu coração dissoluto, que se desviou de mim, e por causa dos seus olhos, que se prostituíram após os seus ídolos. Eles terão nojo de si mesmos, por causa dos males que fizeram em todas as suas abominações.”
Deus se entristece por causa de qualquer infidelidade a ele. Precisamos amá-lo de maneira única, exclusive e suprema. Tiago tem uma palavra muito séria sobre isso: “Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus” (Tg 4.4).
William Cowper mostra o caminho da oração quando escreve:
O ídolo mais precioso que já conheci,
Seja ele qual for,
Ajuda-me a arrancá-lo do teu trono,
E a adorar somente a ti.
Vimos que o reconhecimento da nossa culpa em pecar contra um Deus santo deve levar-nos a um senso de nojo de nós mesmos, juntamente com a percepção da dor que causamos ao coração de Deus.
Vemos ainda nesta passagem a terceira maneira de chegar ao nojo de nós mesmos. É quando a graça que recebemos de Deus é lembrada e vivificada na memória com gratidão.
No contexto dos versículos anteriores a Ezequiel 36.31, Deus relaciona as bênçãos que pretende derramar sobre seu povo depois que estiver restaurado a um relacionamento certo com ele. Veja, por um instante, a graciosa liberalidade divina:
Nos versículos 24 e 28, há restauração.
No versículo 25, há purificação.
Nos versículos 26 e 27, há regeneração.
No versículo 27, há santificação.
Nos versículos 29 e 30, há provisão.
É logo após essa maravilhosa lista que Deus diz “Então” – no momento em que todas essas bênçãos forem suas e vocês as estiverem desfrutando – “vos lembrareis dos vossos maus caminhos e dos vossos feitos que não foram bons; tereis nojo de vós mesmos por causa das vossas iniquidades e das vossas abominações” (Ez 36.31). É a plena abundância daquilo que Deus concede que gera esse profundo senso de repreensão e condenação de si mesmo. Sentimo-nos como Jó e confessamos como ele: “Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te veem. Por isso, me abomino e me arrependo no pó e na cinza” (Jó 42.5,6).
A natureza das bênçãos de Deus
Agora, quero que você pense sobre essas bênçãos.
Em primeiro lugar, a necessidade das bênçãos.
- Por que restauração à sua terra? Porque estavam vivendo em exílio.
- Por que purificação? Porque aos olhos de Deus estavam imundos e abomináveis.
- Por que regeneração? Porque estavam espiritualmente mortos.
- Por que santificação? Porque estavam andando em caminhos que não agradavam a Deus.
- Por que provisão divina? Porque no exílio estavam enfrentando fome.
Cada bênção que Deus oferece supre uma necessidade do seu povo.
Considere, em seguida, a suficiência das dádivas de Deus. Trazidos de volta do exílio e restaurados à proximidade com Deus, essas pessoas precisavam não só de bênçãos materiais, mas de espirituais também. Deus prometeu-lhes tudo o que precisavam para ter comunhão com ele e dar fruto. Da mesma forma, encontramos no Novo Testamento a declaração de que “pelo seu divino poder nos têm sido doadas todas as coisas que conduzem à vida e à piedade” (2 Pe 1.3). E, em Romanos 8, Paulo argumenta assim: “Aquele que não poupou o seu próprio Filho, antes, por todos nós o entregou, porventura não nos dará graciosamente com ele todas as coisas?” (v.32). Na família de Deus, somos príncipes e não mendigos.
Agora, quero que observem o agente das bênçãos. Como as duas capas de um livro, Deus enfatiza isso no início e no fim desse texto. Veja o que ele disse: “Dize, portanto, à casa de Israel: Assim diz o Senhor Deus: Não é por amor de vós que eu faço isto, ó casa de Israel, mas pelo meu santo nome” (v.22). Depois, no final, outra vez: “Não é por amor de vós, fique bem entendido, que eu faço isto, diz o Senhor Deus. Envergonhai-vos e confundi-vos por causa dos vossos caminhos, ó casa de Israel” (v.32).
Nestas afirmações, Deus quer que seu povo fique bem esclarecido a esse respeito: ele, e somente ele, é o seu benfeitor. Ele é quem os está enchendo de bênçãos. Israel não merece nada disso, mas por amor ao seu santo nome é que o Senhor está derramando abundantemente sobre eles sua provisão sobrenatural. É quando aceitamos a revelação de que ele é o Agente de todas as nossas bênçãos que confessamos junto com o autor do hino:
Oh, que grande devedor à graça
Diariamente sou constrangido a me tornar!
Que tua bondade como algema
Amarre meu coração fugitivo a ti:
Propenso a vaguear – Senhor, como eu o sinto…
Propenso a apartar-me do Deus que amo;
Eis meu coração – Toma e sela-o,
Feche-o para teus átrios somente.
Finalmente – e não deixe de tomar posse disso – há a certeza dessas bênçãos. Cada bênção representa uma promessa divina. O que é que Pedro disse sobre as promessas divinas? “… pelas quais nos têm sido doadas as suas preciosas e mui grandes promessas, para que por elas vos torneis coparticipantes da natureza divina, livrando-vos da corrupção das paixões que há no mundo” (2 Pe 1.4).
Humildade diante do Senhor
Lembra-se da história de Pedro, o pescador, em Lucas 5? No meio do Mar da Galileia, ele apanhou uma quantidade tão enorme de peixes que os dois barcos pesqueiros não suportaram a carga. Ao reconhecer que foi pelo poder de Jesus que veio essa pesca milagrosa, Pedro caiu aos pés do Senhor, ali mesmo no barco, e clamou: “Retira-te de mim, porque sou pecador” (Lc 5.8). Esse foi o momento de Pedro sentir nojo de si mesmo.
Pedro viu a majestade de Jesus e a sua própria miséria. Viu sua fraqueza humana e o poder de Jesus. Depois de uma noite inteira sem pegar nada, revelando sua própria impotência e limitação, de repente o seu barco e o dos parceiros estavam quase afundando com o peso da pesca impressionante. Agora, ele se viu na presença do Senhor do lago e dos peixes. Tudo isso o fez perder a fé em si mesmo.
Com isso, não estou, de forma alguma, dizendo que sentir nojo de si mesmo, conforme apresentado nas Escrituras, deva ser a disposição ou disciplina espiritual mais utilizada pelo cristão. O que estou afirmando é que há momentos na nossa vida quando chegamos em arrependimento diante de Deus para confessar nossos pecados de comissão (pecados cometidos por ações específicas) e de omissão (pecados por ter deixado de agir de acordo com a vontade de Deus), nos quais deve estar presente um fator apropriado de nojo de si mesmo, a fim de nos humilharmos na sua presença. Fazendo assim, temos a promessa em Tiago 4.10 de que ele nos exaltará. Ou, como Pedro escreveu: “Humilhai-vos, portanto, sob a poderosa mão de Deus, para que ele, em tempo oportuno, vos exalte” (1 Pe 5.6).
Publicado com permissão. Ted Rendall é Presidente Emérito do “Prairie Bible Institute” e professor no “Stephen Olford Center”.
Respostas de 7
Queridos, muito obrigada, por este texto que nos confronta a vivermos a verdade do Senhor em reconhecer a grandiosidade da sua santidade.
Muito bom…. Comecei a ler e não parei mais.
Na leitura percebemos a grande importância de estarmos em
Constante oração. Pois a culpa do pecado magoa a alma.
Sentir nojo de si mesmo, é a oportunidade que o Espírito Santo concede ao homem pecador de perceber que está magoando a comunhão com o Pai Celeste. É um aviso: “cuidado, você está indo para longe de mim. Volte arrependido.”
Sentir nojo e ver o estado real que o homem encontra diante de Deus, o Pecado causa repulsa no coração de Deus…verdadeiro arrependimento leva o homem pecador ter nojo de si mesmo…
Queridos irmãos, que trabalho especial vocês fazem aqui!! Nos lembramos deste texto da época quando ainda recebíamos a Revista em casa…. E agora conseguimos localizar tão fácil na opção de busca. Que o Senhor os retribua com toda a Sua Bondade e Fidelidade!
Deus te abençoe! Agradecemos.
Maravilhosa mensagem, que pena que somos tão presunçosos, somos tão cegos, amei esse texto, muito profundo. Que a graça de Deus ajude a me enxergar.