Viúva perdoa assassinos de marido e filhos
Um ano depois que seu marido e filhos foram assassinados, Gladys Staines continua servindo a Deus na índia. Graham, Philip, e Timothy Staines morreram em 23 de janeiro de 1999, quando uma quadrilha incitada por radicais hindus tocaram fogo no carro onde dormiam perto da aldeia de Manoharpur no estado de Orissa. As mortes provocaram protestos contra os grupos de hindus nacionalistas e desencadearam um debate de âmbito nacional sobre conversões religiosas.
Staines, 49, perdoou os assassinos de seu marido e assumiu as responsabilidades dele na Casa para Leprosos Mayurbhanj, a 100 milhas de Manoharpur. Ela supervisiona a casa onde aproximadamente 60 pacientes recebem tratamento médico e treinamento profissional. Os pacientes, que são rejeitados pelas famílias mesmo depois de serem curados, vivem na fazenda de reabilitação do ministério onde trabalham na produção de leite e no cultivo de legumes e seus filhos recebem educação gratuita em uma escola local.
“Eu era dona de casa e me envolvia muito pouco no trabalho de Graham. Agora que ele se foi, assumi toda a responsabilidade”, ela disse. Ela visita a casa várias vezes por semana para inspecionar o progresso dos pacientes e cuidar da administração. Ela está lutando para realizar o sonho de seu marido de construir um hospital com quarenta leitos no terreno vizinho.
Gladys conheceu Graham em 1981 em uma viagem missionária para a índia. Casaram-se dois anos depois e gastaram os 16 anos seguintes criando os filhos e ministrando às pessoas no estado de Orissa.
Os três filhos nasceram na índia e consideram o país “seu lar”, ela disse. “Quando visitaram os avós na Austrália, eles perguntaram a Graham: ‘Quando vamos para casa?'” Ela e sua filha sobrevivente, Esther, 14 anos, nunca consideraram seriamente a possibilidade de deixar a índia.
“Eu já pensei em partir, mas aí penso: ‘O que ganho se eu voltar?’ Eu acredito que Deus me trouxe aqui. Ele me dará a força necessária para continuar.” Ela disse que sente falta da sua família e “às vezes a dor é muito profunda”, mas “acredito que meu marido e meus filhos foram para o céu. Existe uma esperança de que este não é o fim. Eu vou vê-los novamente.” Staines recebe muitas cartas encorajadoras de hindus que dizem que o que aconteceu não tem nada a ver com o hinduísmo.
Ela não tem nenhuma mágoa para com Dará Singh, o homem acusado pelos policiais de orientar os assassinatos. “Todos nós merecemos perdão. Cristo nos perdoou – algum de nós merece perdão? Ele espera que perdoemos aos outros”, declarou. Em fevereiro/ 2000 a polícia prendeu Singh, que também é suspeito dos assassinatos de um comerciante muçulmano e do padre católico, Arul Doss.
Tesouro Devolvido
Uma mulher cristã na China ganhou uma Bíblia nova para substituir uma confiscada há 35 anos. Na época, a polícia encontrou as Escrituras em sua casa e falaram para ela deixar aquele livro tolo de lado. Eles a espancaram, ela disse, mas ela não soltava o livro. “Então, um dos policiais começou a bater em minhas mãos com um cano de chumbo. Foi a dor mais angustiante que já senti. Essa foi a última vez que segurei uma Bíblia.”
Um ministério de distribuição de Bíblias a presenteou recentemente com outra Bíblia. Impossibilitada de expressar sua gratidão, lágrimas correram da sua face. Ela sorriu e curvada…agarrou a Palavra de Deus tão firmemente quanto há 35 anos atrás.
Os cristãos na China e no sudeste asiático querem a Bíblia desesperadamente, mas as cópias são escassas em algumas nações asiáticas por causa da falta de gráficas e devido à perseguição. “Para mim a Palavra de Deus é como água fresca que mata minha sede”, disse um eletricista na Tailândia. “Eu fiquei tão envolvido com a leitura da Palavra que meus desejos por drogas, álcool, e cigarros desapareceram. Encontrei o que estava buscando.”
Perseguição ao Judeus para Jesus
Extremistas judeus atacaram o escritório de Paris do movimento “Judeus para Jesus” pela terceira vez em um ano. Sete homens entraram no escritório em 24 de novembro de 1999, espancaram Joshua Turnil, um dos obreiros que se encontrava sozinho no local e ameaçaram matá-lo. Os invasores, que pixaram as palavras “Nunca Mais” e “Israel Vive” nas paredes do escritório, eram membros de um grupo de Betar, um movimento direitista internacional de jovens judeus. Alguns jovens, usando barras de ferro, quebraram a janela do escritório de “Judeus para Jesus” em Paris seis meses antes. O movimento de judeus messiânicos tem 500 membros na França e 200,000 no mundo inteiro. Eles crêem que Jesus Cristo é o Messias.
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Filme Jesus na Nigéria
Uma multidão armada com facões, paus e pedras avançou na equipe do Projeto do Filme Jesus enquanto se preparavam para apresentar o filme evangelístico recentemente em uma aldeia no sudeste da Nigéria. O grupo de 500 homens e adolescentes cantavam canções de guerra à medida que se aproximavam dos obreiros cristãos. Depois que um membro da equipe foi ferido, muitos dos cristãos do grupo fugiram de medo.
Mas Cletus, líder da equipe enviou um S.O.S. para o “Quartel General” em oração. O Senhor respondeu o pedido imediatamente e deu aos membros da equipe grande coragem e intrepidez. Cletus começou a rodar o filme mesmo com a quadrilha se aproximando. De repente, os agressores olharam para a tela, e começaram a assistir o filme sobre a vida e ministério de Jesus e começaram a tranquilizar-se. Quando o primeiro rolo de filme terminou, Cletus brincou com a platéia, dizendo que ia fazer as malas e partir porque a reação inicial tinha sido tão hostil.
Mas a multidão gritou “Não, Não”, e Cletus projetou o resto do filme; quando terminou, muitos na audiência se tornaram cristãos.