Marcha de Reconciliação
Um grupo de cristãos evangélicos manifestou arrependimento pelas Cruzadas da Idade Média para retomar a Terra Santa. “Reconciliation Walk”, ou “Marcha de Reconciliação”, foi organizada em 1996, e iniciou sua peregrinação de arrependimento na cidade de Colônia, Alemanha. Os participantes seguiram a trajetória dos cruzados, desde a Europa até o Oriente Médio, há 900 anos atrás. No dia 15 de julho de 1099, milhares de cavaleiros europeus invadiram Jerusalém, massacrando os habitantes muçulmanos, judeus, e ortodoxos. Participantes da Marcha de Reconciliação chegaram em Jerusalém na data dos 900 anos, em julho deste ano, pedindo perdão formalmente pelo derramamento de sangue.
“Nós, como descendentes físicos e culturais dos cruzados, reconhecemos e renunciamos suas motivações e atos”, disse o porta-voz, Matthew Hand. “Os cruzados traíram o espírito e os ensinamentos de Cristo, cujo reino não fazia parte deste mundo de violência.”
A declaração oficial do grupo diz: “Lamentamos profundamente as atrocidades cometidas no nome de Cristo por nossos antecessores. Renunciamos o ódio e o medo, e condenamos toda violência feita no nome de Jesus Cristo.” Líderes da Marcha entregaram quadros da declaração em inglês, árabe, e hebraico, a representantes das três religiões monoteístas numa cerimônia pública, no dia 12 de julho, de acordo com a agência de notícias, Reuters.
Os representantes muçulmanos, judeus, e ortodoxos receberam bem o pedido de perdão. Mithkal Natourv, da Faculdade Islâmica Baka Al-Gharbiya em Israel, disse que os muçulmanos não deveriam se satisfazer apenas com palavras, mas que deveriam receber o pedido de perdão. O Rabino Ron Kronish do Conselho de Coordenação Interconfissional de Israel, disse que nunca é tarde demais para um arrependimento sincero. “Evidentemente, não podemos nos esquecer, mas podemos perdoar”, disse Metropolitan Timothy do Patriar-cado Grego de Jerusalém. “Até Cristo na cruz estendeu seus braços para receber o mundo inteiro.”
Em 1996 dois grupos pequenos de participantes da Marcha saíram de Colônia, na Alemanha, no aniversário de 900 anos da convocação do Papa Urbano II para a primeira Cruzada. Chegaram em Istanbul alguns meses depois, repetindo a primeira parte daquela Cruzada. Durante a marcha, os participantes oraram e distribuíram uma declaração de arrependimento pelas Cruzadas para as pessoas que encontravam pelo caminho. A declaração afirmava que os cruzados haviam corrompido a verdadeira mensagem do cristianismo de “reconciliação, perdão, e amor sem interesses pessoais”.
Em Turquia, durante 1997 e 1998, os participantes da Marcha leram o pedido de perdão publicamente em mesquitas e praças públicas. De acordo com relatos de lá, estes atos têm ajudado a curar as profundas feridas entre cristãos e muçulmanos naquele país.
Em Líbano, no início deste ano, um grupo de 130 participantes da Marcha andaram pelo país, orando e pedindo perdão por pecados cometidos contra muçulmanos durante as Cruzadas. Alguns integrantes disseram estar surpresos pela acolhida calorosa que receberam de muçulmanos fundamentalistas. A iniciativa foi bem recebida por líderes de todas as facções principais do país, que está se recuperando de uma prolongada guerra civil.
Ao todo umas 1.100 pessoas participaram desta Marcha nas suas diversas etapas. Até um grupo de crianças fez uma “marcha de reconciliação” de Paris a Marselha na França, como sinal de arrependimento pela Cruzada das Crianças no século XIII, quando 30.000 crianças e adolescentes da França entre 10 e 18 anos saíram para tentar libertar Jerusalém dos muçulmanos. As crianças na Marcha paravam em igrejas, mesquitas e sinagogas para ler uma declaração de arrependimento e reconciliação.
Intervenção Divina por Telefone
Vários telefonemas para um interrogador chinês salvaram uma senhora cristã de mais espancamentos. Ela e sua família freqüentavam uma igreja subterrânea e sabiam que estavam sob vigilância da polícia, mas continuaram a compartilhar o evangelho até que foram presos. A polícia manteve a mulher em uma cela por seis dias e aprisionou sua mãe em outra cela por três dias. Eles também confiscaram 300 libras de folhetos, cartazes, livros, bíblias e outros materiais cristãos de sua casa.
Um oficial estava espancando a mulher quando recebeu um telefonema urgente informando-o que um carro havia atropelado sua mãe. No hospital, ela perguntou ao filho o que andava fazendo, e ele disse que estava interrogando cristãos. Ela disse-lhe que havia sido cristã na sua juventude e que o fato de seu filho estar espancando cristãos fora a causa de seu acidente. Pediu-lhe que parasse, mas ele considerou suas preocupações como superstições.
Outro telefonema interrompeu seu interrogatório no dia seguinte. Desta vez seu irmão havia sido ferido em um incêndio. Da mesma maneira que sua mãe, seu irmão disse que a causa de seus ferimentos eram seus ataques contra os cristãos.
O oficial teve uma mudança em seu coração. Ele foi à cela da mulher, desculpou-se, e pediu que fosse a sua casa e orasse por sua família. Depois de sua liberação, o superintendente devolveu toda sua literatura, bíblias e o dinheiro que havia sido confiscado.
Darwin perde mais uma vez
A decisão de remover a menção de evolução do currículo de ciências em Kansas, EUA, está sendo considerada uma das vitórias mais significativas para os criacionistas. O Conselho Estadual de Educação votou 6-4 em 11 de agosto para apagar praticamente qualquer referência sobre a teoria de Darwin de que o homem evoluiu de formas mais baixas de vida. A evolução também não será incluída em testes estaduais que avaliam o desempenho de estudantes, o que pode desencorajar os professores a gastar tempo com o assunto.
As diretrizes estaduais também removem referências à teoria do “Big Bang” que declara que o universo foi criado a partir de uma vasta explosão; teoria esta que contradiz a interpretação bíblica. Os criacionistas acreditam que Deus criou o homem e todas as espécies, e que não há nenhuma evidência de que a evolução tenha de fato ocorrido.
A primeira tentativa dos criacionistas foi de inserir uma teoria de criação nos currículos escolares públicos. Quando o Supremo Tribunal norte-americano declarou que tal ensino viola a separação entre a igreja e o estado, eles concentraram seus esforços em minar a teoria de evolução. “Não é boa ciência ensinar a evolução como um fato”, declarou Steve Abrams, um membro do conselho estadual que rescreveu os padrões de educação de Kansas.
Os criacionistas fizeram avanços em vários estados. Alabama, Novo México e Nebraska fizeram mudanças recentemente que desafiam a pre-eminência da evolução no currículo científico. Texas, Ohio, Washington, New Hampshire e Tennessee consideraram, mas derrotaram, tentativas semelhantes.
Uma resposta
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