Por: David T. Perry
Em 3 de fevereiro de 1970 um avivamento do tipo maratona irrompeu num culto regular de capela na Faculdade Asbury, em Wilmore, Kentucky. Deus iniciou um despertamento que se espalhou entre igrejas, cidades e outras escolas. Apesar de se ter iniciado lá, não foi um avivamento metodista. Não foi um avivamento batista. Foi um avivamento de Deus! Ele o iniciou e ele o sustentou.
A Faculdade Asbury é uma pequena escola superior de artes localizada no sul de Lexington, Kentucky. É um Faculdade particular e interdenominacional com serviços de capela obrigatórios às terças, quintas e sábados. Estes cultos basicamente consistiam em algumas canções, uma oração e um sermão.
Numa terça-feira, dia 3 de fevereiro de 1970, os estudantes compareceram para algo que seria mais um serviço regular de capelania. O deão da academia estava escalado para pregar naquele dia, mas ele anunciou que sentiu que Deus o estava orientando a não pregar. Disse que Deus estava tocando seu coração para dar oportunidade para os estudantes testemunharem de Cristo. Este tipo de reunião não era novidade para os estudantes de Asbury. Enquanto o deão Reynolds esperava, alguns estudantes (de 12 a 20) se levantaram e testemunharam de Cristo.
Por uns vinte minutos, aquela foi uma reunião comum. Cada pessoa que testemunhou de Cristo contou algo que Deus fizera por ela no passado, mas nenhuma experiência recente foi compartilhada. Quando a reunião já estava pela metade, Deus entrou para participar! Um garoto se levantou e anunciou Jesus Cristo como seu novo Senhor e Salvador. Ninguém esperava que este garoto fosse dar um testemunho. Ele era conhecido por muitas coisas, menos por sua vida espiritual, pois por várias vezes quase foi expulso da escola.
Ele saltou sobre seus pés e disse que até três noites atrás não sabia por que havia ido para aquela escola, quando então encontrou alguns garotos em seu quarto falando a respeito de religião, Deus e Jesus. Pela primeira vez Jesus falou ao seu coração e ele o convidou a entrar em sua vida. Ele continuou a testemunhar sobre quão gloriosos haviam sido os últimos três dias de sua vida.
Assim que o nome de Jesus foi glorificado, Deus simplesmente entrou na reunião! Não um atributo de Deus! Não uma bênção de Deus! Mas o próprio Deus – o altíssimo Deus! Imediatamente uma multidão de estudantes levantou-se para compartilhar o modo como estavam experimentando a mesma vitória em Jesus. E assim foi, um estudante após o outro.
Por volta de dez minutos, antes de o sinal soar para o final da capelania e retorno às classes, um dos professores sentindo que Deus realmente estava ali foi até a plataforma e fez um simples apelo. Ele disse que percebeu que num determinado momento o Espírito Santo havia enchido o auditório, e que talvez alguns estudantes precisavam convidar Jesus a entrar em seus corações.
Ele pediu para que os estudantes curvassem suas cabeças e sem nenhum hino ou oração para reforçar o convite, em menos de dois minutos mais de duzentos estudantes deixaram seus assentos e foram ao altar! Assim que se ajoelharam e se reconciliaram com Deus, vários destes estudantes subiram na plataforma e espontaneamente começaram a testemunhar e confessar pecados publicamente. Ambos os corredores laterais do auditório estavam repletos de pessoas aguardando sua vez de compartilhar aquilo que Deus havia feito por elas. Compartilharam não apenas o que Deus fizera há cinco anos atrás ou até mesmo cinco meses atrás, mas falaram de como Jesus lhes era real naquele exato momento.
Este serviço de capelania, que deveria durar cinqüenta minutos, continuou assim por cento e oitenta e cinco horas consecutivas. Sete dias e sete noites sem intervalo havia pessoas naquele auditório. Até à meia-noite, centenas de pessoas adoravam a Deus, nestes serviços de capelania sem horários e sem escalas. Durante todo o dia, como as aulas foram interrompidas, o auditório continuou sempre lotado. Nas primeiras horas da madrugada, centenas de pessoas estavam ainda aguardando para testemunhar enquanto outras continuavam a compartilhar da plataforma.
Quando as notícias sobre o avivamento começaram a ser espalhadas pelo rádio, televisão e jornais, outras pessoas além dos estudantes começaram a vir. Pessoas da vila de Wilmore e outras partes do Kentucky visitaram as reuniões. Muitas pessoas vieram de carro ou de avião de vários estados diferentes e também do Canadá para fazer parte daquilo que Deus estava fazendo.
Logo, o campus estava recebendo multidões de telefonemas pedindo estudantes para compartilhar em outros lugares o que estava acontecendo. Imediatamente, equipes de testemunho foram a outras escolas e igrejas pelos EUA e o avivamento irrompeu por todos os lugares em que foram contar a história. Milhares de estudantes, com todas suas diversas personalidades, contaram com suas próprias palavras isto que você está lendo, e tudo começou a acontecer de novo.
Parecia que os corações de todos que ouviam esta história passavam a clamar: “Senhor, faça isto novamente”. Os estudantes simplesmente contaram aquilo que Deus estava fazendo e as pessoas abriram seus corações para ele, e ele o fazia novamente.
No sábado, dia 7 de fevereiro, tantos estudantes estavam viajando, que alguns pensaram que não havia suficiente número de pessoas no campus para continuar o avivamento. Mas Deus trouxe pessoas de fora e o auditório ficou repleto no sábado e no domingo. Não apenas estava cheio, mas domingo se tornaria mais um marco para este despertamento. O pastor da maior igreja da localidade confessou que não estava amando suas ovelhas como deveria e sua esposa contou sobre o avivamento que haviam experimentado na casa pastoral.
Então, o presidente, o Dr. Kinlaw, disse que havia pelo menos cem pessoas que estavam precisando dirigir-se até o altar para reconciliar-se com Deus. Imediatamente, mais ou menos este número de pessoas se ajoelhou diante de Deus.
Os estudantes voltaram ao campus na segunda-feira, dia 9 de fevereiro, com testemunhos de como Deus havia derramado seu Espírito, vez após vez. Na cidade de Anderson, por exemplo, no estado de Indiana, o avivamento incendiou a Igreja de Deus e então se espalhou pelo resto das outras igrejas da cidade. O número de pessoas cresceu tanto que tiveram que se deslocar dos templos para um ginásio de esportes.
Este avivamento continuou por cinqüenta dias consecutivos. Novamente, nada era planejado, não havia pregação e os cultos não tinham escalas ou horários fixados. As pessoas se sentavam e durante horas ouviam um após outro testemunhando a respeito de Jesus e confessando seus pecados.
O Dr. Kinlaw foi questionado pelos repórteres a respeito do que estava acontecendo. Um dos repórteres perguntou: “Dr. Kinlaw, esta escola não teve em sua história outros avivamentos como este?”
Dr. Kinlaw respondeu: “Sim, teve”.
E o repórter perguntou: “Bem, como foi que este começou? Alguns de seus estudantes acharam que havia muito tempo que isto não acontecia e decidiram juntos ter outro?”
Dr. Kinlaw respondeu: “Não. Eles estavam buscando um avivamento ano após ano depois do último que tivemos. Mas desta vez foi o próprio Deus que entrou em pessoa!”
Senhor, faça de novo!
Extraído de “O Avivamento de Asbury de 1970” (The Asbury Revival of 1970) por David T. Perry. Usado com permissão de Master’s Inn, Inc, Altavista, Virgínia.
Respostas de 2
Deus já está derramando um pouquinho do seu poder.
Está acontecendo novamente. Deus seja louvado 🙌🙏🏻