9 de dezembro de 2024

Ler é sagrado!

O desafio de “bênção e maldição” de Netanyahu

Por Asher Intrater

Nos discursos recentes do primeiro-ministro Netanyahu, há vários pontos que valem a pena destacar:

  1. Paz – O desejo de Israel é a paz. Retratar Israel como um partidário da guerra é o oposto da verdade.
  2. Verdade – Buscar e falar a verdade é essencial. Há muitas mentiras sendo espalhadas sobre Israel: inversões completas dos fatos e uma reconstrução da história para se adequar à narrativa anti-Israel.
  3. Bênção e maldição – Netanyahu citou Deuteronômio 30 ao descrever uma perspectiva positiva e uma negativa para o Oriente Médio: bênção ou maldição. A passagem também exige que escolhamos uma ou outra! Há uma escolha moral básica que as nações do mundo enfrentam hoje por causa desse conflito.
  4. Normalização ou Jihad – A escolha básica é comprometer-se com os extremistas jihadistas ou continuar a normalização com as nações árabes moderadas.
  5. Retorno dos reféns – Depois de um ano, após os monstruosos assassinatos, estupros e destruição durante a invasão a Israel em 7 de outubro pelo Hamas, os reféns mantidos no subsolo em condições infernais ainda estão em Gaza.
  6. Guerra em sete frentes – Esta guerra é uma invasão e um ataque não provocados dos terroristas apoiados pelos aiatolás em Gaza, Líbano, Síria, Iraque, Iêmen, Cisjordânia e Irã – planejada há duas décadas com o acúmulo de armas, infraestrutura militar, túneis, foguetes armazenados em casas, hospitais, escolas e centros humanitários, além de propaganda antissemita radical.
  7. Vitória – Apesar dessas probabilidades impossíveis, Israel não está apenas sobrevivendo, mas vencendo. Israel não pode se permitir ter uma mentalidade de vítima/passiva. Estamos sendo forçados a fazer uma transição de vítimas para vencedores. O “Leão de Judá” está despertando do sono.
  8. Prosperidade – Se o jihadismo puder ser derrotado, a normalização virá. Se a normalização ocorrer, haverá não apenas paz, mas também uma riqueza financeira sem precedentes na região.
  9. Poder nuclear iraniano – Embora existam extremistas jihadistas em muitas nações, somente no Irã um partido jihadista conseguiu assumir o controle do governo (durante a revolução de 1979). Se o governo dos aiatolás obtiver uma arma nuclear, ele se tornará um perigo existencial para toda a região. O Irã deve ser detido.
  10. Derrota do Hamas – O Hamas construiu uma máquina terrorista com 40 mil postos de comando, 600 quilômetros de túneis e 15 mil foguetes. Quase todas essas forças foram destruídas. Se o Hamas se render e devolver os reféns, a guerra terminará imediatamente.
  11. Derrota do Hezbollah – O Hezbollah era o principal grupo terrorista do mundo, responsável por matar não apenas americanos, franceses e israelenses, mas também seus compatriotas árabes, sírios e libaneses. Somente neste ano, eles lançaram mais de 8 mil foguetes contra Israel. Eles arruinaram a outrora bela nação cristã do Líbano. Eles precisam ser totalmente destruídos para que a paz chegue a Israel e ao Líbano.
  12. Resolução 1701 – Tentar negociar um acordo com o Hezbollah apenas prolongaria a guerra por mais uma geração.
  13. Desmilitarização/Desradicalização – Israel não está procurando reassentar Gaza (após a remoção dos 8.600 residentes judeus durante a Retirada de 2005). Estamos abertos para um governo civil cooperativo em Gaza, com duas condições: a remoção das armas e a interrupção da educação radical jihadista. Caso contrário, uma nova guerra seria apenas uma questão de tempo.
  14. Reassentamento dos evacuados – Cerca de 130 mil israelenses foram evacuados de suas casas devido aos ataques não provocados por foguetes do Hamas e do Hezbollah. Nenhuma outra nação permitiria tal situação.
  15. Falência moral da ONU – A existência de uma maioria de votos automáticos antissionistas na ONU significa que qualquer proposta, por mais absurda que seja, será aprovada. No ano passado, 174 condenações hipócritas contra Israel foram aprovadas, com apenas 73 condenações de TODAS as outras nações do mundo juntas. Israel é a única nação democrática liberal em funcionamento em todo o Oriente Médio.
  16. Confusão moral – Fazendo uma referência ao capítulo 5 de Isaías, Netanyahu disse que o bem está sendo chamado de mal e o mal de bem. Israel é acusado de genocídio quando está se protegendo contra aqueles que querem cometer genocídio contra nós. Israel está defendendo o bem, enquanto os jihadistas, o mal.
  17. Suprimentos de alimentos – Um exemplo é a acusação de que Israel quer matar de fome os habitantes de Gaza. Israel permitiu a entrada de mais de 700 mil TONELADAS de suprimentos de alimentos este ano em Gaza enquanto eles nos atacavam. O Hamas sequestrou os caminhões de suprimentos e extorquiu seu próprio povo com os suprimentos.
  18. Matança de civis – É justo dizer que, nesta guerra, Israel tem se esforçado mais para proteger os cidadãos não envolvidos do que qualquer outro exército da história. O Hamas e o Hezbollah têm como alvo os civis e usam seus próprios cidadãos como escudos humanos.
  19. Ocupação antiga – Israel conquistou Canaã há mais de 3 mil anos. E Salomão e Davi construíram um império com sua capital em Jerusalém. Isso é comprovado por descobertas arqueológicas e textos bíblicos. O Novo Testamento, de 2 mil anos atrás, registra judeus vivendo em toda a terra, mas nenhum palestino.
  20. Reassentamento moderno – A terra era quase totalmente estéril até o final do século XIX, quando judeus e árabes começaram a repovoar a área. Há 22 nações árabes ao redor de Israel e um total de 49 nações muçulmanas. Até mesmo o Alcorão reconhece a antiga posse israelense (Sura 5).

Em setembro, as FDI (Forças de Defesa Israelenses) entraram no sul do Líbano para eliminar a infraestrutura militar do Hezbollah ao longo de nossa fronteira. A quantidade de armas, tanto em residências quanto em túneis subterrâneos, é enorme. Foram encontrados mapas e instruções para uma invasão e conquista total do norte de Israel e da região da Galileia.

Enquanto eu escrevia este artigo, tivemos de correr para o nosso quarto seguro porque o Irã disparou 181 mísseis contra Israel. Nenhum israelense foi morto. É somente pela graça de Deus que estamos milagrosamente rechaçando todas essas forças que visam à aniquilação de Israel. Por favor, continuem orando.

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