Asher Intrater, parte dois
Durante o período da Páscoa, as tradicionais leituras semanais da Torá são do livro de Levítico. Assim, há uma associação na mente dos judeus religiosos entre os sacrifícios no Templo e o cordeiro Pascal.
O sangue do cordeiro nos umbrais das portas é um símbolo e um sinal (Êxodo 12.13). O cordeiro de Deus é Yeshua (João 1.29, 36); o sangue saiu de seu lado quando ele foi perfurado com a lança (João 19.34); os umbrais de madeira representam a madeira da cruz.
Há poder no sangue do cordeiro. Qual é o segredo de seu poder espiritual?
Apocalipse 1.5: “Àquele que nos ama, e, pelo seu sangue, nos libertou dos nossos pecados.”
Você está lutando contra o pecado? Algum comportamento errado o mantém em cativeiro? O sangue de Yeshua o libertou e o livrou desse cativeiro. Seu sangue é prova de que você é amado. Meditar no sangue de Yeshua quebrará o poder do pecado sobre sua vida.
Apocalipse 5.9: “Com o teu sangue compraste para Deus os que procedem de toda tribo, língua, povo e nação.”
Você sente que ninguém liga para você? Seu valor é determinado por quanto alguém pagaria por você. Yeshua o comprou pelo preço de seu próprio sangue. Esse é o tanto que ele o deseja. Esse é o valor que você tem aos seus olhos. Seu senso de inutilidade desapareceu para sempre.
Apocalipse 7.14: “Lavaram suas vestiduras e as alvejaram no sangue do Cordeiro.”
Você se sente culpado, envergonhado e sujo? O sangue de Yeshua “lava suas vestiduras” e “as alveja”. Somente o sangue de Yeshua pode alcançar sua consciência e libertá-lo da culpa (Hebreus 9.14; 10.22).
Você está ferido na parte mais profunda do seu coração? Nada exterior ou superficial pode chegar lá. O sangue de Yeshua sai da parte mais profunda do coração dele para tocar a mais profunda do seu. Esse poder espiritual cura você em suas áreas mais íntimas.
Homossexualidade em Jerusalém
Cody Archer
Ao longo dos últimos dois anos, cinco judeus religiosos abordaram-me em lugares diferentes na cidade (geralmente em parques familiares), à procura de sexo gay (para ser direto). Eu poderia escrever páginas sobre cada uma dessas abordagens; algumas partes o fariam rir, mas na maioria delas você sentiria desejo de chorar ao ver a profundidade da debilidade e pressão religiosa que pesam sobre esses homens.
Aos olhos de muitos, são vistos como retos e tementes a Deus por causa das roupas que vestem e da seita do judaísmo à qual aderem, mas a Deus eles não enganam. Ele vê sua hipocrisia, dor, solidão, rejeição e confusão. O coração santo e justo de Deus fica enfurecido quando as pessoas buscam a perversão sexual abertamente, e inúmeras crianças são sexualmente abusadas atrás das portas.
Por outro lado, o coração de Deus transborda de amor e compaixão por esses homens. Ele anseia para que se voltem ao seu próprio Messias, Yeshua, que derramou seu sangue para que recebessem perdão, fossem purificados e libertos para viverem vidas verdadeiramente santas.
Turquia, Marmara e Struma
Devido à situação trágica que continua na Síria, na semana passada os governos da Turquia e de Israel resolveram retomar as relações diplomáticas que estão cortadas desde o desastre da flotilha de Gaza em 2010. Israel concordou em emitir um pedido oficial de desculpas pelo incidente.
Para refrescar sua memória, o Mavi Marmara foi enviado junto com outros navios pela “fundação de alívio humanitário” IHH, uma conhecida organização de apoio a terroristas e com conexões com o Hamas, para “quebrar o bloqueio israelense”. A Marinha israelense emitiu uma advertência, exigindo que o Marmara atracasse em Ashdod. Após o Marmara recusar-se a fazê-lo, comandos israelenses abordaram o navio no meio da noite de 31 de maio, 2010.
Ativistas turcos atacaram os soldados israelenses com facas e vigas metálicas. Alegaram que os soldados israelenses abriram fogo primeiro. Nove ativistas foram mortos no incidente, e dez soldados israelenses foram hospitalizados.
O pedido de desculpas provavelmente foi uma medida sábia tomada pelo governo de Israel, já que cooperação com a Turquia nesse próximo ano é estrategicamente indispensável. O comentarista israelense Rivka Lissik afirmou que o pedido de desculpas não seria justificado, se comparado ao envolvimento da Turquia no caso infame do “Struma”.
Em 1941, quando o regime fascista estava no poder na Romênia, milhares de judeus foram massacrados ou forçados a abandonar suas casas. No dia 12 de dezembro, uma barcaça de gado alemã desativada, o Struma, com capacidade para 100 cabeças de gado, partiu para a Palestina com 768 judeus romenos a bordo (393 homens, 272 mulheres e 103 crianças).
No dia 15 de dezembro, chegou a Istambul. Devido a problemas no motor, o navio não pôde prosseguir viagem. O Struma atracou em Istambul, com os passageiros ainda a bordo. Depois de 70 dias, o governo da Turquia mandou arrastar o navio para cinco milhas da costa no Mar Negro, onde foi abandonado encalhado, sem comida, água ou possibilidade de navegar.
No dia 25 de fevereiro, 1942, uma explosão fendeu completamente o navio. Um relato dizia que foi atingido por um torpedo soviético; outro, que colidiu com uma mina no mar aberto. O navio afundou. Todos os passageiros afogaram exceto um, David Stoliar. Agarrando-se a uma viga de madeira durante toda a noite na água gelada, somente ele sobreviveu para contar o que aconteceu em primeira mão.
[Nenhum pedido de desculpas foi emitido pelo governo turco.]
Pedidos de Oração
- Para que haja fruto no ministério de Yanai e Rubin na Holanda
- Em favor do ministério de ensino de Jack Sara na Geórgia esta semana
- Em favor do ministério de ensino de Asher em Nápolis, Itália; e pelo novo livro que está escrevendo sobre autoridade espiritual
- Em favor do ministério de ensino de Ron Cantor em Tiferet Yeshua em Tel Aviv
- Em favor do ministério de ensino de Youval em Ahavat Yeshua em Jerusalém
- Em favor da evangelização de famílias durante a semana da Páscoa