Por: Reuven Doron
“Disse mais o Senhor a Moisés: Fala aos filhos de Israel, dizendo: No mês sétimo, ao primeiro do mês, tereis descanso solene, memorial, com sonidos de trombetas, santa convocação. Nenhuma obra servil fareis, mas trareis oferta queimada ao Senhor” (Lv 23.23-25).
Precisamente doze meses após o novo irrompimento de terror por todo Israel e territórios em redor, que aconteceu em setembro de 2000, nos vemos agora outra vez na Festa das Trombetas, chorando sobre esta última ferida aberta na nação norte-americana. Será que as trombetas soaram outra vez? Qual sua mensagem desta vez? E como podemos nos preparar para o que vem pela frente?
As Escrituras dizem em Romanos 2.9,10 que “tribulação e angústia virão sobre a alma de qualquer homem que faz o mal, ao judeu primeiro e também ao grego; glória, porém, e honra, e paz a todo aquele que pratica o bem, ao judeu primeiro e também ao grego”. O princípio exposto aqui é que os tratamentos de Deus podem começar com o povo judeu, mas certamente alcançarão a todas as demais nações, tanto para o bem, como para o mal. Agora que esta batalha diabólica, com seu ódio puro e terror indiscriminado, está se espalhando em tal magnitude para além das fronteiras geográficas ou limites políticos, o Ocidente “cristão” se torna igualmente alvo para as forças contrárias a Deus como já acontece com a nação de Israel. Tanto um como o outro está sendo conduzido para o mesmo beco sem saída, para fazer-nos reconhecer que é o próprio Deus que chama a todos para uma vida mais elevada de devoção, intercessão, quebrantamento e combate.
De Quem Foi a Culpa?
Deus está julgando os Estados Unidos pelos seus pecados? Não creio que esteja. Nova York é a Babilônia de Apocalipse 18? Não. Creio que os recentes ataques representam um aviso de juízo iminente sobre a Babilônia final, que será a última rebelião global contra Deus, e que estará embriagada com o comércio, cheia de idolatria e imoralidade, e enlevada pelo culto a si mesma.
Ao tentarmos penetrar o véu do mistério da soberania irresistível de Deus, temos de concluir que nosso Pai celestial foi quem permitiu tal acontecimento de horror, e quem concedeu ao adversário a permissão de atacar através de uma porta aberta e desprotegida. O aspecto positivo deste terror é que serviu como alerta e “despertador” para uma igreja sonolenta, e para os Estados Unidos como nação.
Também mostrou o preço que os Estados Unidos terão de pagar para continuar a se posicionar ao lado de Israel politicamente, e o preço que a comunidade de crentes pagará ao se entregar em oração contínua em favor do desmascaramento e colapso do Islã. Tais campanhas políticas e espirituais levarão posteriormente a uma colheita de milhões de almas que sairão daquela escravidão para entrar no reino de Deus.
Procurar um culpado é uma reação natural para aqueles que foram atingidos, porém não foi a comunidade homossexual, nem a lésbica, nem os que praticaram aborto, nem qualquer outro segmento ímpio da sociedade norte-americana que poderá ser identificado como sendo o maior responsável por trazer os juízos de Deus sobre aquele país. Na verdade, se já fosse o momento de Deus começar a julgar as injustiças do homem, então sua ira certamente teria recaído mais severamente sobre outras nações e continentes que estão em trevas muito maiores.
Não, o único direito bíblico que temos de apontar o dedo é para dentro, a fim de nos levar ao arrependimento entre nós mesmos. Quando Jeremias lamentou sobre a destruição de Jerusalém, ele reconheceu honestamente que “não creram os reis da terra, bem como nenhum dos moradores do mundo, que adversário ou inimigo pudesse entrar pelas portas de Jerusalém. Isso foi por causa dos pecados dos seus profetas e das iniqüidades dos seus sacerdotes…” (Lm 4.12,13).
Não precisamos ir mais adiante para buscar o culpado, pois é a própria igreja que carrega a maior responsabilidade de preservar e manter as nações dentro do favor de Deus. É nosso próprio fracasso em ficar na brecha através de oração sincera e perseverante, em dar testemunho poderoso e convincente, e em fazer discípulos da geração X (a geração jovem atual), que abre as portas das nossas sociedades aos assaltos do inimigo. Somos os sacerdotes e profetas atuais, os ministros e intercessores de Deus, e não temos desempenhado nossa tarefa corretamente. Apontar o dedo em qualquer outra direção é fútil e vem do maligno.
E mesmo se Deus estivesse julgando os EUA, como alguns dizem, então o propósito destes juízos não seria a destruição em si, mas a correção e disciplina. Como está escrito: “pois o Senhor corrige ao que ama, e açoita a todo o que recebe por filho” (Hb 12.6). Tenhamos o cuidado de orar intensamente para que esta disciplina produza o fruto desejado de um despertamento nacional.
Islã e Muçulmanos
É preciso fazer uma distinção muito clara entre o Islã e os muçulmanos. O Islã é uma religião falsa, enquanto os muçulmanos são seres humanos perdidos que precisam da salvação. É a natureza fundamental e os ensinamentos do Islã que queremos compreender e expor para o fim de orar segundo o propósito de Deus. O Islã é uma religião pagã que nasceu de revelações místicas e demoníacas a um homem, Maomé, que se tornou seu “profeta” principal. A vida deste homem foi manchada por conduta imoral, engano, traição e violência. Seus ensinamentos muitas vezes são contrários às doutrinas judaicas e cristãs encontradas na Bíblia. Promovem padrões morais e comportamentos que separam a alma humana do Salvador, e seus seguidores têm se posicionado contra Deus vez após vez durante a história (mais recentemente na aliança muçulmana com os nazistas na Segunda Guerra Mundial, e na violenta perseguição a cristãos até hoje).
Um simples estudo das origens islâmicas e da sua história confirmará estas afirmações gerais, e ajudarão a qualquer cristão honesto a adotar uma atitude bíblica e prática diante desta batalha espiritual. Amar aos nossos vizinhos muçulmanos em termos realistas requer uma avaliação honesta da sua religião para estarmos melhor equipados a sentir sua necessidade e testemunhar a eles. Qualquer outra atitude não seria bíblica.
Não existe islamismo moderado, somente muçulmanos moderados. O Alcorão é um livro aberto, suas doutrinas são expostas e podem ser examinadas por qualquer pesquisador honesto, e sua natureza opressiva, agressiva, e racista já se evidenciou claramente vez após vez. Quando a polícia israelense questionou o Mufti (o principal clérigo muçulmano) de Jerusalém, Sheikh Ikrimah Sabri, sobre seu sermão de sexta-feira no Monte do Templo, em que invocou a ajuda de Alá para demolir a América, a Grã-Bretanha e Israel, ele respondeu: “O que eu disse foram simplesmente declarações religiosas extraídas do santo Alcorão… que repetimos em todos nossos cultos”.
Depois que o socialismo global perdeu seu ímpeto, e o “império do mal”, como o ex-presidente Reagan chamava os comunistas, caiu da sua posição de superpotência, o Islã permaneceu como a única força terrena e política que de forma aberta e até desafiante se opõe e resiste ao mover de Deus na terra. Quer decapitando missionários na Arábia Saudita, crucificando cristãos no Egito, escravizando seus filhos no Sudão, combatendo Israel em todas as frentes, infiltrando economias européias, ou bombardeando pontos econômicos americanos, o principado por trás do Islã transborda de ódio contra tudo e todos que apontam ou se inclinam para o Deus vivo. Como simples teste da natureza intolerante desta religião, considere a situação das mulheres e crianças nos países islâmicos, a ausência de um governo sequer eleito democraticamente em todo o mundo muçulmano, e a pobreza dominante, as economias primitivas, e a desordem social que caracterizam seus vastos territórios. Estas coisas são coincidências, ou podem possivelmente ser fruto de uma raiz religiosa impura e contrária a Deus?
Evidentemente, é possível encontrar versículos positivos e dizeres agradáveis no meio do vasto acervo de escritos islâmicos, mas infelizmente, estes não caracterizam suas doutrinas fundamentais. Por exemplo, o “Jihad”, a guerra santa ordenada por Alá contra todos os infiéis, é central ao pensamento islâmico. Também a doutrina “casa de Islã vérsus a casa de guerra”, segundo a qual as duas únicas opções para os homens é pertencer à “casa de Islã”, ou se encontrar na “casa de guerra”, que engloba todos que não são muçulmanos e que consequentemente são considerados inimigos.
Sim, existem muçulmanos moderados, pessoas não fundamentalistas, cuja fé não está firmada em convicções fortes e espirituais, e que são essencialmente tradicionais e culturais. Esta gente, especialmente os que residem no Ocidente, devem ser amados pelos cristãos, amparados e tratados com a graça e a verdade do evangelho, assim como qualquer outra pessoa no planeta.
Quando tratamos do assunto do Islã, e o controle que exerce sobre milhões de almas, junto com suas estratégias militantes, é preciso entender que para verdadeiramente amar os muçulmanos, devemos repudiar o Islã e procurar sua derrocada.
Que tipo de combate deve ser usado contra as nações islâmicas fundamentalistas e militantes? Como disse nosso amigo Lance Wonders recentemente, ao observar que estas sociedades árabes passaram por um processo de demonização pelo espírito islâmico, e agora precisam de um exorcismo coletivo, nossa arma mais poderosa será uma grande dose da verdade de Deus, do seu amor, e da vida poderosa do Espírito Santo.
Oremos e vigiemos sem cessar em favor da queda do Islã e da liberação de multidões de muçulmanos da sua escravidão para poderem contemplar a verdade do evangelho, crer e ser salvos.
A Família da Fé
Enquanto as lideranças políticas e militares procuram respostas adequadas, a igreja também deve estar fazendo o mesmo. Curioso fato é que as torres do World Trade Center eram localizadas na rua chamada “Church St.”, ou Rua da Igreja, em Manhattan. Fomos chamados para ser o sal da terra, e o elemento estabilizador e intercessor nas nossas sociedades. Patriotismo, unidade nacional e determinação são coisas boas, mas precisaremos de muito mais do que isto para prevalecer nesta batalha.
Lembremos que somos cidadãos do Reino que nunca pode ser abalado, o Reino de Deus. A batalha é sobre nossa identidade. Quem sou eu? Quem é você? Sou israelense em primeiro lugar? Você é brasileiro, ou de outra nacionalidade? Ou somos em primeiro lugar filhos e filhas de Deus?
Herdeiros com Jesus o Messias? Intercessores nos lugares celestiais, e epístolas vivas demonstrando que Deus é real diante de um mundo que quer escapar?
Que sejamos encontrados acordados e alertas, queridos amigos, como as cinco virgens de Mateus 25, enquanto esperamos passar a noite escura, recolhemos a colheita, e nos preparamos com expectativa pelo grito: “Eis o noivo! Saí-lhe ao encontro!”
Extraído da carta de oração de 21 de setembro de 2001, de Reuven Doron.
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