Por: Richard Owen Roberts
Em 1 Pedro 4.17, temos uma das afirmações mais sérias do Novo Testamento: “Porque a ocasião de começar o juízo pela casa de Deus é chegada”. Há muita incompreensão sobre este texto, por causa do significado da palavra juízo. Geralmente as pessoas acham que juízo refere-se ao futuro, como aquele do dia final, do grande trono branco (Ap 20.11).
Quando a Bíblia fala a respeito do juízo de Deus, precisamos verificar se está num contexto escatológico ou se é para o momento atual. Nesta passagem, creio que o juízo a que se refere é algo que ocorre no presente.
“A ocasião de começar o juízo…” Isto foi escrito há muito tempo atrás e Pedro estava certo de que aquela era uma ocasião apropriada para o juízo. É ainda mais apropriada agora. Não há como escapar do fato de que a questão do juízo faz parte integral da vida de um verdadeiro discípulo de Jesus. Uma das razões por que precisamos tanto de avivamento hoje é justamente por termos deixado tanto de lado esta questão de juízo e por o considerarmos como algo tão irrelevante para a vida do cristão.
O texto, porém, não só declara que a ocasião de começar o juízo já chegou, mas também identifica onde deve começar. “Porque a ocasião de começar o juízo pela casa de Deus é chegada.” Se você examinar o texto no original, verá que na realidade diz que é hora do juízo começar a partir da casa de Deus. Não é algo que fica limitado dentro da casa de Deus. Começa ali e sai para fora também. Este é um aspecto muito importante da verdade revelada aqui.
Precisamos observar que a palavra usada neste texto é juízo, não castigo. Cristo já levou todo o seu castigo. O mundo aguarda juízo no sentido de penalidade. Aqui é sobre aqueles que crêem e tem o propósito de refinar e purificar. Ao ouvir a palavra numa reunião, ao ser tocado pelo Espírito numa conferência, ou até num momento a sós com Deus, você pode sentir a necessidade de purificar sua vida. Entretanto, aquele toque especial passa e geralmente Deus precisa nos lembrar da decisão que tomamos ou da mudança necessária que vimos naquela experiência. Deus usa seus juízos para nos lembrar e alertar.
Três Esferas de Juízo
Ao falar sobre juízo para tratar com o pecado, precisamos enxergar três esferas distintas de atuação. Em primeiro lugar, o discípulo de Jesus precisa aprender a julgar a si mesmo. Há um enorme acúmulo de iniqüidade dentro da igreja hoje porque a grande maioria dos cristãos se omite neste assunto.
Em segundo lugar, existe a esfera onde a igreja deve julgar. No plano de Deus, cada igreja deve julgar seu próprio povo.
“Ah”, alguém vai dizer, “mas a Bíblia diz que não devemos julgar, a fim de nós mesmos não sermos julgados (Mt 7.1).
Porém, a mesma Bíblia diz que devemos julgar com reta justiça (Jo 7.24). Diz também que seremos julgados de acordo com o mesmo critério com que julgamos aos outros.
A Bíblia não diz que a igreja não deve julgar. Ordena que não se faça julgamentos injustos. Não devemos ser mais severos com os outros do que somos conosco mesmos.
Portanto, a seqüência é esta: é nossa responsabilidade julgar a nós mesmos. Se o indivíduo não julgar a si mesmo, a igreja deve julgá-lo (ver 1 Co 5.9-13; 6.1-8). E, em último caso, se a igreja não o quiser julgar, há ainda a terceira esfera de juízo, que é a esfera de Deus.
Se você é líder ou pastor de outras vidas, sua primeira tarefa é examinar sua própria vida. Tire tempo, deixe Deus colocar sua luz em todas as áreas da sua vida e exercer o juízo do Espírito Santo sobre tudo que ele quiser. À medida que estiver andando na plena luz que Deus lhe deu, é hora de tratar com as pessoas sob seus cuidados de forma graciosa e amorosa, mas também firme e justa. O juízo precisa começar com a família da fé.
O Que Acontece Quando Não Se Julga?
Uma das passagens mais sérias sobre este assunto é bem conhecida, por tratar da celebração da ceia do Senhor. Está em 1 Coríntios 11.27-32: “Por isso, aquele que comer o pão ou beber o cálice do Senhor, indignamente, será réu do corpo e do sangue do Senhor. Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e, assim, coma do pão, e beba do cálice; pois quem come e bebe sem discernir o corpo, come e bebe juízo para si. Eis a razão por que há entre vós muitos fracos e doentes e não poucos que dormem. Porque, se nos julgássemos a nós mesmos, não seríamos julgados. Mas, quando julgados, somos disciplinados pelo Senhor, para não sermos condenados com o mundo.”
De acordo com esta passagem, se alguém persiste em não julgar a si mesmo, há grande chance de ser julgado junto com o mundo. A pessoa contrita e arrependida, que tem a mente substituída (a mente de Cristo), não tem interesse no pecado. Não é que não peca, nem que não falha. Pode ser até que cometa terríveis erros, porém ela possui a mentalidade do Espírito e julga a si mesma com severidade, a fim de não ser julgada com o mundo.
Em 1 Coríntios 5.3-5, ao tratar com imoralidade na igreja, Paulo declara o seguinte julgamento: “Ainda que ausente em pessoa, mas presente em espírito, já sentenciei… que o autor de tal infâmia seja, em nome do Senhor Jesus… entregue a Satanás para a destruição da carne, a fim de que o espírito seja salvo no Dia do Senhor Jesus”.
Sem dúvida alguma, há muitas pessoas na igreja hoje que precisam ser julgadas, para que seus espíritos sejam disciplinados e suas almas salvas.
Em Êxodo 19 temos uma figura muito forte do que estou querendo mostrar. Advertindo Moisés a não deixar o povo tocar no monte Sinai, nem tentar ver o próprio Deus, que estava prestes a se revelar de forma inédita na proclamação dos Dez Mandamentos, o Senhor usou a seguinte expressão: “… para que o Senhor não se lance sobre eles” (v.22). Outra versão diz: “… para que o Senhor não os fira”, e outra ainda: “Se não se purificarem, eu os matarei”. Se eu não quiser julgar a mim mesmo – e a igreja não tiver a coragem de me julgar – posso advertir seriamente: o Senhor de fato há de se lançar sobre nós!
E quando a igreja tem medo de enfrentar certas pessoas? Talvez seja um líder, talvez seja uma pessoa de destaque, talvez todos se intimidem diante dele ou dela! Ninguém está acima da necessidade de ser julgado. Pode ser que surja um problema ou um pecado na vida de alguém, num momento crucial da sua vida, e esta pessoa não enxerga ou não quer tratar com aquele problema. A minha oração é que não falhemos com nossos irmãos, nem falhemos em relação a nós mesmos, no sentido de julgar e abandonar o pecado; pois se falharmos, certamente o Senhor se manifestará em juízo entre nós!
O Senhor já começou a se lançar sobre nós! Para quem tem olhos para ver, estamos vendo a mão de Deus em juízo há alguns anos. Eu não poderia neste espaço começar a falar sobre a retirada da presença manifesta de Deus. Nem daria para mostrar em Jeremias 13, quando o povo de Deus não julgava a si mesmo, nem uns aos outros, como Deus se entristecia e entregava-os a um estado de embriaguez espiritual. Você já se familiarizou com o livro de Jeremias? Já viu como os juízos de Deus são multiformes e podem se manifestar de várias maneiras?
Ouça estas palavras solenes em Hebreus 12.25: “Tende cuidado, não recuseis ao que fala. Pois, se não escaparam aqueles que recusaram ouvir quem, divinamente, os advertia sobre a terra, muito menos nós, os que nos desviamos daquele que dos céus nos adverte.” Estas palavras que vimos em Êxodo (“para que o Senhor não se lance sobre eles”) foram dadas na terra. Devemos tomar cuidado com a advertência da voz de Deus que vem dos céus, pois nosso Deus é um fogo consumidor. Não é de se admirar que o salmista tenha declarado: “Arrepia-se-me a carne com temor de ti, e temo os teus juízos” (Sl 119.120).
Se é com Dificuldade que o Justo é Salvo…
Vejamos novamente o texto em 1 Pedro 4.17,18: “Porque a ocasião de começar o juízo pela casa de Deus é chegada; ora, se primeiro vem por nós, qual será o fim daqueles que não obedecem ao evangelho de Deus? E, se é com dificuldade que o justo é salvo, onde vai comparecer o ímpio, sim, o pecador?”
Não parece implicar que somos salvos por um triz, que por pouco não alcançaríamos a salvação? Isto não seria uma afronta contra a obra de Cristo? Sua expiação mal deu para nos salvar? Não, é claro que não está dizendo isto. A obra de Jesus foi totalmente suficiente. É superabundante na sua eficácia para salvar a qualquer um e a todos. Pedro não está questionando a suficiência da expiação para garantir uma ampla entrada no reino eterno (ver 2 Pe 1.11).
O que está dizendo, então? Nosso problema aqui é compreender a diferença entre ser justificados de uma vez por todas e o processo de ser salvos ou transformados. É com dificuldade que o justo é salvo. Eu já fui justificado, então sou justo aos olhos de Deus. A obra está completa e não há mais nada a fazer. Mas o meu interior e a minha alma estão num processo de salvação (ver 1 Pe 1.9). Não é um processo de esforço humano, mas é um processo. E envolve esta questão, que nem sempre aceitamos ou entendemos, de permitir que nossas vidas naturais sejam julgadas.
Esta questão de juízo não é um assunto superficial ou leviano. É muito sério. Se aqueles que receberam uma nova mentalidade em relação ao pecado muitas vezes não querem julgar a própria vida, o que se dirá daqueles que nem aprenderam a ver o pecado com os olhos de Deus?
E também é uma questão de continuidade. Não é porque nossa vida já foi purificada e a faca de Deus já cortou fora certos pensamentos, atitudes e hábitos impuros, que não precisamos dia a dia, semana após semana, ano após ano, ser examinados e julgados pela luz do Espírito. Temos uma tendência de nos acomodar, de passar a crise e voltar ao “normal”. É difícil julgar a nós mesmos. E é mais difícil ainda julgar aos outros com justiça.
Se a igreja não julga a si mesma, se o juízo não começa na família da fé, Pedro aqui pergunta, que esperança haverá para os ímpios e pecadores? Você percebe como estamos contribuindo à condenação do mundo, quando nos recusamos a julgar a nós mesmos? Quando a igreja se omite em julgar seu próprio povo, torna mais difícil ainda para o mundo e os pecadores aceitarem o juízo de Deus que leva ao arrependimento.
Sete Ilustrações na Bíblia
1) Nadabe e Abiú
Deus tinha visitado seu povo de uma forma profunda e poderosa na consagração de Arão e seus filhos ao ministério sacerdotal (Levítico 8 e 9). Foi uma das raras ocasiões quando Deus confirmou sua aprovação sobrenaturalmente, enviando fogo do céu sobre o sacrifício (Lv 9.23, 24). Mas dois dos filhos de Arão queriam fazer algo espetacular também e levaram incensários e fogo estranho, que o Senhor “não lhes ordenara”, ao Santíssimo Lugar (Lv 10.1).
“Então saiu fogo de diante do Senhor, e os consumiu; e morreram perante o Senhor” (Lv 10.2).
Alguém vai logo perguntar: “Será que eram convertidos?” Como posso saber? Eram filhos de Arão e estavam no ministério sacerdotal. Deus exige que todos, sem exceção, o tratem como santo e que, diante de todo o povo, o honrem.
Alguns apresentam o fogo estranho de piadas e entretenimento do púlpito. Usam assuntos e idéias que pegaram da televisão e, ao invés de chamar as pessoas para se separarem do mundo e oferecer o alimento saudável da Palavra de Deus, as alimentam com o mundo. Fogo estranho.
Há outros exemplos que poderíamos dar, como alguns tipos de música “estranha” que oferecemos no lugar da verdadeira adoração; também como vários tipos de apresentações e shows que copiamos do mundo e que o Senhor “não nos ordenou”. Tomemos cuidado com fogo estranho!
2) Moisés
No final do livro de Deuteronômio (Dt 32.48-52), lemos como o Senhor ordenou que Moisés subisse num monte para avistar a terra prometida e morrer, sem poder entrar junto com o povo. O que ele tinha feito de errado?
Deus lhe havia ordenado que falasse com a rocha diante de um povo que murmurava (Nm 20.8). Porém, Moisés estava agitado. Permitira que as atitudes queixosas e vis do povo afetassem seu espírito. Então agarrou a vara e golpeou a rocha. O juízo de Deus caiu sobre ele.
“Você deveria ter mantido minha santidade diante do povo”, Deus lhe disse (Nm 20.12). “Agora, como não o fez, quero que compreenda que eu mesmo terei de defendê-la. Entretanto, será preciso defendê-la à sua custa!”
Novamente alguém vai perguntar: “Você está sugerindo que Moisés foi para o inferno?” Não, não estou sugerindo que Moisés foi para o inferno! Mas isto não traz alívio para quem tem a mente substituída, a mentalidade da glória de Deus. Se eu roubo a glória de Deus, é pior para mim do que ir para o inferno. O propósito da minha existência é derrotado quando peco e tomo de Deus a sua glória.
Que tenhamos uma consciência renovada da nossa responsabilidade de sustentar a santidade de Deus diante do povo e de levantar a sua glória diante de todos. Que nosso coração esteja firme neste propósito, a fim de que Deus não seja obrigado a sustentá-la à nossa custa. É hora que o juízo comece pela casa de Deus.
3) Sansão
A história de Sansão encontra-se em Juízes 13 a 16. Seu nascimento foi anunciado por anjos. Seus pais foram informados que seria um nazireu desde o ventre materno, que não deveria beber vinho forte, nem comer qualquer coisa imunda e que não passaria navalha na sua cabeça.
Lemos de ocasiões quando o Espírito de Deus vinha sobre ele, porém a parte da sua história que mais lembramos foi quando começou a brincar com Dalila. Dalila o fez dormir sobre seus joelhos. Chamou um homem para raspar as sete tranças do seu cabelo e, então, anunciou-lhe: “Os filisteus vêm sobre ti, Sansão!”
Despertando do sono, levantou-se, achando que poderia se sacudir e sair como das outras vezes. “Ele não sabia ainda que já o Senhor se tinha retirado dele” (Jz 16.20).
Receio-me de que muitos pastores e obreiros estejam exatamente nestas circunstâncias, sem saber que o Espírito do Senhor já os deixou. É hora que o juízo comece pela casa de Deus!
4) Eli e seus filhos
O sacerdote Eli estava idoso e pesado. Engordara-se, comendo as coisas proibidas que seus filhos pegavam, quebrando as leis de Deus. Finalmente chegou o dia em que estava sentado numa cadeira, ao lado do caminho, onde recebeu a notícia de que a arca de Deus fora tomada pelos filisteus. Eli caiu da cadeira para trás, quebrou o pescoço e morreu (1 Sm 4.12-18). Nenhum dos seus descendentes atingiu a velhice, nem ocupou aquele glorioso cargo sacerdotal que Eli exercera. O que aconteceu? Eli não julgou a si mesmo, nem a seus filhos, e Deus foi obrigado a julgá-lo.
5) Davi e Uzá
A história de como Davi trouxe a arca para Jerusalém está registrada em grandes detalhes em 1 Crônicas 13 a 17 e mais resumidamente em 2 Samuel 6. Um moço levantou a mão para firmar a arca quando os bois que puxavam a carroça tropeçaram. Deus feriu o moço e ele morreu. Davi ficou desgostoso e chamou ao lugar Perez-Uzá – que significa “O Senhor irrompeu contra Uzá”.
Por que isto aconteceu? Nem Davi, nem o sacerdote, haviam julgado a si mesmos. Davi queria trazer a arca de volta, mas não foi para as Escrituras descobrir como fazê-lo. Ao invés de carregar a arca nos ombros dos coatitas, fizeram um carro novo e transportaram a arca do mesmo modo como faziam os filisteus.
Davi não manteve a santidade de Deus diante do povo. Deus foi obrigado a defendê-la à custa de Davi. Na verdade, não foi Davi que morreu. Foi Uzá. Esta é uma das coisas surpreendentes sobre Deus. Pode ser que alguém perto de você seja ferido no seu lugar, por causa do seu pecado. Isto porque Deus ainda teria algum propósito para sua vida, como teve no caso de Davi.
6) O rei Uzias
Ele tinha 16 anos quando tornou-se rei de Judá. No princípio, fez tudo certo aos olhos do Senhor. Deus o abençoou, porém está escrito: “Havendo-se já fortificado, exaltou-se o seu coração para a sua própria ruína” (2 Cr 26.16). Ele não quis julgar a si mesmo. Deus teve de julgá-lo. Enquanto estava no Templo, fazendo algo errado, algo que não tinha direito de fazer, recusando correção, a lepra apareceu na sua testa e seu governo como rei foi acabado (2 Cr 26.16-23).
7) Ananias e Safira
Esta história em Atos 5.1-11 mostra como um casal entrou em acordo entre si para enganar a igreja e o Senhor. O juízo de Deus caiu sobre eles.
É tempo que o juízo comece pela casa de Deus e pela família da fé. É com grande dificuldade que o justo será salvo, mas se escolhermos o caminho fácil ao invés do caminho da santidade, o que acontecerá com os pecadores e incontritos? O que acontecerá já está acontecendo! Estão morrendo aos milhões e uma igreja impotente sob o juízo de Deus é incapaz de ajudá-los.
Existe alguma área na sua vida que precisa de juízo? É hora de estarmos a sós com Deus para deixar que ele trate com amor e firmeza onde for necessário. Seu juízo não é para castigar ou condenar. É para purificar nossas vidas e trazer de volta a glória para si mesmo. Não deixemos que o pecado continue roubando a glória de Deus. O Senhor é capaz de nos deixar transformados e irrepreensíveis na sua presença!
Respostas de 7
Muito bom, texto ficou muito esclarecedor!
Que estudo maravilhoso, creio assim também! Que a força do Senhor nos habilite a cumprir toda a sua vontade!!!
Hoje pela manhã Deus me despertou para esse assunto. Foi muito bom encontrar esse estudo que corroborou com aquilo que eu entendi que Deus me dizia. Deus abençoe.
Obrigado por compartilhar uma mensagem tão relevante para os nossos dias.
Eu estava procurando entender melhor a justiça de Deus, analisando o texto de 1 Pe 4.17 e encontrei com esse estudo, foi demais.
Deus abençoe o irmão Richard.
Deus abençoe meu irmão Richard! Há algumas semanas atrás estava no sonho e acordei do sono com essas palavras: “é hora de começar o julgamento pela casa de Deus”, procurei na Bíblia sobre esse texto e dai em diante comecei a meditar e achei esse estudo, nem conhecia o sr. Graças ao pai me ajudou na meditação e tenho compartilhado com a igreja.
Chorei muito ao ler e compreender que precisamos julgar a nós mesmos a cada dia porque isso nos leva a ver que a igreja do Senhor necessita de viver debaixo do juízo de Deus, com certeza não estaríamos doentes espiritualmente como estamos.