F.B. Meyer
“Ó SENHOR, aviva a tua obra …” (Hc 3.2).
Quando ficamos oprimidos pelo estado da igreja e do mundo, como ficou Habacuque, não há outro recurso a não ser voltar-nos para Deus. Por que dizer ao irmão: “O que devemos fazer?” Melhor entrar sem demora na presença do Todo-Poderoso. Todo debate entre homens é desperdício de fôlego se, antes, não houver um encontro com Deus.
Observe também o altruísmo da oração que precede o avivamento. Não devemos orar: “Renova minha obra, minha igreja”. Ultrapassemos os estreitos limites de nossa igreja ou comunidade; oremos pelo avivamento da obra de Deus em todo o mundo.
Não precisamos de um novo Evangelho, mas de um avivamento – um reavivamento do Evangelho antigo e original. Se alguém pregar um evangelho diferente do que os apóstolos pregaram, seja amaldiçoado; estará vendendo farelo em lugar de trigo. Não queremos nada além do Evangelho da Cruz de Jesus Cristo, proclamado dos lábios que receberam um novo batismo de poder celestial.
Que argumento! “Lembra-te da misericórdia” (Hc 3.2). Não podemos apelar ao nosso mérito, mas devemos dar grande ênfase à misericórdia. Senhor, tem piedade da tua igreja – reaviva-a; e, antes que a dispensação se encerre, que ela se apresente para ver uma grande colheita de pessoas redimidas!