Don Finto
Durante minha leitura do livro de Reis, deparei-me com aquela ocasião em que Eliseu e seu servo ficaram presos em Dotã. O rei sírio havia cercado a cidade com um exército de cavalos e carros.
“Ai! Meu senhor! Que faremos?”, o servo exclamou.
“Não temas”, respondeu-lhe o profeta, “porque mais são os que estão conosco do que os que estão com eles.”
Os que estão conosco! Eu me detive ao ler isso.
Eu sabia o que viria a seguir. Eliseu orou, e os olhos do servo foram abertos para que ele visse os montes ao redor cheios de cavalos e carros de fogo.
“Que carros de fogo são esses que estão ao meu redor?”, eu me perguntei. “Quantos anjos?”
“O anjo do SENHOR acampa-se ao redor dos que o temem e os livra”, Davi havia escrito em um de seus salmos (34.7). “O SENHOR está em derredor do seu povo”, os judeus peregrinos proclamavam ao aproximarem-se da cidade de Jerusalém (Sl 125.2). “Não são todos eles (anjos) espíritos ministradores, enviados para serviço a favor dos que hão de herdar a salvação?”, ecoa o autor de Hebreus.
Cercado por anjos – montes cheios de cavalos e carros de fogo – o anjo do Senhor acampado ao meu redor – anjos enviados para servir.
Os que estão conosco são mais do que os que estão com eles! Anime-se!
Situação na Coreia
Mansuk Song
Devido às sanções econômicas da ONU contra seu país, os norte-coreanos estão tentando chamar a atenção dos EUA e da Coreia do Sul através de ameaças militares. A Coreia do Norte está perdendo investimentos da China e outros países, enquanto a Coreia do Sul está recebendo cada vez mais investimentos estrangeiros. Os mercados de ações sul-coreanos estão estáveis, sem nenhuma inquietação. Se a Coreia do Norte fizer qualquer tipo de ataque militar, então haverá uma séria retaliação contra ela.
Vamos orar para que seja derrubado pacificamente esse regime maligno na Coreia do Norte, que continua a perseguir os cristãos e gerar medo e instabilidade ao redor do mundo.
Shavuot
Por favor, agende em seus calendários a noite de oração e jejum na véspera do Pentecostes (Shavuot). Congregações e casas de oração em Israel se unirão a nós num só coração e propósito (Atos 1.14) por 12 horas, das 22h às 10h (horário de Israel), 14-15 de maio. Vamos interceder pelo cumprimento da promessa de um avivamento mundial no fim dos tempos (Atos 2.17). Grupos de oração ao redor do mundo se unirão a nós pela internet e na transmissão ao vivo. Os motivos de louvor e tópicos de oração, bem como as conexões da internet, serão enviados nas próximas semanas. Junte-se a nós nesse evento de “fazer a história futura”.
Vídeo de Ortiz
Jack Teitel, o “Terrorista Judeu” que bombardeou a casa da família judaico-messiânica Ortiz em 2008, ferindo seriamente o filho Amiel, foi condenado na semana passada à sentença de prisão perpétua (duração de duas vidas). Aqui está um vídeo de Maoz, com destaque do pai, David Ortiz:
http://maozblog.com/israel/justice-for-ami-ortiz/#.UWa8s6JmiSp
Auschwitz 2013
Bella Davidov
Eu acabei de retornar da minha primeira viagem à Polônia onde visitei Auschwitz-Birkenau. Nasci num campo de refugiados na Alemanha, em 1947. Meus pais eram ambos sobreviventes do Holocausto que perderam a maior parte de seus familiares e posses. Apenas um dos irmãos do meu pai sobreviveu, por ter emigrado para Israel na década de 30.
Tanto meu pai quanto minha mãe eram poloneses. Minha mãe nasceu e cresceu no setor judeu de Varsóvia. Quando os alemães invadiram a Polônia, eles a transformaram num gueto. Ela conseguiu escapar e chegar à Rússia. Mudando de um local a outro e vencendo todos os obstáculos – frio terrível, fome, falta de abrigo ou roupas apropriadas, ela sobreviveu. Depois da guerra, ela voltou à Varsóvia, apenas para encontrá-la totalmente destruída, até mesmo a rua onde ela cresceu. Revirando os entulhos à procura de algum de seus pertences, não encontrou nada. Nenhum de seus familiares havia sobrevivido. Ela morreu em 1998 com 85 anos.
Eu tinha um ano de idade quando Israel foi declarado uma nação em 1948, e imigramos para Israel. Portanto, cresci junto com a nação judaica. Ouvi a respeito dos eventos do Holocausto minha vida toda, mas foi somente quando passei a crer em Yeshua e cresci na fé que tive o desejo de entender esse desastre inacreditável que acometeu meu povo. Agora era hora de descobrir minhas raízes; minha filha Liat foi nessa jornada comigo.
O dia de primavera estava excepcionalmente frio quando chegamos a Auschwitz. Andando na neve, ouvi o guia polonês explicar que os “detentos” (que eram principalmente judeus) eram transportados por trem a esse lugar. Assim que chegavam, eram separados por sexo, entregavam seus pertences e tiravam suas roupas antes de entrarem nas câmaras de gás. Tremi enquanto estava lá ouvindo, mas não apenas por causa do frio. Estar naquele campo da morte e ver o enorme tamanho do lugar me fez pensar: “É incrível a que ponto os nazistas chegaram a fim de matar os judeus… Quantos prédios foram construídos para abrigá-los! Que investimento!”
Muitas pessoas de todo o mundo vêm visitar Auschwitz hoje. Ouvimos o número de “seis milhões” de judeus que morreram; no entanto é difícil compreender o significado de um número tão grande de pessoas. Porém, ver as gigantescas pilhas de cabelo, sapatos, escovas de dente e óculos nos deu uma pequena ideia de quantos morreram. Quando vi as pilhas de óculos, ocorreu-me que eles não eram apenas óculos, mas cada um representava um judeu que foi morto.
Clamei e orei a Deus para que tudo isso não fosse em vão. Das cinzas do Holocausto, ele trouxe seu povo de volta à Terra. Agora ele está nos trazendo de volta a ele mesmo. Eu me uno a Paulo em sua oração: “… a boa vontade do meu coração e a minha súplica a Deus a favor deles são para que sejam salvos” (Rm 10.1).