Dando continuidade ao nosso assunto da semana passada, vamos ver novamente Mateus 5.6,8: Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos; Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus; Fome e sede de justiça e limpo ou puro de coração. Se você está nestas condições, é bem-aventurado. Estamos nos aproximando da volta de Cristo e a Bíblia diz que o juízo começa na casa de Deus. Antes de derramar juízo sobre o mundo, ele vai nos julgar. O agente dele para fazer isso é o Espírito Santo. João Batista dizia que ele batizava em água, mas que Jesus batizaria no Espírito Santo e em fogo. Quem faz a obra em nós de produzir esta fome e sede de justiça e para tornar o coração puro é o Espírito Santo. Nós não podemos fazer isso. Mas Ele está presente em nós e entre nós e apenas precisamos cooperar com Ele para que esse processo aconteça.
O livro “A Patrola de Deus” fala desse processo. Você ora para ser uma pessoa espiritual e Deus envia as ferramentas para que isso aconteça. Tenho falado em muitos lugares sobre o livreto “Abaixo da linha de fundo” de Bob Mumford, o mesmo autor da Patrola de Deus. A capa mostra um iceberg. Em cima da água há pouco gelo, mas embaixo da água tem uma imensa massa de gelo, como a que afundou o Titanic. Ele fala nesta mensagem de pessoas que caminharam com Deus por muitos anos, pregaram, fizeram muitas coisas boas e, de repente, se desviaram, entraram em heresia, pecado, orgulho, estilo de vida errada, tudo ao contrário do que pregaram. Como pode acontecer isso? Isso nos causa medo, mas é um medo bom, pois nos ajuda a evitar o mal. Mas por que acontece isso? Por que a flecha que ia retinho desvia do alvo no último momento? Então ele explica que este desvio não acontece de uma hora para outra. A causa era algo de errado abaixo da linha de fundo. Havia motivação errada no coração o tempo todo, ainda que não aparente. Em outras palavras, o coração não era puro. Nosso coração também não é puro, mas temos consciência de que o Espírito Santo está presente para agir em nossos corações para torná-lo puro. Basicamente a mensagem do livrete é sobre o sermão do monte, Mateus 5-7.
O autor diz que há três áreas em nossas vidas. A primeira é a externa, que todos veem, e que consiste de ações, o que fazemos e falamos. Os 10 mandamentos, com exceção do último (não cobiçar), tratam desta área. Então, olhando somente por fora, pode parecer que está tudo bem, que não temos grandes problemas – apenas um gelinho por cima da água! Mas o problema não é o gelinho, o que aparece. O problema é o gelão que está debaixo da superfície, que não aparece. Jesus disse que não veio revogar a Lei, ou seja, estes mandamentos que tratam da parte externa continuam valendo, não adulterar, não roubar, não matar, honrar pai e mãe, etc. Mas o que Ele disse é que mesmo fazendo tudo certo na aparência, tem problema por dentro e Ele está interessado nisso. A segunda parte é a interna que consiste em pensamentos, emoções, sentimentos. Posso aguentar por um tempo uma raiva, mas o momento chegará quando vou explodir, e palavras e ações ruins acabarão acontecendo. Todas as ações são precedidas por pensamentos e sentimentos. Podemos agir corretamente na aparência, e ao mesmo tempo estar odiando ou pensando mal de alguém. Mas Jesus vai adiante, mais fundo, abaixo da linha de fundo, na terceira parte do homem, no lugar mais profundo do seu ser. Ele fala sobre orar em secreto, sobre dar coisas em secreto. Ele se refere ao coração do homem, à sua motivação e às suas atitudes. Isso está lá no fundo. Essa é a causa de pessoas andarem corretamente por anos e depois se desviarem. E é aí que Deus quer mexer. Tem muita gente na Bíblia que tinha uma vida aparentemente correta mas foi rejeitada. E tem gente que fez muita coisa errada, mas se arrependeu profundamente e acabou sendo amiga de Deus. Para Deus não interessa só o exterior e o interior, Ele quer aquilo que está abaixo da linha de fundo. Quantos já não tiveram o desprazer de receber uma visita que pareceu no primeiro momento que era por saudade, por valorizá-los, e depois perceberam que havia um interesse secreto por trás? A pessoa tinha uma agenda secreta, um propósito escondido – na verdade não sentia saudade alguma, apenas queria resolver um problema pessoal. O erro está em fazer parecer uma coisa que não é. Às vezes um filho abraça o pai e diz: “Eu te amo”, para logo depois pedir alguma coisa. Quando é criancinha, tudo bem, a gente até ri, mas quando o filho cresce você espera um amor mais puro, mais desinteressado. E é isso que Deus procura no homem. Temos o exemplo do rei Davi que agradou muito a Deus quando decidiu construir uma casa para Deus sem nenhum outro interesse. Isso chamou a atenção de Deus, por ser uma atitude tão rara!
Na semana passada, falamos sobre dois princípios. O primeiro é saber que não somos nada, não sabemos nada, não podemos nada. E que se até a própria vida não nos pertence, muito menos o que fazemos com ela. Não escolhemos a família, os dons e talentos, a aparência, o lugar onde nascemos, nada, tudo vem de Deus, tudo é de graça, tudo é motivo de agradecer a Deus. Isso é uma revelação e leva a um processo diário de esvaziar-se do “si”, pegar sempre o elevador para baixo. O outro princípio é que essa revelação não nos deve levar à apatia ou acomodação. Apesar de não sermos nada, Deus nos chamou para ficarmos inconformados com as coisas que estão fora da vontade Dele. Ele quer que levemos estas coisas nos ombros e no coração e que as apresentemos a Ele em oração de tal maneira que Ele se lembre delas e aja. É o sentimento que lemos na Bíblia que Abraão manifestou na sua intercessão por Sodoma. Ele estava consciente de que era nada, mas, mesmo assim, muito respeitosamente clamou a Deus por aquelas vidas. Da mesma maneira, nós não podemos nos conformar em que pessoas não sejam salvas. É aquela situação do marido que está junto com a esposa na hora do parto. Ele não pode fazer nada para ajudar, mas está ali, sofrendo pela situação. Como Paulo levando o fardo pela nação de Israel. Nós nada podemos, mas Deus nos escolheu para manifestar o Seu amor pelas pessoas.
Como podemos entrar na prática deste descanso com inconformismo? Esvaziar-se inclui total desconfiança em si mesmo e total confiança em Deus. Não confie em você mesmo. “Maldito o homem que confia no homem…” “Enganoso é o coração do homem acima de todas as coisas.” Eu nem sei se eu ajo certo por amor a Deus ou para impressionar os outros. Não só não sei, como não tenho condições de me purificar por minhas próprias forças ou conhecimento. É Deus quem sonda o coração. A cada manhã temos que renovar esta “desconfiança “ em nós mesmos e confiança em Deus. Ele me deu um novo coração e plantou uma semente neste coração. Eu não confio em mim, mas no que Ele está fazendo em mim. Eu não presto, mas o Senhor começou um boa obra em mim. Esvaziar-se, despojar-se, é tirar a confiança em nós mesmos. “Isso eu consigo… esse pecado já venci…” Se você pensa que foi você quem venceu, vai tornar a cair, mas se sabe que foi Jesus que venceu, então ficará firme.
Como confiar em Deus?
1. Confie no amor do Pai por você. Ele te ama porque é amor, não porque você fez ou deixou de fazer alguma coisa. Sua identidade não depende do que você faz ou deixou de fazer. Você é amado de Deus. O amor de Deus é insondável. É uma afronta a Deus, duvidar do amor dele por você.
2. Confie em Jesus, o filho de Deus. Sua obra foi perfeita. Ele não te salvou pela metade. Ele não perdoou pela metade. Ele perdoou completamente. Nossa vida é santa nele e ele nos deu tudo o que pertence à vida e à santidade. Ele não só perdoa como também nos santifica. Isso é um tanto teológico, mas é poderoso para afetar nossas vidas, nossas motivações. Tem gente cuja motivação para fazer as coisas é tão somente para ser aceito pelos outros e por Deus. Tudo o que faz é para os outros gostarem dele e também para Deus gostar dele. Luta para que Deus o aceite, goste dele, mas nunca está satisfeito, sempre ansioso, sem paz, porque não conhece o amor de Deus. O amor de Deus dá descanso, você pode descansar no Seu amor, pode suspirar aliviado porque apesar de tudo o que faz de errado Ele lhe ama. A paz de Deus excede todo entendimento. Como posso ter paz se sou tão ruim assim? Porque Deus me ama. Pode errar mil vezes. Cai, levanta e Deus te ama. A obra de Jesus é perfeita, não resta dúvida. Ela foi consumada na cruz.
3. Confie no Espírito Santo que está presente hoje. Não confie na sua mente, no seu passado, na sua capacidade. Confie no Espírito Santo. Duas coisas muito importantes sobre o Espírito Santo: direção suave. Ele nunca grita. Nunca interrompe. É bem discreto. Não fala as coisas de forma imperativa. Ele provoca compaixão em nós para levar-nos a agir. Ele fala manso: “Você não acha que deveria cumprimentar o vizinho que nunca cumprimentou?” Ele não é tirano, é gentil, como pomba. Por isso precisamos dar espaço para Deus, para podermos ouvi-lo, deixá-lo sussurrar no ouvido. “Eu acho melhor você fazer isso ou aquilo… Olha que coisa vergonhosa o jeito com que você respondeu.” Confiar em Deus é prestar atenção à voz do Espírito Santo. Ele não falou para jogar fora o jugo porque é pesado e ficar sem qualquer jugo, mas para pegar o jugo Dele. Com o jugo de Jesus, você é liberto do domínio das suas emoções, das suas vontades e desejos. Você agora tem paz, não porque ninguém mais manda em você, mas porque UM só manda em você: Jesus. Não precisamos mais “esquentar” com nada, ficamos livres de todas as coisas, porque a única coisa que interessa é fazer a vontade dele. Não precisamos mais nos preocupar com um monte de coisas, apenas com a voz Dele, que é mansa e suave. Mas o Espírito Santo também nos dá poder. A Bíblia diz que o mesmo Espírito que levantou Jesus habita em nós. Há várias passagens na Bíblia sobre esse agir do Espírito em nós com poder. Paulo fala que a graça de Deus agiu poderosamente na vida dele e que pode fazer infinitamente mais do que pedimos ou pensamos segundo o Seu poder que opera em nós. Sansão era forte pela ação do Espírito Santo. O mesmo Espírito está em nós. Há momentos que precisamos do poder de Deus para falar forte, eloquente. O Espírito Santo tem poder para nos capacitar a fazer o que fala de forma tão mansa. Fala manso, mas age com poder. Não sou nada e não posso nada, mas tenho o poder de Deus que pode fazer milagres e muitas outras coisas através de minha vida. Se você está inconformado, com fome e sede, Ele pode te usar para fazer a obra dele na terra.
Três níveis de vida. O primeiro é carnal, normal, natural. Viver na carne, fazer o que der na telha. Isso é totalmente contrário à lei de Deus. É o nível natural. Há pessoas que naturalmente fazem coisas que outras não fazem e daí criticam as que não fazem. O quieto critica o barulhento e vice-versa. Mas tudo isso no nível natural. Tem gente que é por natureza boazinha e educada, outros não têm papas na língua, mas Deus fez ambos. Os dois, na carne, não servem para nada, nem o quieto, nem o barulhento. O segundo nível é quando a pessoa não quer agir no natural, mas quer fazer a vontade de Deus e luta por isso, quer ser espiritual, agradar a Deus, e se esforça para isso. Mas acaba também criticando os outros porque não fazem o que ela faz. Mas fazer coisas para agradar a Deus é o que a Bíblia chama de suor e não agrada a Deus. É melhor do que o primeiro, mas a pessoa nunca está em paz. Tem pais evangélicos que não só ficam neuróticos como neurotizam os filhos. “Tem que fazer isso, tem que fazer aquilo…” É terrível! Mas tem um terceiro nível que é entrar no descanso de Deus. É falar: “Eu não sou nada, eu não posso nada, mas estou em Cristo e Cristo faz através de mim…posso ser amoroso, trabalhador, mas nunca estou agitado, suando, estou totalmente em paz, porque quem faz a obra é Deus. Não estou tentando agradar a Deus porque não consigo agradar a Deus por mim mesmo. Mesmo assim, posso agradar a Deus porque Jesus em mim agrada a Ele. Vivo nesse descanso. Não faço as coisas da minha cabeça, mas porque o Espírito Santo sussurrou e me deu direção. Ele é quem faz. Ele é quem receberá a glória. Então não fico cansado porque é ele quem faz e não eu.” Há um descanso para o povo de Deus, um alívio. Eu não preciso fabricar nada, provar nada. Eu não presto, por isso o que faço por mim mesmo não tem valor. Mas ele me criou para boas obras e me dá desejos de fazê-las. A ele toda a honra e toda a glória. Isso é descanso. Não é viver a vida natural, nem a vida religiosa. Isso é não suar. É viver a vida de Cristo em nós. Esse é o destino de Deus para nós.
Quatro atitudes em relação a ser usado por Deus. Através de várias figuras, visões, estou tentando fazer com que estas coisas se tornem mais práticas para nós. É possível viver essa vida. Deus quer usar cada um dos irmãos que está aqui. Todos são chamados para serem úteis. Nem todos vão agir em reuniões grandes, mas vão agir em pequenas reuniões, nas ruas, nas casas. Todos são chamados para serem oráculos, porta-vozes de Deus, para a glória de Deus. Quero falar então sobre quatro níveis em relação a ser usado por Deus.
1. Vergonha e medo de ser usado. Eu não… deixa os outros. E se eu errar? Isso não é humildade, é medo de ser envergonhado. É ocultar a motivação errada. Às vezes as pessoas recebem uma profecia, mas não a entregam por medo de errar. E se não for de Deus? Toda profecia é parcial. Você nunca vai profetizar se não começar. Muitos nunca fazem nada porque tudo o que Deus diz para fazer exige que se saia da zona de conforto. Não é o normal ou natural. Por isso precisa cooperar, se lançar, deixar Deus dirigir.
2. Começando a agir. E Deus começa a abençoar e as pessoas começam a falar. “Puxa, você viu o que fulano fez?.” Daí entra o outro problema: gostar de se mostrar e corre o risco de “se achar” ou achar que é alguma coisa porque Deus está nos usando. Motivação errada também. É como uma corrida de obstáculos: o primeiro é vergonha e o segundo é vontade de se mostrar, de se exaltar. Falta a pureza de coração. Tem que orar.
3. Olhar para trás para aquilo que fez e ficar com vergonha e nojo. Toda vez que prego e depois ouço, tem alguma coisa de que me envergonho. Por que fui falar aquilo? É auto-rejeição.
4. Ministrar sem vergonha, sem querer se mostrar e sem auto-rejeição. Precisamos chegar no nível onde não estamos mais interessados em nossa imagem – boa ou má. Ministramos segundo a fé que Deus nos repartiu. Não queremos nos mostrar, não temos vergonha de nós mesmos, porque na verdade quem faz tudo em nós e através de nós é Deus. Quem deve receber toda a glória é Ele. Não podemos nos rejeitar porque Deus nos fez assim e nos usa deste jeito mesmo. Falar mal de si mesmo é falsa humildade. Se fizemos algo bom, foi Deus que fez, se foi ruim foi nós – temos que nos esvaziar, jogar tudo fora e nem querer saber. A Deus toda a glória. Assim como devemos aceitar os outros em Deus, devemos aceitar a nós mesmos em Deus. Podemos até ser elogiados, porque vamos pegar os elogios e repassar para Deus. Não é errado elogiar ou ser elogiado. O errado é reter a glória para nós, porque não veio de nós, veio de Deus e toda a glória é Dele. Quando adotamos essa atitude, nos libertamos das motivações erradas, ficamos livres para entrar na graça de Deus. Deus está abrindo para nós a porta desse lugar de descanso. Existe um descanso para o povo de Deus. Existe um povo de Deus que ama uns aos outros, que não tem vergonha de agir, que faz muita coisa, mas tem humildade e dá toda a glória a Deus. Deus vai levantar um povo na face da terra que confia no amor e na graça dele, que ouve a Sua voz e que anda em sua presença. Fomos chamados para experimentar isso.
Nós estamos nessa viagem para ter um coração puro e ainda não conhecemos a motivação do nosso coração. Um coração puro só quer uma coisa, fazer a vontade de Deus. Se você quer só uma coisa e não muitas coisas, a paz desce na hora. Por exemplo, ficar sem os bens. Tudo bem, pode tirar, o Senhor deu, o Senhor tirou, bendito seja o nome do Senhor. Jogar seu nome na lama. Pode colocar, não vivo para meu nome, vivo para a glória de Deus. Se você tem tudo, mas não quer nada, e só quer agradar a Deus, você está em paz e ninguém pode fazer nada para você. Você fica inatingível. Coração puro é querer só a vontade de Deus. Mesmo a morte não irá incomodar porque tudo o que tenho é de Deus e se ele quiser tirar ele tira, inclusive a vida. Este é o caminho do coração puro, da perfeita paz. E nesse caminho para o coração puro tem três coisas:
1. A semente. Ninguém vai ter o coração puro se não tiver a semente. Se Deus colocou em seu espírito, pode crer que dentro de você tem uma semente muito pura que quer agradar a Deus. Apesar de todas estas coisas, vergonha, orgulho, etc, mas estas coisas não são “nós”, nós somos a semente que Deus plantou. Nós não somos estas coisas. Elas estão em nós, mas não são nossas. Assim como as doenças não são nossas, também o orgulho e estas outras coisas não são. Solta estas coisas, livre-se delas. Uma dica para ajudar a receber correção é sempre que alguém lhe apontar algum erro, você considerar que aquilo não é seu, é um parasita que veio do inferno, mas não faz parte de você. Eu sou de Jesus, estou em Cristo e pode me repreender à vontade, pois você não está me repreendendo mas repreendendo ao mal que está em mim. Fazendo isso é um favor. Mas eu não sou isso, eu sou nova criatura em Cristo Jesus. Creia na semente que Deus colocou em você.
2. Perseverança. A Bíblia diz que quem perseverar até o fim será salvo. Não desistir. Não basta ser bastante fiel, tem que ser fiel até o fim. O frango que está na assadeira não pode fazer nada para ser assado a não ser ficar ali, perseverar. Se você quer um coração puro, fique na fornalha. Fique debaixo do tratamento de Deus. Aceite a patrola de Deus. Permita Deus trabalhar na sua vida. Sorria no meio da tribulação, mas persevere. Nesse caminho da perseverança temos que ir largando muitas bagagens que só atrapalham. É um funil pelo qual muitas coisas não irão passar. Quem persevera em caminhar com Deus irá ter o coração puro porque a perseverança exige que se jogue coisas fora.
3. Aceite correção dos outros e de Deus. Você orou, pediu, então ouça o que outros falam para você. Se quiser ter o coração puro, permita que as pessoas lhe corrijam, dê liberdade a elas, pense sobre o que elas falam (esposa, sogra, filhos, patrão, etc).