27 de dezembro de 2024

Ler é sagrado!

Purim e a batalha espiritual sobre o Irã

Yoni Koski

Este ano, o Purim será comemorado nos dias 9 e 10 de março.

É tempo de orar pelo Irã! Existe uma intensa batalha espiritual sobre a nação, que afeta Israel, os cristãos, a região e o mundo inteiro. Portanto, é a sua batalha também.

O Irã/Pérsia tem um papel duplo no Purim, a festa da rainha Ester (Et 9). O oficial persa Hamã era o arqui-inimigo dos judeus e procurava exterminá-los. Ao mesmo tempo que o rei Xerxes condenou, ele salvou o povo judeu através de suas ações. E esta dicotomia continua até hoje.

O Hezbollah, protegido do Irã, recentemente desvendou uma estátua de Qasem Soleimani, o brutal comandante iraniano assassinado em um recente ataque com mísseis dos EUA. A estátua fica no sul do Líbano de frente para Israel, deliberadamente simbolizando a intenção declarada do Irã de “varrer Israel do mapa” para “libertar a Palestina”.

Os xiitas iranianos não são apenas contra Israel, mas também contra os cristãos. Estão em nono lugar no mundo como os mais intensos perseguidores da igreja, de acordo com a lista de observação mundial divulgada pelo Portas Abertas: “Todos os que são da etnia persa são vistos como muçulmanos. Um persa que deixa o Islã pode enfrentar a pena de morte ou prisão por ‘crimes contra a segurança nacional’”.

O Irã também ameaça o mundo através de tentativas manifestas de desenvolver armas nucleares. O controverso acordo nuclear com o Irã, de 2015, procurava controlar o programa nuclear deles e limitá-lo a fins civis, em troca do levantamento das sanções econômicas. Porém, em 2018, o governo de Trump desistiu do acordo, ao alegar a quebra de seus termos pelo Irã.

Daniel, durante o reinado de Ciro, rei da Pérsia (hoje o Irã), depois de um jejum de três semanas, enfrentou pessoalmente a intensa batalha associada à Pérsia (observe que Miguel é o arcanjo de Israel, de acordo com Dn 12.1):

“Mas o príncipe do reino da Pérsia me resistiu durante vinte e um dias. Então Miguel, um dos príncipes supremos, veio em minha ajuda, pois eu fui impedido de continuar ali com os reis da Pérsia” (Dn 10.13).

O Elão mencionado pela Bíblia se localizava no sudoeste do atual Irã. Elão foi o primeiro filho de Sem, filho de Noé, tornando os elamitas um povo semita e herdeiros da bênção (Gn 9.26-27). Em Jeremias 49.35-39, encontramos uma profecia chave a respeito de Elão, proferida durante o reinado do maligno Zedequias, o último rei de Judá, antes da conquista da Babilônia.

A profecia claramente teve um cumprimento histórico, mas ainda hoje parece ter “ecos” de relevância no Oriente Médio.

Os babilônios despedaçaram o povo de Elão/Pérsia. O rei Ciro (600-530 a.C.), fundador do Império Aquemênida Persa, mais tarde conquistou o império babilônico e provavelmente os persas que haviam sido dispersos por Nabucodonosor (“pelos quatro cantos dos céus”) retornaram naquele momento. Ciro emitiu “a proclamação da restauração” (2 Cr 36.22-23), permitindo que os judeus exilados retornassem à sua terra e reconstruíssem a cidade de Jerusalém. De acordo com Isaías 45.1, Deus o ungiu para esta tarefa, o único não-judeu bíblico a ser chamado de “messias” ou “ungido”. Dessa maneira, Deus começou a “estabelecer seu trono em Elão”, tornando-o instrumento na restauração de Jerusalém.

Ciro veio da província de Fars, que fica atualmente no Irã, quase na localização exata do antigo povo Elão, e começou sua conquista a partir dali. O próprio Império Persa chegou ao fim, selvagemente saqueado e “destruído” em 334 a.C., pelas mãos de Alexandre, o Grande, também cumprindo as profecias de Daniel (Dn 2).

A restauração que Jeremias profetizou foi realizada com maior intensidade através do avivamento que ocorreu em Jerusalém. Em Atos 2.9, lemos que os “elamitas” estavam entre os que responderam à pregação de Pedro, certamente retornando para casa com a mensagem do evangelho.

A destruição e a restauração do Irã que Deus efetuou naquela época continuam ainda hoje. Os iranianos que fugiram do regime atual podem ser encontrados novamente nos “quatro cantos dos céus”. Muitos refugiados iranianos acreditam em Yeshua e amam instintivamente Israel. No próprio Irã, a igreja tem de longe o crescimento (evangélico) mais rápido do mundo, de acordo com uma pesquisa da respeitável Operação Mundo, com uma taxa de 19,6% ao ano em 2020.

O Irã é chamado para a liderança regional, como foi na época de Xerxes, Ciro e também Quedorlaomer, rei de Elão (Gn 14.1 e 14.4). Essa liderança pode ser para o mal ou para o avivamento. Vamos nos juntar a Daniel na batalha espiritual pelo Irã, pedindo ao Senhor para expulsar o mal e “estabelecer seu trono em Elão”, para guardar seus filhos, proteger Israel e trazer a paz mundial.

A Pedra Rejeitada

Asher Intrater fala como Yeshua foi rejeitado por líderes religiosos em sua época, e como isso foi um dos cumprimentos da profecia sobre ele ser o Messias.

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